Agibank quer expandir crédito e refinanciar consignado a beneficiários do INSS com novo aporte de R$ 440 milhões em títulos sociais
A fintech recebeu um novo aporte de R$ 440,6 milhões na primeira emissão de títulos sociais com a International Finance Corporation (IFC)

O Agibank quer aumentar o crédito disponível para o público de baixa renda — e acaba de levantar milhões para isso. A fintech recebeu um novo aporte de R$ 440,6 milhões na primeira emissão de títulos sociais (social financing loan) com a International Finance Corporation (IFC), divisão do Banco Mundial focada no setor privado.
Os recursos captados na emissão serão totalmente destinados para a concessão de crédito para atuais e novos beneficiários do INSS.
- SAIBA MAIS: Mesmo investimentos isentos de Imposto de Renda não escapam da Receita; veja por que eles precisam estar na sua declaração
O foco da oferta de linhas de crédito do Agibank será segmentos mais vulneráveis da economia, como pessoas idosas, mulheres e de baixa renda. Confira as categorias:
- Indivíduos de baixa renda: beneficiários que recebem até 1 salário-mínimo
- de R$ 1.518 (US$ 263,23);
- Economia prateada: idosos acima de 60 anos de idade; e
- Gênero: mulheres.
O dinheiro também poderá ser usado para o refinanciamento de linhas de crédito — incluindo crédito consignado e empréstimo pessoal — já ofertadas e contratadas por aposentados, pensionistas e amparados do INSS.
“Esta emissão é um marco significativo para o Agibank, pois concretiza nossa estratégia de ampliar fontes internacionais de funding e reforça nossa reputação no mercado financeiro global”, disse Marcello Dubeux, diretor de tesouraria e relações com investidores do Agibank, em nota.
Com prazo de cinco anos, os novos títulos foram estruturados na categoria de social loan após processo de due diligence conduzido pela IFC e marca um avanço na diversificação das fontes de funding do banco digital.
Leia Também
Dividendos e JCP: WEG (WEGE3) e Tim vão distribuir mais de R$ 1 bilhão em proventos; confira os prazos
Produção de minério da Vale (VALE3) sobe no segundo trimestre, mas preço não acompanha
Segundo o comunicado, a parceria com a IFC também prevê suporte para o desenvolvimento de financiamento social do Agibank, o que permitirá à instituição expandir a atuação em crédito socialmente orientado.
“A IFC tem satisfação em fazer essa parceria com o Agibank para expandir a inclusão financeira para segmentos de baixa renda desatendidos no Brasil”, disse Helena De La Torre, gerente regional de instituições financeiras para Brasil e Cone Sul da IFC.
“Esse investimento da IFC não apenas fornecerá acesso crítico a soluções financeiras para mulheres e idosos, mas também ajudará a promover práticas financeiras sustentáveis e inovação no setor financeiro brasileiro”, acrescentou.
- VEJA MAIS: Faltam menos de 30 dias para o fim do prazo da declaração; confira o passo a passo para acertar as contas com o Leão
Outros aportes no Agibank
No fim do ano passado, o Agibank recebeu um investimento de R$ 400 milhões da Lumina Capital Management, fundo de private equity do megainvestidor Daniel Goldberg.
De acordo com o comunicado da fintech, o investimento avaliou o Agibank em R$ 9,3 bilhões.
Recentemente, o Agibank realizou uma rodada de captação de investimentos privados, focando em parceiros estratégicos, que inclui a Vinci Compass desde 2020.
Ao final do processo, o montante captado de fundos de investimentos estrangeiros, locais, soberanos e de pensão ultrapassou os R$ 1,6 bilhão.
Ainda assim, o foco do Agibank sempre esteve em investidores com o perfil ativo, e não no tamanho do montante investido.
Banco do Brasil (BBAS3), C&A (CEAB3), Vivo (VIVT3) e mais: os destaques positivos e negativos do 2T25 na opinião do Santander
Em meio a um cenário macroeconômico conturbado, além do BB, Lojas Renner (LREN3), BTG Pactual (BPAC11), RD Saúde (RADL3) também estão no radar dos investidores
Vale (VALE3), CSN Mineração (CMIN3), Gerdau (GGBR4) e mais: megaprojeto chinês é risco ou oportunidade para as empresas brasileiras?
Analistas ponderam sobre a consistência do rali diante da megaobra chinesa e mantêm cautela para o setor de mineração e siderurgia no Brasil
Por que a Stone vendeu a Linx por menos da metade do preço que pagou por ela em 2020
Entenda por que houve uma mudança de valor tão grande na empresa de tecnologia e quais as consequências para as três companhias envolvidas
Após pedido de Trump, Coca-Cola lançará versão adoçada com açúcar de cana nos Estados Unidos
Nova fórmula deve estrear no outono americano e amplia portfólio da marca; presidente pressionou empresa a trocar o xarope de milho por “açúcar de verdade”
Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3): o que esperar dos balanços das brasileiras no segundo trimestre?
No Touros e Ursos desta semana, a analista da Empiricus Larissa Quaresma compartilha suas perspectivas sobre os principais balanços das companhias listadas na B3
Lembra dos apagões de 2023 e 2024 em São Paulo? Enel realmente falhou, conclui CGU
A falta de energia elétrica, que ocorreu após temporais que atingiram a região metropolitana, chegou a afetar o fornecimento de água da Sabesp
Totvs (TOTS3) enfim abocanha a Linx, da Stone, por mais de R$ 3 bilhões. O que está por trás da compra bilionária?
A Totvs conseguiu fechar uma das maiores transações no setor de tecnologia e software no Brasil dos últimos anos. Veja os detalhes da operação
Embraer (EMBR3) faz história e atinge US$ 29,7 bilhões em pedidos no 2T25; confira os setores que lideraram a expansão
Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o impulso veio de novos contratos, das entregas aceleradas e de uma forte expansão internacional
Surpresa positiva na moda: Itaú BBA tem uma favorita para o 2S25 — saiba qual das três ações está no radar do banco
Com uma temporada forte de resultados se aproximando, o desempenho dos papéis das empresas do setor do vestuário já estão refletindo boa parte desse efeito
CEO da Nvidia (NVDC34) aperta o botão de venda e se desfaz de ações da empresa; saiba o que está por trás do movimento
Jensen Huang abre mão de milhares de papéis da fabricante de chips após atingir a marca de primeira empresa do mundo a superar US$ 4 trilhões
‘Vou dormir no escritório’: o plano de Elon Musk para voltar a trabalhar sete dias por semana ajuda ações da Tesla (TSLA34)
Declaração acontece após as empresas do bilionário sentirem na pele os efeitos da dedicação do homem mais rico do mundo à política dos EUA
Um dos piores momentos da história recente da Intelbras (INTB3) passou e agora é hora de dar chance a ação, segundo o Santander
A expectativa do banco é que o segundo trimestre seja um ponto de inflexão para a empresa, que sofreu com troca de um sistema interno
Programa de fidelidade do Nubank (ROXO3) ganha nova versão; veja o que muda no NuCoin
O novo ecossistema da fintech inclui parceiros, como Shopee, Magazine Luiza e Amazon
O que esperar da safra de balanços do 2T25? BTG traça previsões para Embraer (EMBR3), Localiza (RENT3), Tupy (TUPY3) e Weg (WEGE3), entre outras
A previsão do mercado é de resultados sólidos, mas nada espetacular entre os setores — resta saber quais serão as estrelas da temporada
Petróleo cai 1%, mas Petrobras (PETR4) sobe. Entenda o que faz as ações da estatal reverterem as perdas
Ministro de Minas e Energia diz que há espaço para que a petroleira reajuste para baixo o preço dos combustíveis, mas é outra notícia que mexe com os papéis nesta segunda-feira (21)
Incêndio atinge galpão em Barueri e afeta unidade da Positivo (POSI3); entenda a extensão dos danos
O incêndio no galpão da companhia vem em um momento delicado para a companhia brasileira de tecnologia
Vivara (VIVA3) troca comando do conselho: Marina Kaufman assume presidência no lugar do pai, Nelson Kaufman
Mudança marca transição geracional na joalheria e reforça continuidade da gestão familiar; Paulo Kruglensky retorna como vice
Rede D’Or (RDOR3) e Fleury podem criar novo gigante da saúde para bater de frente com Dasa e Amil; ações FLRY3 saltam na B3
Segundo o colunista Lauro Jardim, d’O Globo, o principal objetivo da Rede D’Or seria a incorporação do Grupo Fleury; saiba o que isso significa para o setor e para os acionistas
C&A com preço de Zara? CEO refuta críticas e detalha estratégia por trás do valor na etiqueta: “tudo é relativo”
Em entrevista ao Seu Dinheiro, CEO da C&A, Paulo Correa, defende a estratégia de precificação da marca, que visa tornar a moda acessível a diferentes perfis de consumidores, com foco na personalização e adaptação às realidades regionais e climáticas do Brasil
Como a C&A (CEAB3) está “desafiando” o cenário macro ao dobrar na bolsa com a Selic a 15% ao ano; CEO explica a estratégia
O Seu Dinheiro conversou com o CEO da C&A Brasil, Paulo Correa, para entender o que está por trás do sucesso na bolsa muito maior que o das concorrentes e do avanço dos resultados da empresa