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Bruna Martins

Bruna Martins

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e redatora dos portais Seu Dinheiro, Money Times e Empiricus. Já foi repórter do Metro Jornal SP e colaborou para Casa Vogue, além de ter experiência em comunicação corporativa e assessoria de imprensa.

FOCO NA QUALIDADE

Santander rebaixa Even (EVEN3) e JHSF (JHSF3) e eleva Cyrela (CYRE3) a favorita do setor; o que o banco espera para construtoras em 2025

Cenário é desafiador, mas analistas acreditam que a força do programa Minha Casa Minha Vida e o valuation atrativo são fatores que criam oportunidades na construção civil

Bruna Martins
Bruna Martins
4 de fevereiro de 2025
17:10
construtora ação construção civil constutoras cyrela cyre3
Imagem: Canva Pro

O cenário de inflação e juros altos no Brasil pode afastar alguns investidores do mercado de construção civil – no entanto, analistas acreditam que ainda existem boas oportunidades neste setor da bolsa. É o caso da Cyrela (CYRE3), eleita a melhor construtora para investimento agora, na visão do Santander. 

Segundo relatório divulgado na última segunda-feira (3), a Cyrela negocia a um valuation atrativo e tem potencial para entregar bons resultados a seus investidores mesmo em meio à turbulência econômica do país.

De acordo com as estimativas do banco, é possível que as ações CYRE3 valorizem até 72%, com um preço-alvo de R$ 36. Há pouco, os papéis negociavam a R$ 20,88 na bolsa.

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Já entre as construtoras de baixa renda, os analistas do Santander destacam dois players: Direcional (DIRR3) e Cury (CURY3). Segundo o relatório, a liquidez dos papéis e o balanço patrimonial sólido de ambas as empresas são os fatores que garantem a recomendação do banco.

O banco também rebaixou para neutro a recomendação de duas construtoras: Even (EVEN3) e JHSF (JHSF3), e você pode entender melhor o porquê abaixo.

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Cenário é desafiador

Na opinião dos analistas, a forte e rápida deterioração observada nas principais variáveis macroeconômicas pode tornar 2025 um ano desafiador para as construtoras brasileiras.

Entre os pontos negativos, eles destacam a desvalorização do real, que deve, em algum momento, pressionar ainda mais a parte de matérias-primas do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).

“Nos últimos 12 meses, o principal fator que pressionou a inflação da construção foram os custos de mão de obra, que aumentaram 9% em relação ao ano anterior (até janeiro de 2025)”, escrevem no relatório. 

O Santander ainda dá destaque para o aumento dos custos de financiamento, tanto para empréstimos corporativos quanto para pessoas físicas.

Mas esses três motivos justificam a visão do ‘copo meio cheio’

Ainda assim, o Santander acredita que nem tudo está “perdido” no mercado imobiliário brasileiro em 2025. E os baixos níveis de estoque na cidade de São Paulo são um fator positivo.

“Em 2024, a combinação de forte demanda e atrasos no processo de aprovação de alguns projetos no primeiro semestre — após a implementação do novo plano diretor de São Paulo — levou os níveis de estoque de unidades de média/alta renda na cidade a começar 2025 em condições saudáveis”, explicam. 

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Já no caso do setor de baixa renda, em termos absolutos, o estoque de unidades está elevado em comparação com os padrões históricos – mas isso está diretamente relacionado ao forte crescimento do programa Minha Casa Minha Vida. “Por esse motivo, não vemos isso como um risco”, justifica o Santander. 

E por falar em MCMV: 2025 deve ser mais um ano positivo para as empresas do programa. As sólidas condições de acesso e a manutenção de um orçamento robusto para financiamento de habitação popular são os dois principais motivos. 

“Vale destacar que o orçamento que financia o programa MCMV vem do FGTS e que as empresas listadas não têm exposição ao que chamamos de Minha Casa Minha Vida FAR, cujo orçamento vem das contas fiscais do governo brasileiro”, ressaltam. 

Por fim, o Santander também lembra que a regulamentação sólida deste setor abre pouco espaço para um aumento nos cancelamentos de vendas em 2025, o que aconteceu em outros períodos desafiadores (como na recessão econômica de 2014-16). 

Dito isso, em quais construtoras investir agora?

A Cyrela (CYRE3) foi eleita “top pick” do Santander entre as construtoras brasileiras.

“Acreditamos que os níveis atuais de valuation já refletem uma grande desaceleração nas operações, mesmo com um sólido momento de crescimento dos lucros”, justificam os analistas, que estimam um potencial de expansão do ROE para cerca de 19% em 2025 (vs. 17,5% nos últimos 12 meses).

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Eles também destacam o preço descontado da ação, negociada a 0,8x P/VP (preço sobre valor patrimonial) e 4,3x P/L (preço sobre lucro) para 2025.

Vale relembrar que o preço-alvo estimado para as ações CYRE3 é de R$ 36, o que significa uma alta potencial de até 72%, considerando o preço atual (R$ 20,88).

Na baixa renda, foco em Direcional e Cury

“Quando tudo está descontado, vá para a qualidade”: é assim que os analistas indicam Direcional (DIRR3) e Cury (CURY3) como as ações preferidas no segmento de baixa renda.

O banco reconhece o prêmio de valuation que Direcional e Cury apresentam em relação aos pares, com base em múltiplos de negociação.

No entanto, a recomendação de ambas reflete uma combinação de valuation atrativa (em termos absolutos), maior retorno de dividendos, liquidez de ações acima da média e balanços patrimoniais sólidos.

Entre MRV (MRVE3), Tenda (TEND3) e Plano&Plano (PLPL3), o Santander mantém preferência pela terceira, devido ao forte rendimento de dividendos e ao balanço patrimonial.

“Esperamos que tanto a MRV quanto a Tenda continuem no caminho da recuperação da rentabilidade em 2025, mas ainda vemos algum nível de riscos de queda nas estimativas de consenso para ambas as empresas, refletindo, por exemplo, elevados níveis de endividamento”, explicam.

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Além disso, o banco reitera sua recomendação para Moura Dubeux (MDNE3), baseada em uma avaliação atraente, com P/L estimado para 2025 de apenas 3,7x, combinada com a diversificação de seu pipeline e um cenário competitivo saudável na região Nordeste.

As construtoras para para deixar de lado, na opinião do Santander

Os analistas rebaixaram Even (EVEN3) e JHSF (JHDF3) para neutro, principalmente por conta do potencial limitado de valorização, em relação ao preço-alvo estabelecido com base em fluxo de caixa descontado, além de balanços relativamente alavancados em um cenário de Selic elevada.

A construtora Eztec (EZTC3) também foi mantida com recomendação neutra, pelo Santander, “refletindo o ambiente incerto para lançamentos, além de seu momento mais fraco de resultados e ROE em comparação com a Cyrela”.

Por fim, a recomendação de venda foi mantida para Tecnisa (TCSA3). Na opinião dos analistas, seu balanço patrimonial alavancado, o banco de terrenos limitado para apoiar lançamentos e o potencial de queda, em relação ao preço-alvo do banco, fundamentam a tese.

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