Yduqs (YUDQ3) é a favorita do Santander no setor de educação e ganha novo preço-alvo; saiba o que fazer com as ações agora
Apesar de novos desafios regulatórios, o papel da companhia continua atrativo devido à posição em que ela se encontra neste ano, de acordo com o banco
Quem faz a lição de casa torna-se a queridinha da sala, como a Yduqs (YUDQ3), que é a ação favorita do Santander no setor de educação por ser considerada a mais preparada para lidar com a nova regulação sobre o ensino a distância (EaD).
A recompensa da Yduqs? Um novo preço-alvo para dezembro, junto com a confirmação da recomendação de compra das ações da empresa de educação.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira (2), os analistas do banco afirmam que, apesar de desafios regulatórios, a Yduqs é atrativa graças à posição sólida em cursos presenciais, um portfólio premium e uma boa estrutura digital.
- VEJA MAIS: Duas ações para “apimentar” a carteira que podem “surfar” o fim das altas da Selic
Com isso, o Santander subiu o preço-alvo para dezembro para R$ 20, ante R$ 14,70, e manteve o selo de outperform (equivalente a compra) para o papel.
No pregão de hoje, a YUDQ3 encerrou o dia com alta de 1,26%, negociada a R$ 16,05. No ano, a empresa tem valorização de 95,38%.
Melhora no caixa e expectativas de resultados sólidos para a Yduqs
Segundo o Santander, a escolha da Yduqs como favorita no setor de educação reflete principalmente a melhora na geração de caixa da empresa e a queda no custo médio de capital, que passou de 18,5% para 17,6%.
Leia Também
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
“Acreditamos que as ações da Yduqs podem ser impulsionadas por fundamentos sólidos, incluindo um ciclo mais favorável no segmento presencial, forte crescimento do lucro por ação nos próximos anos e melhora no perfil de geração de caixa e desalavancagem”, explicam os analistas Caio Moscardini, Karoline Silva Correia e Eyzo Lima.
- E MAIS: Onde investir para buscar ‘combo’ de dividendos + valorização? Estes 11 ativos (ações, FIIs e FI-Infras) podem gerar renda passiva atrativa
Apesar disso, o Santander reduziu ligeiramente as estimativas para os próximos anos, ajustando as expectativas de receita, lucro e margens para 2025:
- Receita revisada de R$ 5,676 bilhões para R$ 5,565 bilhões;
- Ebitda ajustado caiu de R$ 1,933 bilhão para R$ 1,898 bilhão;
- Lucro líquido ajustado reduzido de R$ 527 milhões para R$ 473 milhões.
Mesmo com a revisão para baixo, o banco vê potencial de valorização das ações com base no modelo de fluxo de caixa descontado.
Impacto da nova regulação sobre as empresas de educação
O governo federal publicou em meados de maio o novo decreto que regulamenta o EaD no ensino superior.
Entre os principais destaques, estão a proibição da oferta de cursos como Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia em formato EaD, além de novas exigências de estrutura, qualidade docente e avaliações presenciais obrigatórias, mesmo para cursos online.
Entre as demais regras estão:
- Proibição de cursos 100% EaD nas áreas de saúde e licenciaturas — esses cursos devem ser presenciais ou híbridos;
- Avaliação presencial obrigatória por disciplina, com peso principal na nota final, inclusive em cursos EaD;
- Polos EaD precisarão atender a requisitos mínimos de infraestrutura física e tecnológica, sem possibilidade de compartilhamento entre instituições;
- Criação do cargo de mediador pedagógico, com vínculo formal com a instituição;
- Aulas ao vivo limitadas a 70 alunos por professor ou mediador.
As novas regras deverão ser implementadas gradualmente ao longo de dois anos, e os alunos atualmente matriculados poderão concluir seus cursos segundo as regras antigas.
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
