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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

TRUMP CURTIU?

Fed caminha na direção de juros menores, mas ata mostra racha sobre o número de cortes em 2025

Mercado segue apostando majoritariamente no afrouxamento monetário a partir de setembro, embora a reunião do fim deste mês não esteja completamente descartada

Imagem criada por inteligência artificial mostra Donald Trump encarando o presidente do BC dos EUA, Jerome Powell. Ao fundo, a bandeira dos EUA desfocada.
Imagem criada por inteligência artificial de Donald Trump e Jerome Powell. - Imagem: Aurora / Grok

A quarta-feira (9) começou com o presidente norte-americano, Donald Trump, criticando — de novo — o Federal Reserve (Fed) por não cortar os juros nos EUA. O dia, no entanto, deve terminar com um aceno do banco central na direção do afrouxamento monetário ainda neste ano. 

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A ata da reunião de junho divulgada hoje mostrou que a maioria dos membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) prevê cortes de juros ainda em 2025. Atualmente, a taxa está na faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano. O problema é que as autoridades divergiram sobre a disposição para esses cortes. 

Parte delas manifestou preocupação com a inflação alimentada por tarifas comerciais e pelos sinais de fraqueza do mercado de trabalho, enquanto outras olharam para o fortalecimento da economia norte-americana.

“A maioria dos membros [do Fomc] avaliou que alguma redução da taxa básica de juros este ano provavelmente seria apropriada”, diz a ata, acrescentando que as autoridades viam as pressões inflacionárias induzidas por tarifas como potencialmente “temporárias e modestas”, enquanto o crescimento econômico e as contratações poderiam enfraquecer.

O mercado, por sua vez, aumentou levemente a chance de cortes de juros em setembro e manteve como probabilidade principal uma redução acumulada de 50 pontos-base (pb) até o fim do ano.

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A ferramenta FedWatch de monitoramento do CME Group mostrava logo depois da divulgação da ata de junho que as chances de corte de juros em setembro subiu de 68,3% antes do documento para 70,2%. 

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A probabilidade majoritária continua de corte de 25 pb, que avançou de 43,2% para 43,4%. A possibilidade de corte de 50 pb avançou de 4,4% a 4,6%.

 A chance de o BC americano retomar corte de juros em julho se manteve estável, a 6,7%, após divulgação de ata.

Até onde o corte de juros pode ir nos EUA

Considerando a maioria dos membros do Fomc que defende o corte de juros, as opiniões variam sobre o ritmo do afrouxamento monetário a ser conduzido pelo Fed. 

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Enquanto algumas autoridades disseram que o próximo corte poderia ocorrer já neste mês, algumas delas achavam na reunião de junho que nenhum corte neste ano seria apropriado. 

A próxima reunião do Fomc está marcada para os dias 29 e 30 deste mês e nomes como Michelle Bowman e Christopher Waller já declararam publicamente que apoiariam a redução da taxa na ocasião se a inflação se mantiver sob controle até lá. 

Olhando ainda mais de perto, a ata de hoje mostrou ainda que vários membros do comitê acreditam que o nível atual dos juros pode ​​não estar longe de um nível neutro, o que significa que apenas alguns cortes podem estar por vir. 

  • Vale lembrar que o nível neutro é aquele em que os juros não freiam ou aceleram o crescimento da economia e que, na linguagem do Fed, a expressão “alguns membros” é maior do que “vários membros”. 

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Trump, Powell e a pressão por juros menores

A divulgação da ata da reunião de junho do Fed ocorre em um momento em que Trump aumenta a pressão sobre o presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, para a condução de cortes agressivos nos juros. 

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Horas antes da divulgação do documento de hoje, o republicano se referiu a Powell pela alcunha de "atrasado demais" e voltou a demandar o imediato corte de juros. 

Segundo Trump, a taxa básica está 3 pontos percentuais acima do necessário.

 "O 'atrasado demais' está custando aos EUA US$ 360 bilhões por ano em custos de refinanciamento", disse Trump na Truth Social, ao reiterar que os EUA não enfrentam inflação. "Corte os juros", acrescentou.

O índice de preços para gastos pessoais (PCE, na sigla em inglês) — a medida favorita do Fed para a inflação — acelerou para 2,3% em maio em termos anuais. 

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O Fed trabalha com uma meta assimétrica de 2% para a inflação no longo prazo. Isso significa que o banco central norte-americano não precisa esperar que a taxa esteja cravada em 2% para declarar que cumpriu a meta. 

No entanto, Powell e outros membros do Fomc já manifestaram preocupação de que as tarifas comerciais de Trump ainda irão se refletir nos preços nos meses que virão. 

"Muitos membros [do Fomc] observaram que o eventual efeito das tarifas sobre a inflação poderia ser mais limitado se acordos comerciais fossem firmados em breve, se as empresas conseguissem ajustar rapidamente suas cadeias de suprimentos ou se as empresas pudessem usar outras margens de ajuste para reduzir sua exposição aos efeitos das tarifas", diz a ata.

O presidente norte-americano adiou mais uma vez a entrada em vigor das chamadas tarifas recíprocas, anunciadas no dia 2 de abril, mas já enviou cartas para uma dezena de parceiros comerciais com taxas que variam de 25% a 40%, além de ter mirado em outros setores com taxas elevadas a exemplo do cobre importado, que terá uma imposto de 50%. 

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Na reunião de junho, os membros do Fomc também observaram que “poderiam enfrentar compensações difíceis se a inflação elevada se mostrasse mais persistente enquanto as perspectivas para o emprego enfraquecessem”. 

Nesse caso, segundo a ata, as autoridades disseram que avaliariam qual lado estaria mais distante das metas na formulação da política monetária. Além da inflação em 2%, o Congresso deu ao Fed a missão de garantir o pleno emprego.

Vale lembrar que a criação de vagas nos EUA desacelerou consideravelmente, embora o último relatório de emprego (payroll) tenha surpreendido os economistas de forma consistente. 

Em junho, a economia norte-americana criou 147.000 vagas, bem acima da previsão de consenso de 110.000 postos de trabalho, enquanto a taxa de desemprego caiu inesperadamente para 4,1%.

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