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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

ENTREVISTA EXCLUSIVA

“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo

A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias

Camille Lima
Camille Lima
6 de novembro de 2025
18:51 - atualizado às 18:53
O diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores da Espaçolaser (ESPA3), Fabio Itikawa.
O diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores da Espaçolaser (ESPA3), Fabio Itikawa. - Imagem: Divulgação

A Espaçolaser (ESPA3) atravessou o terceiro trimestre com um resultado que, à primeira vista, pode frustrar o investidor: um prejuízo maior pressionou o balanço e reforçou o peso dos juros altos. Mas, enquanto o desempenho do trimestre mostra pressão, a performance do ano conta outra história — a de uma companhia que está reorganizando sua estrutura, reduzindo dívida, remodelando o portfólio de lojas e preparando terreno para um novo ciclo de crescimento.

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É essa leitura de longo prazo que o diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores, Fabio Itikawa, tenta preservar. Para ele, a evolução recente da empresa não está no resultado isolado, mas na trajetória construída trimestre após trimestre. 

A companhia, diz o executivo, vive “um filme de evolução” — movimentos que ainda não aparecem na última linha do balanço, mas que podem definir os próximos anos da Espaçolaser.

“Quando você olha a trajetória da Espaçolaser nos últimos trimestres, é um filme de evolução no topline, em termos de lucro, Ebitda, rentabilidade e de margem, com redução do endividamento líquido. A companhia vem melhorando a entrega dos resultados”, afirmou Itikawa, em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro.

O trimestre marcou uma nova etapa dessa virada: avanço na desalavancagem, reorganização da estrutura de capital e reforço do modelo de expansão via franquias — pilares vistos como determinantes para preparar a empresa para crescer de forma mais forte e sustentável. 

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A prioridade, segundo o CFO, é fortalecer agora para acelerar depois. “Priorizamos consolidar o core business em 2025 e possivelmente em 2026 para, então, voltar a crescer de forma mais agressiva.”

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Apesar do foco da administração estar voltado para a transformação estrutural, o mercado reagiu negativamente antes mesmo da divulgação oficial dos números do 3T25. 

No início da tarde, por volta das 14h20, as ações da Espaçolaser (ESPA3) chegaram a cair mais de 4%, mas arrefeceram as perdas ao longo da sessão. No fim do pregão, a queda era de 0,85%, a R$ 1,17. Ainda assim, o desempenho no ano continua positivo: os papéis acumulam valorização de cerca de 58% em 2025.

O balanço da Espaçolaser (ESPA3) no 3T25

Apesar da melhora estrutural, o trimestre terminou no vermelho. A companhia registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 7,6 milhões, uma piora de 72,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Segundo Itikawa, o “vilão” do resultado não está na operação, mas no ambiente macro: o juro alto elevou de forma significativa as despesas financeiras em um período que já costuma ser mais fraco sazonalmente para a rede. Também pesou a alta do imposto de renda.

“No trimestre, crescemos top line, receita líquida, lucro bruto e Ebitda”, disse o CFO. “O grande impacto no resultado é o patamar elevado de juros, que pressionou a entrega de lucro na operação.”

Mesmo com a pressão no trimestre, o acumulado do ano segue robusto: R$ 24,1 milhões de lucro entre janeiro e setembro — um salto de 76,2% sobre o ano anterior.

A receita líquida da Espaçolaser chegou a R$ 262,2 milhões entre julho e setembro, alta de 10,4% no comparativo anual.

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Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 45,9 milhões, avanço de 4,3% na base anual. Enquanto isso, a margem Ebitda ajustada caiu 1 ponto percentual no período, para 17,5%.

Por sua vez, a geração de caixa operacional ajustada foi um dos pontos fortes do balanço: R$ 84 milhões, um crescimento de 45,5% frente ao 3T24.

Para o CFO, esse deve ser um dos principais motores do desempenho futuro, especialmente após o processo de reestruturação dos passivos financeiros. 

Ele afirma que a troca de dívidas caras por dívidas mais longas e baratas — detalhada abaixo nesta matéria — deve produzir “um impacto positivo relevante” nos próximos trimestres, sobretudo em um cenário de possível queda de juros.

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Espaçolaser mira desalavancagem

De olho na redução do endividamento, a dívida líquida da Espaçolaser chegou a R$ 525,8 milhões no período, 7% menor do que um ano antes.

Esse movimento ajudou a companhia a alcançar o menor nível de alavancagem em 16 trimestres: 1,9 vez a relação dívida líquida/Ebitda ajustado, ante 2,2 vezes um ano antes.

Essa melhora abriu espaço para seguir investindo — com foco em retorno rápido, baixo desembolso e eficiência de capital.

Foco no caixa e na geração de valor

No trimestre, a Espaçolaser também avançou em iniciativas estratégicas para fortalecer sua estrutura de capital e apoiar o crescimento de longo prazo. 

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A subsidiária Corpóreos concluiu sua terceira emissão de debêntures e liquidou as dívidas da holding — mais caras e de curto prazo. Agora, toda a dívida está na operação, com custo menor e prazos mais longos.

Segundo a empresa, isso traz eficiência tributária, menor pressão financeira e uma estrutura de capital mais saudável.

Além disso, a companhia vendeu quatro pontos comerciais próprios — dois em Bauru e dois em Macaé —, reforçando a estratégia de otimizar ativos, gerar caixa e fortalecer o modelo de franquias — mais leve, menos intensivo em capex e com retorno mais rápido.

Essas medidas, afirma a companhia, reforçam “disciplina de capital, eficiência operacional e geração sustentável de valor”.

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Preço, vendas e clientes: os pilares operacionais do trimestre

A recomposição de preços, estratégia adotada em 2024 e mantida neste ano, segue sendo um motor importante: o ticket médio subiu 8,1% no ano, impulsionado por ajustes estruturais na tabela e pela estratégia de reduzir descontos de maneira gradativa.

Porém, Itikawa reconhece que a decisão foi calculada com base nos riscos. 

Havia consciência de que subir preços e retirar descontos poderia derrubar o volume de vendas. Mas, segundo o CFO, o efeito foi compensado pela melhora de mix e pelo próprio aumento de ticket. “Nós viemos colhendo os frutos dessa estratégia comercial”, afirma.

Ele admite, porém, que essa política tem limite: “Em algum momento, esse teto pode prejudicar a demanda. Mas monitoramos muito de perto para evitar qualquer dano relevante.”

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Corte de custos e metas: o que esperar daqui para frente

Uma das frentes mais relevantes para os próximos trimestres é a redução de custos operacionais. 

A troca dos sistemas que utilizavam consumíveis de gás por máquinas resfriadoras — essenciais para o processo de depilação — já começa a trazer ganhos expressivos.

Hoje, 63% das lojas próprias operam com o novo sistema. Só no terceiro trimestre, a economia gerada foi de R$ 4,7 milhões, cerca de 15% dos custos do ano anterior.

A meta é chegar a 70% até o fim de 2025 e atingir 100% das lojas próprias no início de 2026.

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A política de investimentos da Espaçolaser

É por isso que, no curto prazo, a expansão da rede da Espaçolaser será 100% via franquias, justamente para evitar grandes desembolsos e preservar caixa.

“Uma das prioridades que definimos para este ano e para 2026 é crescer a abertura de novas lojas, mas 100% com franqueado”, afirmou o CFO. “Temos uma política bem definida de alocação de capital. A prioridade vai ser alocar recursos onde teremos uma rentabilidade elevada em um prazo muito curto de maturação do investimento.”

A venda de unidades próprias também permanece no radar. Segundo o CFO, trata-se de uma estratégia eficiente, porque gera caixa imediato e mantém a receita via royalties.

No terceiro trimestre, a rede encerrou o trimestre com 887 unidades, 17 a mais que no 3T24 — 809 delas no Brasil, sendo 561 próprias e 248 franquias. A expansão internacional também continuou.

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A intenção da empresa é seguir essa disciplina até que a alavancagem chegue a um nível considerado “mais confortável”, que permita voltar a acelerar os investimentos. E o CFO já sinalizou que a empresa não está muito distante de chegar neste “patamar ideal”.

Oportunidades no radar: público masculino, novos serviços e baixa penetração

Para o CFO, o mercado brasileiro ainda é repleto de oportunidades. O público masculino representa apenas 13,5% da base atual da empresa — e o método de depilação a laser ainda tem penetração de apenas 16% do mercado de depilação.

“Tem um público endereçável enorme que ainda utiliza métodos tradicionais e que não estamos explorando de forma tão assertiva”, disse Itikawa.

Além disso, a empresa vê espaço para ampliar sua oferta de serviços além da depilação a laser. “Temos uma oportunidade enorme de explorar novos produtos e serviços de maneira positiva”, afirmou.

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“O mercado no Brasil ainda tem muita oportunidade para a Espaçolaser crescer, abrir novas lojas, trabalhar um público hoje não endereçável e eventualmente expandir a nossa oferta de serviços além de depilação a laser”, afirmou o executivo.

O maior risco para esse plano ambicioso, segundo ele, é o cenário macro — sobretudo os juros.

Mesmo assim, o diretor diz que a Espaçolaser está preparada: “O nosso trabalho é focar no que controlamos e monitorar os riscos de mercado”.

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