Aura (AURA33) sobe na bolsa após anunciar programa de recompra de ações no Canadá e de BDRs no Brasil
Vivendo dias “de ouro” no mercado financeiro, a Aura quer impulsionar geração de valor com renovação simultânea dos programas de recompra
A Aura (AURA33) vem vivendo “dias de ouro”, com um bom momento operacional, perspectivas de bons dividendos no futuro e alta acumulada de 40,59% em 2025. Porém, a mineradora canadense quer ir além: a empresa anunciou a renovação simultânea dos programas de recompra de ações no Canadá e de Brazilian Depositary Receipts (BDRs).
Segundo o documento, a bolsa de Toronto autorizou a recompra de até 2.694.168 ações ordinárias, o que representa 10% dos títulos em circulação, considerando a data base de 14 de março deste ano.
Além disso, a mineradora poderá comprar até 7.841 ações ordinárias durante qualquer dia de pregão, o que representa 25% do volume médio diário negociado durante os seis meses encerrados em 28 de fevereiro, quando registrou 31.364 papéis negociados.
Com o programa de recompra, as ações readquiridas serão canceladas ou mantidas em tesouraria.
A operação poderá ser iniciada a partir desta quarta-feira (26) e será encerrada em 25 de março de 2026 ou quando a Aura atingir o número máximo estabelecido.
Já em relação ao programa de recompra de BDRs, a companhia poderá comprar periodicamente, durante 12 meses, um total de até 8.082.504 certificados, representando 10% dos títulos em circulação, também considerando a data base de 14 de março.
Leia Também
A previsão é que as compras de BDRs sejam feitas pelo BTG Pactual.
Com o anúncio do programa, as ações AURA33 iniciaram o pregão desta segunda-feira (24) em alta. Por volta das 11h45, os papéis subiam 3,85%, negociados a R$ 35,10.
- VEJA MAIS: Onde investir este mês? Analistas recomendam as melhores ações, fundos imobiliários, BDRs e criptomoedas
Destravar valor: o objetivo da Aura
A mineradora já havia realizado recompra de ações e BDRs anteriormente. A operação teve início em 18 de março do ano passado e foi encerrada na última segunda-feira (17).
O limite do programa na época foi de 2.261.426 ações ordinárias. Até 14 de março de 2025, a Aura havia adquirido 213.109 papéis e 3.385.318 BDRs, a um preço médio de 15,65 dólares canadenses por ação ordinária e R$20,14 por BDR.
Rodrigo Barbosa, presidente e CEO da Aura, afirmou que a renovação dos programas “reforça nosso compromisso com a geração de valor e com o crescimento sustentável para os nossos acionistas”.
Barbosa também ressaltou que a mineradora tem mantido um dos maiores dividend yields (taxa de retorno de dividendos) do setor nos últimos três anos, chegando a até superar as metas estabelecidas pela própria empresa.
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem