IPO de ouro: Aura Minerals (AURA33) quer brilhar em Wall Street com oferta de ações milionária. O que isso significa para os acionistas?
A partir dessa listagem, as ações ordinárias da Aura Minerals passarão a ser negociadas na Nasdaq, sob o ticker AUGO. Entenda a estratégia da mineradora
Em meio à crescente expectativa do mercado, a Aura Minerals (AURA33) finalmente anunciou o tão aguardado embarque para as bolsas de valores dos Estados Unidos, com a oferta pública inicial de ações (IPO) milionária em Wall Street.
A mineradora canadense pretende levantar em torno de US$ 210 milhões com a abertura de capital nos EUA, que marca um novo capítulo na sua trajetória.
A partir dessa listagem, as ações ordinárias da Aura Minerals passarão a ser negociadas na Nasdaq, sob o ticker AUGO.
O objetivo da empresa com essa movimentação é não apenas expandir sua presença no mercado internacional, mas também destravar valor para os acionistas, ampliando a liquidez das ações e consolidando sua posição no mercado de capitais norte-americano.
Com a entrada na Nasdaq, a Aura busca aumentar o free float de suas ações, o que facilitará a negociação no mercado e ajudará a reduzir as preocupações sobre a falta de volume e a volatilidade das ações.
Para analistas e gestores ouvidos pelo Seu Dinheiro, essa listagem na bolsa americana pode também ter um impacto positivo sobre os múltiplos e fazer a mineradora canadense brilhar ainda mais. Confira aqui a reportagem.
Leia Também
- LEIA TAMBÉM: As recomendações da research mais premiada da América Latina – como acessar relatórios do BTG Pactual como cortesia do Seu Dinheiro?
Os detalhes da oferta de ações da Aura Minerals (AURA33) nos EUA
O IPO da Aura prevê a emissão de pelo menos 8,1 milhões de ações ordinárias nos EUA.
Se houver alta demanda, a oferta poderá ser aumentada em até 15%, com a emissão de até 9,13 milhões de ações.
Caso o lote adicional seja exercido, a transação pode superar os US$ 290 milhões.
Ainda sem um preço por ação definido, a precificação final será baseada no fechamento das ações da Aura na Bolsa de Toronto, no último pregão antes da data de precificação, que está prevista para 15 de julho.
Segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Aura também pretende conceder aos investidores que entrarem na oferta uma opção de 30 dias para aquisição de ações adicionais pelo mesmo preço por ação da oferta.
A oferta será coordenada pela BofA Securities e pelo Goldman Sachs, tendo o BTG Pactual e Itaú BBA como bookrunners conjuntos, e Bradesco BBI, National Bank of Canada Financial Markets, RBC Capital Markets e Scotiabank como co-managers da oferta.
Não haverá direito de preferência dos acionistas das ações negociadas na bolsa canadense e nem dos detentores de BDRs (recibos de ações) listados na B3 em emissões de novas ações.
Vale ressaltar que a oferta ocorrerá exclusivamente nos Estados Unidos e não no Brasil nem no Canadá. Ou seja, as novas ações da Aura não serão oferecidas ou vendidas na B3, por exemplo.
- VEJA MAIS: Já está no ar o evento “Onde investir no 2º semestre de 2025”, do Seu Dinheiro, com as melhores recomendações de ações, FIIs, BDRs, criptomoedas e renda fixa
Aura: o destino do dinheiro arrecadado com o IPO
Importante destacar que a oferta de ações da Aura Minerals (AURA33) na Nasdaq será primária, ou seja, todo o montante arrecadado será destinado diretamente ao caixa da empresa. Com os recursos do IPO, a Aura planeja fortalecer ainda mais seus negócios.
Segundo a mineradora, cerca de US$ 76 milhões serão destinados à aquisição da mina de ouro Mineração Serra Grande (MSG), em Goiás, anunciada no início deste mês.
A empresa também almeja destinar US$ 100 milhões para aumentar sua flexibilidade financeira e apoiar o crescimento estratégico.
Além disso, US$ 90 milhões serão usados para avançar em projetos de desenvolvimento e exploração, enquanto US$ 10 milhões serão direcionados para a expansão das reservas minerais e do portfólio da companhia.
O montante restante será destinado a fins corporativos gerais, dando à empresa maior liquidez para executar suas iniciativas de crescimento.
Americanas (AMER3) aceita nova proposta da BandUP! para a venda da Uni.Co, dona da Imaginarium e Pucket; entenda o que falta para a operação sair do papel
A nova oferta conta com os mesmos termos e condições da proposta inicial, porém foi incluído uma provisão para refletir novas condições do edital de processo competitivo
Vale tudo pelos dividendos da Petrobras (PETR4)? O que esperar do plano estratégico em ano de eleição e petróleo em queda
A estatal está programada para apresentar nesta quinta-feira (27) o novo plano de negócios para os próximos cinco anos; o Seu Dinheiro foi atrás de pistas para contar para você o que deve ser divulgado ao mercado
Lula mira expansão da Petrobras (PETR4) e sugere perfuração de gás em Moçambique
O presidente afirmou que o país africano tem muito gás natural, mas não tem expertise para a extração — algo que a Petrobras pode oferecer
Mais um adeus à B3: Controladora da Neoenergia (NEOE3) lança OPA para comprar ações e retirar empresa da bolsa
A espanhola Iberdrola Energia ofereceu um prêmio de 8% para o preço dos papéis da Neoenergia; confira o que acontece agora
Banco Master: Light (LIGT3) e Gafisa (GFSA3) dizem não ter exposição ao banco, após questionamentos da CVM
A Light — em recuperação judicial — afirmou que não mantém qualquer relação comercial, operação financeira ou aplicação ligada ao Banco Master ou a instituições associadas ao conglomerado.
