Starbucks decreta fim do ‘home office’ gratuito nas suas lojas norte-americanas; wi-fi na cafeteria agora só para quem consumir
A mudança acontece em um momento de forte pressão para a gigante do segmento de cafeterias, com queda nas vendas e preocupações com a segurança em suas lojas nos EUA
Poucas situações são tão reconfortantes quanto se sentar no aconchego de uma poltrona de cafeteria, à meia luz, e ler um bom livro enquanto uma música clássica preenche baixinho o ambiente. Ou mesmo abrir o celular para ficar deslizando pelas redes sociais sem a cacofonia da cidade sobrecarregar os sentidos. No entanto, essa realidade chegará ao fim no Starbucks, um dos points mais populares entre os jovens que vivem nas grandes cidades, ainda neste mês.
Um novo código de conduta anunciado pela companhia coloca fim ao “trabalho remoto” gratuito na rede do Starbucks na América do Norte. Em outras palavras, chega de notebooks ou celulares no wi-fi da cafeteria para quem não consumir nada.
O objetivo da medida, segundo a empresa, é melhorar a segurança e a experiência de clientes e funcionários.
A mudança acontece em um momento de forte pressão para a gigante do segmento de cafeterias, com queda nas vendas e preocupações com a segurança em suas lojas nos EUA.
É o fim do “home office” no Starbucks?
O novo código de conduta, que entrará em vigor em 27 de janeiro, faz parte de um esforço mais amplo do Starbucks para tornar suas lojas mais acolhedoras, enquanto busca reverter a queda no tráfego de clientes e nas vendas.
Uma parte fundamental da mudança do Starbucks inclui a reversão de uma política de quase sete anos que permitia ao público em geral permanecer no local — ou mesmo usar o banheiro —, mesmo sem consumir nenhum produto.
Leia Também
Daqui para frente, se um cliente nos EUA, por exemplo, quiser passar um tempo no Starbucks, precisará comprar algo para ter direito à breve estadia. Nem que seja apenas um pingado na mesa.
A nova política deixa claro que os infratores serão convidados a sair — e, se necessário, a loja inclusive poderá acionar a polícia. Mas a companhia destacou que os funcionários receberão treinamento sobre como aplicar a nova política.
O porta-voz do Starbucks, Jaci Anderson, disse que as novas regras foram criadas para ajudar a priorizar os clientes pagantes da rede de cafeterias — e destacou que a maioria dos outros varejistas já conta com regras parecidas.
Questionada pelo Seu Dinheiro sobre a possibilidade de implementação das novas regras no Brasil, o Starbucks afirmou que a medida vale somente para as lojas Starbucks da América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e que não há previsão de adoção em outros países.
As novas políticas da rede de cafeterias
As novas políticas da rede de cafeterias também incluem a instalação de placas proibindo assédio, violência, linguagem ameaçadora, consumo de álcool adquirido fora das lojas, fumo e mendicância dentro das lojas, de acordo com notificações enviadas aos funcionários e vistas pelo Wall Street Journal (WSJ).
"É necessário redefinir as expectativas sobre como nossos espaços devem ser usados e por quem", disse Sara Trilling, presidente da Starbucks na América do Norte, em carta enviada nesta semana.
Executivos afirmaram que os clientes precisam de um ambiente limpo e seguro, e que os funcionários também expressaram preocupações quanto à política da empresa de manter as lojas abertas para todos.
Desde 2018, o Starbucks permitia o acesso aos seus cafés e banheiros sem necessidade de compra. Essa política de “portas abertas” foi implementada após dois homens negros serem presos em um Starbucks da Filadélfia, onde tinham ido para uma reunião de negócios.
A loja em questão tinha uma política de pedir que clientes que não estivessem consumindo algo saíssem do local, e os homens não tinham comprado nada.
Os funcionários daquela unidade chamaram a polícia, alegando que os homens estavam invadindo o local porque não haviam comprado nada e se recusaram a sair após o uso do banheiro ter sido negado, segundo as autoridades na época.
- LEIA TAMBÉM: Brasileiros comuns podem buscar até R$ 2.500 extras por semana com estratégia revolucionária de investimento; conheça
Na época, o presidente do Starbucks, Howard Schultz, disse que não queria que as pessoas se sentissem "inferiores" caso o acesso fosse negado.
O incidente gerou críticas generalizadas, e o Starbucks posteriormente fechou temporariamente todas as suas lojas nos EUA para realizar treinamentos sobre sensibilidade racial.
Os homens processaram a rede de cafeterias e chegaram a um acordo com a empresa por um valor não revelado.
*Com informações do Estadão Conteúdo, NY Post e da Dow Jones Newswires.
**A matéria foi atualizada às 15h08 para incluir o posicionamento do Starbucks Brasil.
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo