Resultado fraco derruba a ação da Vamos (VAMO3) — mas para 4 analistas, ainda há motivos para comprar
Em reação ao desempenho, as ações chegaram a cair mais de 7% no início do dia, figurando entre as maiores perdas do Ibovespa
As ações da Vamos (VAMO3) surgiram entre as maiores baixas do Ibovespa nesta quarta-feira (12), chegando a cair mais de 7% no início do dia. Como pano de fundo das perdas está a divulgação do balanço do terceiro trimestre deste ano, que veio abaixo das expectativas.
A companhia teve lucro líquido ajustado de R$ 50,4 milhões no período, montante 72,7% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior. O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado no período foi de R$ 895 milhões, 3,7% acima do registrado um ano antes.
Para referência, as projeções da LSEG apontavam para lucro líquido de R$ 83,5 milhões, enquanto o Ebitda esperado era de R$ 938 milhões no período.
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Em reação ao desempenho, as ações chegaram a cair mais de 7% no início do dia. Na última hora do pregão, no entanto, reduziam as perdas: -1,86%, a R$ 3,70. O Ibovespa, por sua vez, caía 0,25%, aos 157.355,91 pontos.
Como o mercado leu os resultados
Para o BTG Pactual, os resultados da Vamos foram fracos em termos absolutos, mas, ainda assim, acima das projeções do banco, com sinais de melhora sequencial nas retomadas de ativos.
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Os analistas apontam que, à frente, a empresa está bem posicionada para se beneficiar de um ambiente
macro mais favorável, principalmente com a queda dos juros.
“Ainda assim, recomendamos aos investidores acompanhar atentamente a dinâmica das retomadas; a trajetória de capex [investimentos] e crescimento; e os esforços de gestão de passivos e alavancagem”, diz o banco, que recomenda compra para a Vamos.
Por outro lado, o Bradesco BBI avalia os resultados como “ligeiramente positivos”, embora os analistas reforcem que o lucro líquido deve encerrar 2025 próximo ao piso da orientação da companhia (R$ 300 milhões a R$ 450 milhões), em linha com a projeção do banco, de R$ 303 milhões.
“A melhora na utilização e o avanço das vendas de seminovos são pontos favoráveis, mas os custos elevados e a pressão sobre margens indicam desafios para recuperação mais robusta no curto prazo. Mantemos recomendação de compra e preço-alvo de R$ 6 para o final de 2026″, diz o BBI.
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O ponto de atenção na Vamos
Na avaliação da XP Investimentos, a rentabilidade da Vamos permaneceu sob pressão, já que tanto locação quanto seminovos enfrentam compressão de margem devido à estratégia recente de acelerar a venda de ativos não locados. A corretora reiterou a recomendação de compra após o balanço.
O Safra classifica os resultados como negativos, com compressão da margem Ebitda e maiores despesas financeiras líquidas.
Apesar do fraco desempenho operacional, o banco mantém a recomendação de compra para a Vamos, principalmente devido ao valuation atrativo.
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