iFood vai além de uma plataforma de delivery e se aproxima de empresas finanças e varejo, como o Mercado Livre, dizem analistas
BTG Pactual diz que aplicativo tenta ser ‘banco do restaurante’, e Itaú BBA acredita que iFood pode competir com Mercado Livre
O iFood continua a ser um aplicativo para pedir hambúrgueres ou marmitas? Para os analistas do Itaú BBA e do BTG Pactual, não.
Já faz tempo que a plataforma de delivery de comida também oferece produtos de mercearia, farmácia, refeições no local e serviços financeiros. Para os bancos, a empresa foi além e tornou-se um “ecossistema de conveniência”.
Segundo o BTG, essa diversificação reforçou a fidelidade dos usuários em todos os setores, além de aumentar o número de encomendas.
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Atualmente, o aplicativo recebe quase 120 milhões de pedidos por mês dos seus 25 milhões de usuários. A empresa, presente em mais de 1,6 mil cidades, conta com 400 mil estabelecimentos parceiros.
Os analistas do BTG Pactual projetam que a receita do iFood deve atingir US$ 1,3 bilhão em 2025. Já o Ebitda consolidado deve chegar a US$ 250 milhões em 2025, com uma margem de 20%.
O que o iFood oferece
O “ecossistema de conveniência” do iFood é composto por alimentação, supermercado, farmácia, refeição no local, bebidas, benefícios, carteira e pagamento. Esses serviços são conectados pelo programa de fidelidade Clube iFood.
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Os assinantes do Clube iFood usam 70% a mais o aplicativo do que membros comuns e respondem por uma parcela crescente das encomendas de mercearia e farmácia, de acordo com o BTG.
A entrega de comida ainda representa a parte mais relevante das vendas, com arrecadação de quase R$ 5,2 bilhões mensais. Já as refeições no local são equivalentes a R$ 2,5 bilhões. Os outros serviços representam R$ 700 milhões.
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Na parte de farmácia, são vendidos desde remédios de necessidades sazonais, como anti-inflamatórios leves, até medicamentos que exigem prescrição médica. Em comparação ao ano passado, os pedidos em farmácias pelo iFood cresceram quase 81% em um ano, de acordo com o relatório do Itaú.
Na parte de finanças, o aplicativo tem o iFood Pago, que oferece crédito para suprimentos e crescimento, antecipação de recebíveis, seguros, contas digitais e pagamentos.
Segundo o Itaú BBA, o valor total transacionado no segmento saiu de R$ 3,2 bilhões para R$ 5,4 bilhões nos últimos dois anos. Já o crédito disponível para vendedores subiu para quase R$ 1,2 bilhão e atende cerca de 350 mil comerciantes.
“Isso posiciona o iFood não apenas como um mercado de entrega, mas também como o ‘banco do restaurante’, incorporando-se mais profundamente na economia dos parceiros”, destacam os analistas do BTG.
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Competição com Mercado Livre (MELI34)
Os analistas do Itaú BBA acreditam que o iFood caminha para se tornar um concorrente do Mercado Livre (MELI34), a plataforma de e-commerce favorita dos brasileiros.
“Há uma competição direta atualmente limitada entre iFood e Meli nas categorias tradicionais de e-commerce”, afirmam os analistas. “A sobreposição competitiva tende a aumentar em produtos embalados”.
O Mercado Livre vem tentando aumentar seu desempenho na venda de produtos embalados, mas o iFood é quem se destaca. O Itaú aponta que isso acontece por causa da força do aplicativo em entregas sob demanda, logística hiperlocal, comportamento estabelecido do usuário para alimentação e supermercado.
De olho na tecnologia
Um braço que também tem ajudado nesse avanço do iFood é o uso de inteligência artificial (IA) no iFood Ads. As receitas publicitárias da empresa já representavam 6% no volume de vendas, de acordo com o BTG. Com a integração da IA, a eficiência do processo de monetização foi impulsionada. Hoje, há mais de 180 modelos de IA em produção na companhia.
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