Copel (CPLE6) altera política de distribuição de dividendos, e bancos aprovam iniciativa; confira o que muda
Nova política da Copel mira em trazer mais clareza sobre como e quando dividendos e JCP serão pagos, alinhando-se à estrutura de capital da empresa
Boas notícias para os caçadores de dividendos: a Copel (CPLE6) aprovou a mudança em sua política de distribuição de proventos . Agora, a empresa contará com a frequência mínima de pagamento de duas vezes ao ano.
A nova política, segundo a CPLE6, visa trazer mais clareza sobre como e quando dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) serão pagos.
A nova política de dividendos levará em conta a alavancagem financeira definida para uma estrutura ótima de capital da companhia. Prevê também a distribuição mínima de 75% do lucro líquido, segundo fato relevante divulgado à CVM.
- VEJA MAIS: Temporada de balanços do 1T25 - confira em quais ações vale a pena investir
A empresa afirmou que sua estrutura ótima de capital considera fatores como a alavancagem financeira de 2,8 vezes, mensurada pela dívida líquida/Ebitda, com uma faixa de tolerância de 0,3 vezes para mais (3,1x) ou para menos (2,5x), desde que haja convergência em até 24 meses para o centro da faixa (2,8x).
A mudança foi bem vista pelos analistas do Goldman Sachs, que reiteraram a recomendação de compra para a Copel, com preço-alvo de R$ 12,40.
“[A Copel] permanece como uma de nossas principais apostas dentro da cobertura de Utilities – junto com Equatorial e Sabesp –, pois acreditamos que oferece uma combinação única de crescimento de dividendos e avaliação atrativa”, afirma o relatório assinado por Bruno Amorim, Guilherme Bosso e Guilherme Costa Martins.
Leia Também
Segundo o Goldman Sachs, os dividendos crescentes são o principal catalisador para uma reprecificação positiva das ações da Copel, que, com as novas regras, podem destravar R$ 5,2 bilhões em dividendos — um dividend yield máximo de 15,3% no melhor dos cenários.
Para o BTG Pactual, com a combinação de fundamentos operacionais sólidos, desalavancagem e o potencial de reclassificação como empresa de dividendos, a ação segue como uma das principais recomendações na carteira do setor elétrico.
- VEJA TAMBÉM: Com Selic a 14,75% ao ano, ‘é provável que tenhamos alcançado o fim do ciclo de alta dos juros’, defende analista – a era das vacas gordas na renda fixa vai acabar?
Os analistas do Bradesco BBI também consideram a nova política como positiva e a veem como um passo relevante na direção de destravar valor na tese, ao combinar uma gestão de capital eficiente com o aumento do potencial de compartilhamento de valor aos acionistas da empresa. Eles destacam que a iniciativa ainda pode reforçar o interesse de investidores mais sensíveis a yield.
Copel (CPLE6) registra alta de 24,6% no lucro líquido no 1T25
A Copel (CPLE6) registrou lucro líquido de R$ 664,7 milhões no 1º trimestre de 2025, alta de 24,6% em relação ao ano anterior. O lucro ajustado, excluindo efeitos não recorrentes, foi de R$ 576,9 milhões, avanço de 6,4% na mesma base de comparação.
O Ebitda total cresceu 24,1%, para R$ 1,736 bilhão, enquanto o Ebitda recorrente subiu 13%, somando R$ 1,503 bilhão. A margem Ebitda ajustada ficou em 25,5%, com ganho de 3,8 pontos percentuais na comparação anual.
- E MAIS: Calendário de resultados desta semana inclui Bradesco, PRIO, Itaú Unibanco, Ambev e outras empresas; acompanhe a cobertura completa de balanços
Ao final de março, a dívida líquida era de R$ 12,911 bilhões, ante os R$ 13,157 bilhões do encerramento do ano passado. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda, alcançou 2,3 vezes no período, queda de 0,3 vez ante dezembro de 2024.
*Com informações do Money Times e Estadão Conteúdo
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
