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Bruna Charifker Vogel

Bruna Charifker Vogel

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo/USP e mestre em Estudos Latino Americanos e Caribenhos pela New York University/NYU, é redatora do Seu Dinheiro. Com mais de 15 anos de experiência em análise, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas no Brasil e nos Estados Unidos, fez transição de carreira para o mercado financeiro, atuando nas áreas de comunicação interna, DEI, T&D, employer branding e cultura organizacional.

SOB PRESSÃO

Coalizão de bancos flexibiliza metas climáticas diante de ritmo lento da economia real

Aliança global apoiada pela ONU abandona exigência de alinhamento estrito ao limite de 1,5°C e busca atrair mais membros com metas mais amplas

mudanças climáticas emissões carbono
A revisão das metas da aliança global destaca o desafio da transição verde: a lacuna entre os compromissos climáticos financeiros e o progresso real da economia global - Imagem: reprodução NZBA -

A Net Zero Banking Alliance (NZBA), principal coalizão bancária global voltada ao combate das mudanças climáticas, decidiu flexibilizar suas regras de adesão, segundo informações da agência de notícias Reuters. 

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A mudança ocorre em meio à constatação de que o progresso da economia real rumo à sustentabilidade tem sido mais lento do que o previsto, segundo informou à agência o presidente do grupo, Shargiil Bashir, do First Abu Dhabi Bank.

Até agora, a aliança exigia que todos os membros alinhassem seu financiamento setorial com o limite de 1,5°C de aquecimento global em relação à era pré-industrial até 2050. A partir da votação recente, no entanto, os bancos passam a adotar uma meta mais flexível: manter o aquecimento abaixo de 2°C, ainda que buscando o ideal de 1,5°C.

“O conhecimento que tínhamos em 2021 sobre o que era possível é muito diferente da realidade de hoje”, afirmou Bashir. “Algumas indústrias, como habitação e aviação, não estão fazendo a transição como esperávamos — seja por falta de avanço tecnológico ou de políticas públicas eficazes.”

Recuo de bancos e pressão política dos EUA

A revisão das metas da Net Zero Banking Alliance lança luz sobre o desafio central da transição verde: a distância entre os compromissos climáticos financeiros e o progresso real da economia global. 

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A flexibilização das regras acontece em meio à saída de grandes instituições financeiras da NZBA e a um aumento da pressão política – especialmente nos Estados Unidos – contra ações climáticas no setor financeiro. 

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A aliança, no entanto, busca se fortalecer ao tornar suas exigências mais compatíveis com a realidade de países que ainda não adotaram metas ambiciosas de emissões.

A expectativa agora é de que a coalizão consiga ampliar sua base de membros e contribuir com ações mais efetivas de redução de emissões, mesmo em um cenário político e econômico desafiador.

Mudança de foco: de metas à implementação

Segundo Bashir, a decisão da coalizão reflete uma transição estratégica: de uma organização voltada principalmente à definição de metas para uma estrutura de apoio à implementação de ações climáticas

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A NZBA pretende intensificar a oferta de webinars, guias setoriais e capacitação técnica para ajudar os bancos a colocar suas promessas em prática, informou o executivo à Reuters.

Entre os próximos temas em discussão estão métodos contábeis alternativos para mensurar e mitigar emissões, como o uso de emissões evitadas e a integração dos mercados de carbono, disse ele.

Mais de 80% dos membros da coalizão participaram da votação, com 90% favoráveis às mudanças propostas.

O poder da NZBA

Criada com apoio da ONU em 2021, a NZBA reúne mais de 100 bancos ao redor do mundo comprometidos com o financiamento da transição para uma economia de baixo carbono

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Juntas, essas instituições representam US$ 47 trilhões em ativos sob gestão, segundo dados da própria aliança. Esse montante equivale à soma do PIB dos Estados Unidos e da China em 2024, as duas maiores economias mundiais, o que dá dimensão do poder de influência do setor bancário na agenda climática mundial

Entre os bancos brasileiros, o Bradesco e o Itaú são os únicos participantes da coalizão.

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