🔴 UM SALÁRIO MÍNIMO DE RENDA TODO O MÊS COM DIVIDENDOS? – DESCUBRA COMO

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

ENTREVISTA COM FUNDADOR

Bitcoin (BTC) no caixa é só um dos pilares da estratégia do Méliuz (CASH3) para reconquistar atenção para as ações após drenagem de liquidez 

Ao Seu Dinheiro, o fundador Israel Salmen conta que quer reduzir a dependência das plataformas de e-commerce e apostar em um novo mercado; confira a entrevista na íntegra

Camille Lima
Camille Lima
11 de março de 2025
5:51 - atualizado às 14:55
Israel Salmen, fundador do Méliuz, em frente ao logo da empresa
Israel Salmen, fundador do Méliuz. - Imagem: Divulgação

A decisão do Méliuz de investir parte do caixa em bitcoin (BTC), feito inédito no Brasil, resultou em um movimento incomum para as ações CASH3: a volta do fluxo de investimentos para o papel.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Desde a abertura de capital, em 2020, a plataforma de cashback vivenciou uma verdadeira drenagem de liquidez na bolsa brasileira e acumulou uma desvalorização de quase 50% na B3. 

Para se ter ideia, o volume de negociações, que outrora chegou a rondar a marca dos R$ 300 milhões por dia, passou a se limitar a alguns poucos milhões de reais negociados por dia. Já o valor de mercado saiu do pico de R$ 9 bilhões para os atuais R$ 305 milhões.

Acontece que, diante do frenesi com os investimentos em bitcoin, no dia do anúncio da estratégia de tesouraria as ações CASH3 saltaram mais de 16% na B3, com um volume negociado superior a R$ 36 milhões, segundo o BTG Pactual.

Para o fundador e presidente do conselho de administração (chairman) do Méliuz, Israel Salmen, a nova estratégia de tesouraria é somente uma das iniciativas da empresa para reconquistar os holofotes do mercado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O anúncio do investimento em bitcoin reativou contatos antigos que a gente não falava há bastante tempo. Mas estamos sempre buscando fatos novos, sejam eles relacionados à operação ou como agora por meio da alocação do caixa, que possam abrir um diálogo com investidores”, afirmou Salmen, em entrevista ao Seu Dinheiro.

Leia Também

O executivo não só pretende diversificar a rede de varejistas parceiras, como também apostar em um outro mercado além do e-commerce para manter o crescimento nos próximos anos. Você confere os detalhes no papo abaixo.

O que aconteceu com o Méliuz (CASH3) desde o IPO

Em nota, o Méliuz (CASH3) afirma que, em meio à a alta dos juros no Brasil, a empresa passou a “atrair menos atenção dos investidores, nossos calls de resultados se tornaram menos participativos e alguns grandes bancos encerraram a cobertura da ação”, mesmo com os avanços no negócio principal.

Marcio Loures Penna, diretor de relações com investidores, reforça que a saída do Méliuz (CASH3) do radar do mercado não se deve à operação da companhia, mas sim de fatores macroeconômicos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“É até engraçado falar, hoje o nosso valor de mercado é muito menor do que foi em 2021, sendo que eu não fazia metade da receita que faço hoje. Quando falamos de precificação de ações, é realmente muito subjetivo, porque tem muitos fatores alheios à companhia que impactam. É por isso que o nosso objetivo enquanto administradores é fazer o que consideramos correto para gerar valor para o acionista, e temos absoluta certeza que nos últimos anos fizemos isso. Com o tempo, a precificação correta virá.”

Para os executivos, parte da perda de relevância do Méliuz (CASH3) nas discussões de investimento dos brasileiros também foi resultado da queda da liquidez do mercado de renda variável como um todo.

Afinal, depois de um ciclo de juros baixos que possibilitou a estreia de inúmeras ações na bolsa brasileira, em um otimismo generalizado com o mercado de renda variável, a volta de um duro aperto monetário no Brasil interrompeu o apetite dos investidores por ativos de maior risco.

Dessa forma, as ações de menor capitalização (small caps) e de crescimento, como o Méliuz, foram diretamente afetadas pela mudança de sentimento dos investidores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O mercado brasileiro secou e com isso, assim como outras empresas, o Méliuz foi bastante prejudicado e tem sofrido bastante com isso. Mas o negócio está indo bem e segue em crescimento. Acreditamos que o mercado trabalha em ciclos e, assim que a situação virar em algum momento, começaremos a capturar um pouco mais de valor ali para os nossos acionistas e para as ações”, avaliou.

Vale lembrar que, diante de um cenário macroeconômico mais apertado, a plataforma de cashback decidiu duas vezes por devolver dinheiro do caixa aos investidores, com duas reduções de capital só nos últimos dois anos. 

Para o diretor de RI, se o Méliuz mantiver os investimentos no core business e o ritmo de crescimento, assim que o mercado voltar a melhorar, o Méliuz “vai ser lembrado”. 

