Negociações nucleares são ‘injustificáveis’ após ataques de Israel, afirma Irã; veja as atualizações do conflito que entra no seu terceiro dia
Escalada das tensões levou ao cancelamento das negociações sobre o programa nuclear iraniano, que poderiam oferecer uma solução para a crise

O conflito entre Israel e Irã entra no seu terceiro dia neste domingo (15), com novos ataques aéreos, aumento da pressão de líderes internacionais e o cancelamento das negociações sobre o programa nuclear iraniano, que poderiam oferecer uma saída para a crise.
De acordo com a CNBC, a força aérea de Israel bombardeou o território iraniano neste domingo, enquanto o país se preparava para um possível conflito prolongado após o ataque surpresa às instalações nucleares e militares iranianas na última quinta-feira (12).
A pressão internacional cresce, com presidente dos EUA, Donald Trump, oferecendo apoio total a Israel, enquanto o Irã condiciona o fim de seus ataques à cessação dos bombardeios israelenses.
A escalada das tensões levou ao cancelamento das negociações sobre o programa nuclear iraniano, que poderiam oferecer uma solução para a crise, segundo a CNBC.
Troca de ataques aéreos entra no seu terceiro dia
Novas explosões foram ouvidas em Teerã e em outras regiões do Irã neste domingo, com ataques israelenses atingindo alvos estratégicos, incluindo o Ministério da Defesa do país, defesas aéreas e instalações associadas ao programa nuclear do país, segundo informações da CNN Internacional.
No mesmo dia, o embaixador do Irã na ONU revelou que os ataques israelenses causaram 78 mortes e mais de 320 feridos.
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Em resposta, os ataques iranianos em Israel durante a noite e manhã de domingo resultaram em pelo menos 10 mortos, elevando o total de vítimas israelenses para 13.
Segundo informações da CNN Internacional, o exército israelense estava realizando um briefing enquanto surgiam os relatórios, com um porta-voz dizendo que novos ataques estavam em andamento.
"Não paramos de atacar nem por um momento. Neste momento, continuamos a atacar dezenas de outros alvos em Teerã", disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Effie Defrin.
A nova rodada de ataques ao Irã atingiu "sites de pesquisa e desenvolvimento usados para a produção de matérias-primas e laboratórios para o desenvolvimento de armas nucleares", afirmou Defrin em uma coletiva de imprensa no domingo.
No total, Israel atingiu 250 alvos no Irã, de acordo com a CNN.
Irã mira locais "econômicos" de Israel
Abbas Araghchi, ministro das Relações Exteriores do Irã, afirmou que Israel havia atingido uma refinaria de petróleo perto de Teerã e outra na província de Bushehr, no Golfo Pérsico, durante transmissão na mídia iraniana.
Ele também afirmou que o Irã havia atacado locais "econômicos" em Israel, embora sem entrar em detalhes.
Desde o primeiro ataque aéreo na noite de quinta-feira, a preocupação com os riscos de um conflito na região fez o preço do petróleo disparar no mercado.
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Em reação ao ataque, o petróleo Brent, referência internacional, disparou 7,02% na sexta-feira, chegando a US$ 74,23 o barril. O petróleo WTI, referência nos Estados Unidos, seguiu a tendência, avançando 7,26%, cotado a US$ 72,98.
A disparada reflete o temor generalizado de interrupções no fornecimento global de energia e a possibilidade de um conflito regional se transformar em uma guerra de proporções mais amplas.
Cabe lembrar que o Irã é um dos maiores produtores de petróleo do mundo e controla o estreito de Ormuz, por onde passa cerca de 25% de toda a produção global da commodity. Um conflito na região poderia afetar o fornecimento para outros países.
Araghchi disse no sábado que as negociações nucleares eram "injustificáveis" após os ataques israelenses, que ele afirmou serem "resultado do apoio direto de Washington".
Em uma postagem em sua conta no Truth Social, Trump reiterou que os EUA não estavam envolvidos nos ataques ao Irã e alertou que qualquer retaliação dirigida a eles traria uma resposta americana "em níveis nunca vistos antes".
O chanceler iraniano concluiu dizendo que o Irã está preparado para aceitar qualquer acordo nuclear, mas não um que vise negar ao Irã seus "direitos nucleares".
*Com informações da CNN Internacional e CNBC
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