Méliuz (CASH3): BTG Pactual aumenta participação acionária na companhia e ações saltam mais de 14%; entenda
Papéis voltam aos holofotes do mercado aos poucos, desde que o Méliuz tomou a decisão de investir em bitcoin, em março
O Méliuz (CASH3) aproveitou o feriado de Tiradentes e começou oficialmente a semana liderando as ações com maiores altas negociadas no Ibovespa nesta terça-feira (22).
Com alta de 14,18% por volta de 14h11, a empresa de cupons e cashback atingiu o preço de R$ 4,43 por ação, maior valor desde setembro do ano passado, quando a desvalorização na B3 atingiu seu ponto mais alto, de quase 50%.
A recuperação dos papéis do Méliuz acontece após a empresa anunciar o aumento da participação acionária do BTG Pactual, que chegou a 6,27% do controle da empresa.
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Atualmente, o banco tem em suas mãos 5.467.614 ações ordinárias do CASH3, destinadas a hedge vinculadas a operações de derivativos contratadas por clientes do banco.
O Méliuz destaca que a aquisição da participação acionária pelo BTG Pactual tem por objetivo a mera realização de operações financeiras, sem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia.
Bitcoin (BTC): a estratégia do Méliuz (CASH3) para reconquistar atenção para ações
Em março, o Méliuz tomou uma decisão ousada: investir 10% do seu caixa em Bitcoin (BTC). Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Méliuz comprou 45,72 da criptomoeda por US$ 4,1 milhões, a um preço médio de US$ 90.296,11 cada, na época.
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O feito inédito no Brasil resultou em um movimento incomum para as ações CASH3: a volta do fluxo de investimentos para o papel.
Desde a abertura de capital, em 2020, a plataforma de cashback vivenciou uma verdadeira drenagem de liquidez na bolsa brasileira e acumulou uma desvalorização de quase 50% na B3.
Para se ter ideia, o volume de negociações, que outrora chegou a rondar a marca dos R$ 300 milhões por dia, passou a se limitar a alguns poucos milhões de reais negociados por dia. Já o valor de mercado saiu do pico de R$ 9 bilhões para os atuais R$ 305 milhões.
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Para o fundador e presidente do conselho de administração (chairman) do Méliuz, Israel Salmen, a nova estratégia de tesouraria é somente uma das iniciativas da empresa para reconquistar os holofotes do mercado.
“O anúncio do investimento em bitcoin reativou contatos antigos com quem a gente não falava há bastante tempo. Mas estamos sempre buscando fatos novos, sejam eles relacionados à operação ou como agora por meio da alocação do caixa, que possam abrir um diálogo com investidores”, afirmou Salmen, em entrevista ao Seu Dinheiro.
Acontece que, diante do frenesi com os investimentos em bitcoin, no dia do anúncio da estratégia de tesouraria as ações CASH3 saltaram mais de 16% na B3, com um volume negociado superior a R$ 36 milhões, segundo o BTG Pactual.
Méliuz quer adotar bitcoin como estratégia de longo prazo
Após a conclusão “com sucesso” de um estudo para implementação de uma estratégia de investimentos em bitcoin, o Méliuz quer dar o próximo passo.
Em fato relevante divulgado em 6 de abril, o conselho de administração convocou uma assembleia geral extraordinária (AGE) para deliberar sobre os novos planos.
A AGE marcada para 6 de maio deverá discutir a alteração do objeto social do Méliuz, para contemplar a possibilidade de investimentos em bitcoin como estratégia de negócios.
A força por trás do que pode ser o grande novo gatilho para o Bitcoin. O que esperar?
Na prática, isso significa a compra da criptomoeda para manter em tesouraria e compor a geração de caixa.
“O objetivo do Méliuz será, a partir da aprovação das matérias da AGE, adotar o Bitcoin como principal ativo estratégico da tesouraria da Companhia, além de fomentar a geração incremental de Bitcoin para os seus acionistas, seja por meio da geração de caixa operacional ou por eventuais operações financeiras e iniciativas estratégicas”, diz o comunicado ao mercado.
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