“O investidor que compra uma ação do Méliuz hoje está comprando uma cesta de ativos. É um aplicativo de cashback com 35 milhões de usuários, com milhões de parceiros e bilhões de vendas. É uma empresa sem dívidas e com um caixa robusto de R$ 240 milhões, cuja maior parte está aplicado em renda fixa, mas com 10% também alocado em bitcoin”, disse. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na avaliação de Inácio Alves, analista da Melver, com a redução nos custos da empresa, aumento das receitas e uma possível redução na taxa de juros a partir do terceiro trimestre de 2025, “pode ser que se torne um primeiro bom momento para começar a avaliar o Méliuz com um pouco mais de atenção”.

Lucro com bitcoin (BTC)?

Questionado sobre a decisão de investir 10% do caixa em bitcoin, ativo conhecido tanto pelos retornos expressivos como pela volatilidade intensa, o fundador do Méliuz (CASH3) destaca o potencial de ganhos de longo prazo da criptomoeda.

“A gente não acredita que o jeito como investimos o nosso dinheiro do caixa hoje traz o melhor retorno para o acionista, porque vivemos em uma economia de lucro real, com impostos elevados sobre os rendimentos da renda fixa”, ponderou Salmen.

Na avaliação do executivo, especialmente após o endosso do presidente Donald Trump às criptomoedas, o bitcoin é visto cada vez mais como o “ouro digital” da economia, garantindo uma proteção contra a inflação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Estamos longe de querer ser trader e ganhar com a volatilidade. A nossa tese é acreditar na moeda, por isso seremos acumuladores de bitcoin.”

Vale lembrar que o Méliuz comprou 45,72 bitcoins por aproximadamente US$ 4,1 milhões.

“Sabemos que é um ativo volátil e com uma regulação que ainda está se criando nos Estados Unidos, mas quando olhamos a performance nos últimos anos, vemos que ele preserva mais valor do que qualquer outro”, avaliou.

Analistas veem estratégia do Méliuz (CASH3) com cautela

Segundo o CIO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, apesar de a empresa ter caixa e saúde financeira suficientes para fazer a aquisição do bitcoin, a decisão de alocação sinaliza uma “empresa desfocada”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Quem compra ação do Méliuz deveria estar investindo no modelo de negócio proposto pela empresa, e não em uma alocação especulativa em criptoativos. Se o investidor individual acredita na valorização do bitcoin, ele pode comprá-lo diretamente”, avaliou Miranda.

“Eu vejo essa decisão como um sintoma de uma empresa desfocada. O Méliuz poderia estar concentrado em fortalecer seu core business e gerar valor para seus acionistas. Pode ser um sinal preocupante.”

A XP Investimentos também avalia a estratégia com cautela, especialmente porque a empresa não opera com criptomoedas em seu negócio principal de cashback.

“Essa política de caixa parece desconectada dos objetivos operacionais da companhia, gerando incertezas sobre sua eficácia e levantando questionamentos sobre a capacidade da empresa de reinvestir sua geração de caixa em suas atividades principais”, disseram os analistas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No entanto, a XP avalia que o bitcoin poderia evoluir como uma reserva de valor no futuro, o que justificaria essa alocação se a estratégia for melhor alinhada com as operações do Méliuz.

Já o analista da Melver faz um paralelo da nova estratégia de tesouraria do Méliuz com as apostas frustradas da Sadia em câmbio, nos anos 2000.

Vale ressaltar que o frigorífico adotou operações em derivativos de câmbio como uma forma de dupla proteção contra a variação do dólar. No entanto, essas apostas não tiveram o resultado esperado e, diante das enormes perdas financeiras, a Sadia viu-se na necessidade de se fundir com a Perdigão para garantir sua sobrevivência.

“Se o Méliuz não colocar em risco sua saúde financeira, pode ser uma excelente estratégia de geração de recurso extra no longo prazo. Porém, se começar a dar muita atenção para a alocação do bitcoin e deixar de lado o negócio principal, eu entendo que a empresa poderia ter o mesmo destino da Sadia, sem conseguir controlar bem os riscos e acabar trocando os pés pelas mãos”, avaliou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De olho em um novo mercado

Para além do bitcoin, outra estratégia do Méliuz (CASH3) para manter o crescimento — apesar da concorrência crescente e do cenário macroeconômico adverso — é diversificar.

Em meio à chegada em peso de varejistas asiáticas no Brasil, a plataforma de cashback já firmou novas parcerias com companhias estrangeiras para reduzir a dependência do e-commerce local, especialmente após a crise em um gigante do varejo brasileiro nos últimos anos.

Além disso, enquanto o cenário macroeconômico segue apertado para o setor de varejo e de consumo, o Méliuz também pretende diminuir a dependência das plataformas de e-commerce e apostar em um novo mercado: o de grandes marcas da indústria.