Hapvida (HAPV3) revive pesadelo do passado… só que pior: além do balanço, o que realmente está por trás da queda de 42% em um dia?
Não é a primeira vez que as ações da Hapvida são dilaceradas na bolsa logo após um balanço. Mas agora o penhasco foi maior — e tem muito mais nisso do que “só” os números do terceiro trimestre
Sem esclarecer irregularidades, Banco Master diz não ser responsável por R$ 12,2 bilhões repassados ao BRB
Segundo o Master, a empresa que deu origem ao crédito foi a responsável pela operação e pelo fornecimento da documentação com irregularidades
Após privatização e forte alta, Axia Energia (AXIA3), Ex-Eletrobras, ainda tem espaço para avançar, diz Safra
O banco Safra reforçou a recomendação outperform (equivalente a compra) para a Axia Energia após atualizar seus modelos com os resultados recentes, a nova política de dividendos e premissas revisadas para preços de energia. O banco fixou preço-alvo de R$ 71,40 para AXIA3 e R$ 77,60 para AXIA6, o que indica retorno potencial de 17% […]
Neoenergia (NEOE3) levanta R$ 2,5 bilhões com venda de hidrelétrica em MT, mas compra fatia na compradora e mantém participação indireta de 25%
Segundo a Neoenergia, a operação reforça sua estratégia de rotação de ativos, com foco na otimização do portfólio, geração de valor e disciplina de capital.
Hapvida (HAPV3): Itaú BBA segue outras instituições na avaliação da empresa de saúde, rebaixa ação e derruba preço-alvo
As perspectivas de crescimento se distanciaram das expectativas à medida que concorrentes, especialmente a Amil, ganharam participação nos mercados chave da Hapvida, sobretudo em São Paulo.
BRB já recuperou R$ 10 bilhões em créditos falsos comprados do Banco Master; veja como funcionava esquema
Depois de ter prometido mundos e fundos aos investidores, o Banco Master criou carteiras de crédito falsas para levantar dinheiro e pagar o que devia, segundo a PF
Banco Master: quem são os dois empresários alvos da operação da PF, soltos pela Justiça
Empresários venderam carteiras de crédito ao Banco Master sem realizar qualquer pagamento, que revendeu ao BRB
Uma noite sobre trilhos: como é a viagem no novo trem noturno da Vale?
Do coração de Minas ao litoral do Espírito Santo, o Trem de Férias da Vale vai transformar rota centenária em uma jornada noturna inédita
Com prejuízo bilionário, Correios aprovam reestruturação que envolve demissões voluntárias e mais. Objetivo é lucro em 2027
Plano prevê crédito de R$ 20 bilhões, venda de ativos e cortes operacionais para tentar reequilibrar as finanças da estatal
Supremo Tribunal Federal já tem data para julgar acordo entre Axia (AXIA3) e a União sobre o poder de voto na ex-Eletrobras; veja
O julgamento acontece após o acordo entre Axia e União sobre poder de voto limitado a 10%
Deixe o Banco do Brasil (BBAS3) de lado: para o Itaú BBA, é hora de olhar para outros dois bancões — e um deles virou o “melhor da bolsa”
Depois da temporada de balanços do terceiro trimestre, o Itaú BBA, que reiterou sua preferência por Nubank (ROXO33) e Bradesco (BBDC4), enquanto rebaixou a indicação do Santander (SANB11) de compra para neutralidade. Já o Banco do Brasil (BBAS3) continua com recomendação neutra
O novo trunfo do Magazine Luiza (MGLU3): por que o BTG Pactual vê alavanca de vendas nesta nova ferramenta da empresa?
O WhatsApp da Lu, lançado no início do mês, pode se tornar uma alavanca de vendas para a varejista, uma vez que já tem mostrado resultados promissores
5 coisas que o novo Gemini faz e você talvez não sabia
Atualização do Gemini melhora desempenho e interpretação de diferentes formatos; veja recursos que podem mudar sua rotina
Vibra (VBBR3) anuncia R$ 850 milhões em JCP; Energisa (ENGI11) e Lavvi (LAVV3) anunciam mais R$ 500 milhões em dividendos
Vibra e Energisa anunciaram ainda aumentos de capital com bonificação em ações; veja os detalhes das distribuições de dividendos e ações
Nvidia (NVDC34) tem resultados acima do esperado no 3T25 e surpreende em guidance; ações sobem no after market
Ações sobem quase 4% no after market; bons resultados vêm em meio a uma onda de temor com uma possível sobrevalorização ou até bolha das ações ligadas à IA
