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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

SAÚDE FINANCEIRA PREOCUPA

Braskem (BRKM5) em apuros? Por que a Fitch decidiu cortar as notas de crédito da petroquímica pela 2ª vez em 2025

A Fitch decidiu revisar para baixo as perspectivas para a petroquímica e cortou a nota de crédito em escala global para BB-, com observação negativa

Camille Lima
Camille Lima
13 de agosto de 2025
10:11
Fábrica de cloro-soda da Braskem em Maceió
Fábrica de cloro-soda da Braskem em Maceió (AL) - Imagem: Braskem

Depois de um balanço pior que o esperado no segundo trimestre, a Fitch decidiu mais uma vez cortar as projeções para a Braskem (BRKM5) e acionar um novo sinal de alerta para a petroquímica. 

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Desta vez, a agência de classificação de risco cortou a nota de crédito da petroquímica em escala global de BB para BB-, com observação negativa.

Trata-se da segunda revisão de rating da Braskem pela Fitch desde o começo de 2025.

O motivo, segundo a Fitch, são os mesmos da última vez: os desafios persistentes da indústria petroquímica global e os impactos diretos nas finanças da companhia.

“Os rebaixamentos refletem indicadores de crédito persistentemente fracos, especialmente após os resultados do último trimestre, que levaram a uma revisão das projeções de alavancagem da Fitch (excluindo a Braskem Idesa) em 2025 e 2026 bem acima dos gatilhos da agência para um rating ‘BB’”, afirmou, no relatório. 

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Na visão dos analistas, em meio a um cenário externo desfavorável, a capacidade da Braskem de implementar medidas eficazes continua limitada, já que muitas iniciativas ainda dependem de decisões governamentais — como o caso do Presiq, por exemplo.

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Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Braskem destaca o compromisso com a “higidez financeira, mediante a implementação de iniciativas de resiliência para mitigar os impactos decorrentes do prolongamento do ciclo de baixa da indústria, e com o fortalecimento da competitividade da indústria química brasileira”. 

Perspectivas mais negativa para a Braskem (BRKM5) se espalha

Não foi apenas o rating de emissor global da Braskem (BRKM5) que sofreu. 

As notas de dívida sênior não garantidas da Braskem America Finance Company e da Braskem Netherlands Finance B.V. também foram cortadas. 

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O rating nacional de longo prazo da Braskem caiu de ‘AAA(bra)’ para ‘AA(bra)’. 

E todos os ratings foram colocados em observação negativa, sinalizando que a Fitch prevê pressões adicionais sobre a liquidez, impulsionadas pela queima de caixa recorrente.

Essa combinação de fatores eleva o risco de acesso restrito da Braskem ao mercado de capitais, especialmente diante de vencimentos de dívidas no médio prazo. 

Os analistas destacam o desafio de refinanciar os bonds (títulos de dívida corporativa emitidos no exterior) de 2028, seguidos pelos de 2030 e 2031, tornando a situação ainda mais delicada para a petroquímica.

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Queima de caixa e alto endividamento: o que a Fitch espera da petroquímica daqui para frente

Na visão da Fitch, o balanço do segundo trimestre revelou a piora do estresse financeiro da Braskem (BRKM5). 

O alto endividamento é reflexo direto de spreads petroquímicos — a diferença entre o preço da matéria-prima e o dos produtos finais — historicamente baixos e das dificuldades estruturais do setor, segundo os analistas.

“O ritmo mais lento de desalavancagem e a atual posição financeira da companhia oferecem pouca margem contra choques de mercado, operacionais ou macroeconômicos. O caminho depende, em grande parte, da recuperação do setor, deixando a companhia vulnerável caso condições adversas persistam ou se intensifiquem.”

Para a agência, o fluxo de caixa livre (FCF) da Braskem, desconsiderando os desembolsos relacionados ao evento de Alagoas, deve permanecer negativo até pelo menos 2027, mesmo com esforços para reduzir custos e preservar caixa. 

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O Ebitda projetado pela Fitch é de US$ 600 milhões em 2025 e US$ 700 milhões em 2026 — números ainda insuficientes para compensar as necessidades de capital de giro e os US$ 400 milhões anuais em investimentos de manutenção.

“O persistente consumo de caixa e a necessidade de suportar as operações em meio à baixa geração de Ebitda corroem a flexibilidade financeira da empresa e sinalizam riscos crescentes de refinanciamento”, disse a agência.

Para a Fitch, a liquidez da Braskem, antes um ponto forte, está mais pressionada agora. 

Embora medidas de contenção de custos possam trazer algum alívio, a agência avalia que a capacidade da companhia de resistir à volatilidade prolongada do mercado continua sendo o risco central, especialmente à medida que os colchões de liquidez diminuem.

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Venda do controle da Braskem (BRKM5) preocupa

Para completar o cenário, a possível venda da participação da Novonor na petroquímica adicionam mais uma camada de incerteza. 

A possibilidade de um novo controlador iniciar uma reestruturação da dívida adiciona ainda mais instabilidade a uma situação já complexa. Se uma oferta vinculante se materializar e avançar, a Petrobras provavelmente não conseguirá bloquear decisões do novo acionista”, disse a Fitch.

Hoje, o empresário Nelson Tanure se apresenta como o principal interessado em abocanhar o controle indireto da Braskem.

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