A nova iniciativa consiste em permitir o cashback por meio do envio da nota fiscal sem necessidade de integração com o varejista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Basta que o cliente compre algum dos produtos promocionais patrocinados pelos novos parceiros do Méliuz, como a Unilever, e tire uma foto do QR Code do cupom fiscal após a aquisição para receber alguma forma de cashback.

“Estamos ajudando essas marcas a venderem no mundo físico. É um mercado que pode ser até maior do que o de e-commerce, que tem margens mais baixas. Para os próximos anos, acredito que esse negócio tende a crescer muito mais do que o nosso negócio tradicional. No entanto, como o nosso core business é muito grande, qualquer melhoria pequena que seja consegue gerar um valor muito grande”, disse o fundador.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EFEITOS DA CRISE

Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial

3 de dezembro de 2025 - 10:54

A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras

FORTUNA BILIONÁRIA

A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava

3 de dezembro de 2025 - 10:21

Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas

NADA DOCE, SÓ AZEDO

UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?

2 de dezembro de 2025 - 18:08

O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura

CAPEX E PRODUÇÃO

Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora 

2 de dezembro de 2025 - 17:01

A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.

HO HO HO

Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel

2 de dezembro de 2025 - 12:19

Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste

PARA FORTALECER A EMPRESA

Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões

2 de dezembro de 2025 - 10:25

A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio

AIRBUS EM TURBULÊNCIA

Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320

2 de dezembro de 2025 - 9:58

Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história

NA TEMPESTADE

Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”

2 de dezembro de 2025 - 9:48

Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026

LAÇOS (IN)VISÍVEIS?

As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco

2 de dezembro de 2025 - 6:13

A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia

ATENÇÃO, ACIONISTA!

Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições

1 de dezembro de 2025 - 20:02

A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital

CHUVA DE DIVIDENDOS

RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa

1 de dezembro de 2025 - 13:54

A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões

OPORTUNIDADES À VISTA

Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?

1 de dezembro de 2025 - 12:21

Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo

SINAL VERDE

Petrobras (PETR4) amplia participação na Jazida Compartilhada de Tupi, que detém com Shell e a portuguesa Petrogal

1 de dezembro de 2025 - 11:12

Os valores a serem recebidos pela estatal serão contabilizados nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2025

VAI PEGAR A BUCHA

Americanas (AMER3) anuncia troca de diretor financeiro (CFO) quase três anos após crise e traz ex-Carrefour e Dia; veja quem assume

1 de dezembro de 2025 - 10:37

Sebastien Durchon, novo diretor financeiro e de Relações com Investidores da Americanas, passou pelo Carrefour, onde conduziu o IPO da varejista no Brasil e liderou a integração do Grupo Big, e pelo Dia, onde realizou um plano de reestruturação

VAI VIAJAR?

Essa empresa aérea quer que você pague mais de R$ 100 para usar o banheiro do avião

1 de dezembro de 2025 - 9:16

Latam cria regras para uso do banheiro dianteiro – a princípio, apenas passageiros das 3 primeiras fileiras terão acesso ao toalete

RECURSOS SUSPENSOS

Ambipar (AMBP3): STJ suspende exigência de depósito milionário do Deutsche Bank 

30 de novembro de 2025 - 16:24

Corte superior aceitou substituir a transferência dos R$ 168 milhões por uma carta de fiança e congelou a ordem do TJ-RJ até a conclusão da arbitragem

RESGATE EM ANDAMENTO

Sinal verde: Conselho dos Correios dá aval a empréstimo de R$ 20 bilhões para reestruturar a estatal

30 de novembro de 2025 - 13:12

Com aprovação, a companhia avança para fechar o financiamento bilionário com cinco bancos privados, em operação que ainda depende do Tesouro e promete aliviar o caixa e destravar a reestruturação da empresa

RECUPERAÇÃO EM CURSO

Oi (OIBR3) consegue desbloqueio de R$ 517 milhões após decisão judicial 

29 de novembro de 2025 - 16:18

Medida permite à operadora acessar recursos bloqueados em conta vinculada à Anatel, enquanto ações voltam a oscilar na bolsa após suspensão da falência

BOLADA GARANTIDA

WEG (WEGE3) pagará R$ 1,9 bilhão em dividendos e JCP aos acionistas; veja datas e quem recebe

29 de novembro de 2025 - 11:17

Proventos refletem o desempenho resiliente da companhia, que registrou lucro em alta mesmo em cenário global incerto

SEM DISTRIBUIÇÃO EXTRA

O recado da Petrobras (PETR4) para os acionistas: “Provavelmente não teremos dividendos extraordinários entre 2026 e 2030”

28 de novembro de 2025 - 18:31

Segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Melgarejo, é preciso cumprir o pré-requisito de fluxo de caixa operacional robusto, capaz de deixar a dívida neutra, para a distribuição de proventos adicionais

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar