Juntas, mas de outro jeito: Even (EVEN3) e Melnick (MELK3) reatam sociedade, mas para a construção de um empreendimento específico, em São Paulo
Even (EVEN3) foi acionista da Melnick (MELK3) por 16 anos e agora construirão juntas o ativo que marca a chegada da construtora gaúcha a São Paulo

Relações muito longas às vezes precisam de uma pausa para serem repensadas e voltarem, talvez, em um novo formato que faça mais sentido para os dois lados. Foi assim com a Even (EVEN3) e a Melnick (MELK3). As duas empresas do setor da construção ficaram unidas por 16 anos em uma parceria entre 2008 e 2024, onde a primeira era acionista da segunda. Agora, as duas reatam a relação, mas em outro modelo: serão sócias na construção de um empreendimento específico.
Localizado na Vila Madalena, zona oeste da capital paulista, o futuro imóvel marca a chegada da construtora gaúcha Melnick a São Paulo. Trata-se do Projeto Harmonia, um edifício de alto padrão com 80 unidades, 355 metros quadrados e um valor geral de venda (VGV) de aproximadamente R$ 700 milhões.
Nele, a Melnick injetará recursos como investidora, além de prestar consultoria para a construção do empreendimento, que será de responsabilidade da Even. A participação da construtora gaúcha no projeto será de 25%, segundo o fato relevante divulgado pelas empresas na manhã desta quinta (30).
Esse tipo de acordo não foi o único feito pela Melnick, que em um passado recente fechou uma parceria semelhante com a incorporadora Müze, de Santa Catarina, para a construção do empreendimento Tempo, em Itajaí. Ao contrário do empreendimento de São Paulo, por lá o projeto conta com sete torres residenciais e um hotel de luxo da rede Emiliano.
Pela estrutura, o VGV estimado também é bem mais alto, de R$ 2,5 bilhões.
- VEJA TAMBÉM: Temporada de balanços 4T24 – descubra o que esperar das principais empresas da bolsa, segundo o BTG
Melnick: novas rotas, para além do Sul
Tanto um acordo quanto outro são parte de um novo braço de negócios desenvolvido pela Melnick para desbravar o setor de construção no país, para além do Rio Grande do Sul, onde ela já é uma construtora consolidada.
Leia Também
No estado de origem, a companhia já havia feito projetos semelhantes nos últimos tempos com quatro incorporadoras da região, que somam mais de R$ 1 bilhão em lançamentos nos últimos anos.
As parcerias são uma maneira de dividir os custos, mas também o risco dos negócios, que são sempre voltados para média e alta renda.
As ações da Even fecharam em R$ 5,83 no pregão de ontem, queda de 0,17% no dia, alta de 8,76% no mês. Já os papeis MELK3 fecharam a R$ 3,65, queda de 0,81% no dia e alta de 2,81% no mês.
- LEIA TAMBÉM: Onde investir após decisão do Copom? Confira as recomendações do BTG Pactual para buscar lucros em meio ao ciclo de alta da Selic
Ainda há espaço no rali das incorporadoras? Esta ação de construtora tem sido subestimada e deve pagar bons dividendos em 2025
Esta empresa beneficiada pelo Minha Casa Minha Vida deve ter um dividend yield de 13% em 2025, podendo chegar a 20%
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário
Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam
Riza Arctium (RZAT11) anuncia inadimplência de inquilino, mas cotas sobem na bolsa nesta terça
Os investidores do FII não parecem estar assustados com a inadimplência — mas existe um motivo para a animação dos cotistas
Iguatemi (IGTI11) sobe na bolsa após venda de shoppings por R$ 500 milhões — e bancão diz que é hora de colocar as ações na carteira
Com o anúncio da venda, o BTG Pactual reiterou a recomendação de compra dos papéis da Iguatemi, mas não é o único a ver a transação como positiva
Imóvel na planta: construtora pode levar 6 meses para baixar hipoteca após quitação? Se ela não pagar dívida ao banco, posso perder meu imóvel?
É comum que contratos de compra de imóvel na planta prevejam um prazo para a liberação da hipoteca após a quitação do bem, mas ele pode ser bem dilatado; qual o risco para o comprador?
Direcional (DIRR3) registra R$ 1,2 bi em vendas líquidas na prévia do 1T25 — ação se destaca com nova faixa do Minha Casa Minha Vida
Os números da prévia operacional da construtora vieram em linha com as expectativas, mas ação ganha destaque no mercado com Minha Casa Minha Vida
Cyrela (CYRE3): Lançamentos disparam mais de 180% (de novo) e dividendos extraordinários entram no radar — mas três bancões enxergam espaço para mais
Apesar da valorização de mais de 46% na bolsa, três bancos avaliam que Cyrela deve subir ainda mais
BRB vai ganhar ou perder com a compra do Master? Depois de S&P e Fitch, Moody’s coloca rating do banco estatal em revisão e questiona a operação
A indefinição da transação entre os bancos faz as agências de classificação de risco colocarem as notas de crédito do BRB em observação até ter mais clareza sobre as mudanças que podem impactar o modelo de negócios
CDBs do Banco Master pagam até 160% do CDI no mercado secundário após investidores desovarem papéis com desconto
Negócio do Master com BRB jogou luz nos problemas de liquidez do banco, o que levou os investidores a optarem por resgate antecipado, com descontos de até 20%; taxas no secundário tiram atratividade dos novos títulos emitidos pelo banco, a taxas mais baixas
FII PVBI11 cai mais de 2% na bolsa hoje após bancão chinês encerrar contrato de locação
Inicialmente, o contrato não aplicava multa ao inquilino, um dos quatro maiores bancos da China que operam no Brasil, mas o PVBI11 e a instituição chegaram a um acordo
Os gigantes estão de volta: XP Malls (XPML11) divide o pódio com FII logístico entre os fundos imobiliários preferidos dos analistas para abril
Dois fundos imobiliários ocupam o primeiro lugar no ranking de recomendações para abril. Os FIIs favoritos entre os analistas ainda estão sendo negociados com desconto
A compra do Banco Master pelo BRB é um bom negócio? Depois da Moody’s, S&P questiona a operação
De acordo com a S&P, pairam dúvidas sobre os aspectos da transação e a estrutura de capital do novo conglomerado, o que torna incerto o impacto que a compra terá para o banco público
Com portfólio do RELG11 na mira, fundo imobiliário GGRC11 anuncia emissão de cotas milionária — e já avisou que quer comprar ainda mais imóveis
A operação do GGRC11 faz parte do pagamento pelo portfólio completo do RELG11, que ainda está em fase de negociações
Natura &Co é avaliada em mais de R$ 15 bilhões, em mais um passo no processo de reestruturação — ações caem 27% no ano
No processo de simplificação corporativa após massacre na bolsa, Natura &Co divulgou a avaliação do patrimônio líquido da empresa
Vale (VALE3) garante R$ 1 bilhão em acordo de joint venture na Aliança Energia e aumenta expectativa de dividendos polpudos
Com a transação, a mineradora receberá cerca de US$ 1 bilhão e terá 30% da nova empresa, enquanto a GIP ficará com 70%
Banco Master: Compra é ‘operação resgate’? CDBs serão honrados? BC vai barrar? CEO do BRB responde principais dúvidas do mercado
O CEO do BRB, Paulo Henrique Costa, nega pressão política pela compra do Master e endereça principais dúvidas do mercado
Como fica a garantia de R$ 250 mil dos CDBs de Banco Master e Will Bank caso a aquisição do grupo pelo BRB saia do papel?
Papéis passariam para o guarda-chuva do BRB caso compra do Banco Master pela instituição brasiliense seja aprovada
Banco Master: por que a aquisição pelo BRB é tão polêmica? Entenda por que a transação ganhou holofotes em toda a Faria Lima
A compra é vista como arriscada e pode ser barrada pelo Banco Central, dado o risco em relação aos “ativos problemáticos” do Banco Master
Impasse no setor bancário: Banco Central deve barrar compra do Banco Master pelo BRB
Negócio avaliado em R$ 2 bilhões é visto como ‘salvação’ do Banco Master. Ativos problemáticos, no entanto, são entraves para a venda.