🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – VEJA AQUI

Dani Alvarenga

Repórter de fundos imobiliários e finanças pessoais no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP).

CLASSE MÉDIA NA MIRA

Nova faixa do Minha Casa Minha Vida deve impulsionar construtoras no curto prazo — mas duas ações vão brilhar mais com o programa, diz Itaú BBA

Apesar da faixa 4 trazer benefícios para as construtoras no curto prazo, o Itaú BBA também vê incertezas no horizonte

Dani Alvarenga
27 de março de 2025
16:33 - atualizado às 7:42
Direcional Engenharia
Imagem: Shutterstock

O governo Lula quer aumentar a popularidade e, em meio a tentativas, estuda criar uma nova faixa do Minha Casa Minha Vida (MCMV), voltada para a classe média

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Se os esforços do petista vão levar a uma melhora na avaliação, ainda é preciso esperar para ver, porém a medida já vem animando um outro setor: o mercado financeiro.

Na visão do Itaú BBA, as novas regras trazem impactos positivos no curto prazo para as construtoras, uma vez que devem aumentar a demanda para as empresas.

A medida pode criar a faixa 4 do MCMV, que deve atender famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Até o momento, o grupo não é contemplado, já que o teto estabelecido é de R$ 8 mil.

A estimativa do banco é que a nova faixa possa gerar aproximadamente 2 milhões de novas unidades no programa. Nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a projeção é de 500 mil unidades.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, segundo o Itaú BBA, o subsídio no financiamento pode fortalecer a demanda pelos imóveis, o que reflete em um fluxo mais rápido de vendas e margens brutas maiores.

Leia Também

Rali das ações CURY3 e DIRR3? 

Apesar de enxergar um impacto no segmento das construtoras, o Itaú BBA avalia que a mudança no programa Minha Casa Minha Vida vai fazer as ações da Cury (CURY3) e da Direcional Engenharia (DIRR3) brilharem na bolsa brasileira.

Segundo o banco, ambas já possuem uma alta porcentagem dos negócios voltados para o MCMV atualmente. O relatório indica que a Cury possui 70% de exposição ao programa, enquanto a Direcional tem cerca de 80%.

Com a faixa 4, o Itaú BBA estima que as empresas possam expandir essa exposição, passando para 95% ou até 100%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso,  a criação da faixa 4 visa a compensar a falta de financiamento do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). 

Para 2025, a Associação Brasileira das Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) estima que as concessões de crédito apoiadas pela poupança vão reduzir de R$ 187 bilhões para R$ 160 bilhões.

Considerando que a Cury e a Direcional possuem em torno de 30% e 20%, respectivamente, de exposição ao SBPE, a possibilidade de aumentar o percentual direcionado ao MCMV permite que ambas empresas se beneficiem da mudança na dinâmica de financiamento.

Assim, na avaliação do banco, a implementação da faixa 4 pode levar a uma revisão de até 10% nos lucros de 2026, “impulsionando a continuação do rali das ações”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A nova medida do governo para o programa Minha Casa Minha Vida

Para financiar a faixa 4 do MCMV sem comprometer os recursos do FGTS, o governo estuda utilizar o Fundo Social.

O Fundo Social foi criado em dezembro de 2010 e atua como fonte de recursos para o desenvolvimento social e regional a partir de um percentual dos recursos obtidos com a exploração de petróleo na região do Pré-Sal.

O governo federal planeja direcionar cerca de R$ 15 bilhões do fundo para o Minha Casa Minha Vida já em 2025. Segundo estimativas do Itaú BBA, o montante pode financiar cerca de 30 mil unidades habitacionais.

Além disso, a Caixa Econômica Federal (CEF) pode complementar esses recursos por meio da emissão de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), elevando o valor total disponível para o MCMV para cerca de R$ 30 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A expectativa do banco é que a faixa 4 ofereça taxas de juros em torno de 10% ao ano. A porcentagem seria mais atrativa em comparação com as praticadas pela Caixa para financiamentos de imóveis mais caros. 

Atualmente, a Caixa possui uma taxa de aproximadamente 12% para propriedades com valores abaixo de R$ 1,5 milhão.

Incertezas no horizonte: Minha Casa Minha Vida no longo prazo

Apesar da faixa 4 trazer benefícios para as construtoras no curto prazo, o Itaú BBA vê incertezas no horizonte. 

Entre as preocupações do banco está o uso do Fundo Social para subsidiar o novo grupo incluso no programa. Isso porque, apesar da medida provisória recente ter permitido o uso dos recursos para habitação, essa destinação não é permanente, como ocorre com o FGTS.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Itaú BBA ressalta que, historicamente, a verba do Fundo Social foi utilizada para diversas finalidades, como pagamento de dívidas e educação.

Além disso, os mecanismos de controle do Fundo Social ainda estão sendo estabelecidos, o que é um ponto de atenção para o banco, já que traz uma dificuldade para entender as condições futuras do financiamento e o deixa sujeito aos interesses de cada governo. 

A instituição ressalta ainda que, por ter a exploração do petróleo como fonte, os recursos estão sujeitos a flutuações nos preços e futuras transições energéticas.

Apesar disso, o Itaú BBA avalia que, no curto prazo, a utilização de R$ 15 bilhões do fundo para o Minha Casa Minha Vida é viável, considerando o saldo atual do fundo e a previsão de receita para 2025.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo estimativas da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as petroleiras vão pagar R$ 100 bilhões de royalties e participações especiais em 2025, o que deve render R$ 36 bilhões para o Fundo Social.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MATILHA CRESCENDO

Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP

10 de dezembro de 2025 - 18:46

A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove

SOCORRO A CAMINHO

Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal

10 de dezembro de 2025 - 16:54

Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro

CONSTRUINDO VALOR AO ACIONISTA

Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?

10 de dezembro de 2025 - 14:58

A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)

ALÔ, ACIONISTAS

Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança

10 de dezembro de 2025 - 13:32

A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil

EMPREENDEDORISMO

Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento

10 de dezembro de 2025 - 12:56

No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados

ADEUS, PENNY STOCK

Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?

10 de dezembro de 2025 - 9:57

Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização

ESTÁ DECIDIDO

Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos

10 de dezembro de 2025 - 9:01

O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual

GRANA NO BOLSO

Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos

9 de dezembro de 2025 - 20:28

Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento

PIOR QUE A ENCOMENDA

Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação

9 de dezembro de 2025 - 18:51

O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano

INCERTEZAS

Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master

9 de dezembro de 2025 - 16:03

Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure

SOB PRESSÃO

Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso

9 de dezembro de 2025 - 15:11

A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão

VOO AOS STATES

Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda

9 de dezembro de 2025 - 13:42

Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta

DIVIDENDOS NO BOLSO

Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas

9 de dezembro de 2025 - 13:06

O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões

DO LIVRO AO LIVE COMMERCE

Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento

9 de dezembro de 2025 - 7:11

Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista

ATE

Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)

8 de dezembro de 2025 - 19:52

A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados

ESTÁ NA VITRINE

Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas

8 de dezembro de 2025 - 16:15

A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos

QUAL É A FAVORITA

Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB? 

8 de dezembro de 2025 - 15:23

Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um

OPERAÇÃO LIBERADA

Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas

8 de dezembro de 2025 - 14:23

A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024

POTENCIAL ROXO

Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação

8 de dezembro de 2025 - 13:41

“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.

PRESSÃO DO MAGALU

“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas

8 de dezembro de 2025 - 13:02

Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar