Trump ladra, mas não morde? As previsões da Moody’s para o PIB do Brasil, da China e dos EUA após a taxação
Agência avalia que a incerteza comercial diminuiu com o passar dos meses, mas ainda espera desacelerações pontuais em algumas economias
A economia global vai crescer em 2025 — e mais do que se esperava anteriormente. Pelo menos, é este o cálculo da Moody’s. Em relatório sobre perspectivas econômicas desta segunda-feira (1), a agência de classificação de risco aumentou a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) global deste ano para 2,4% e manteve a estimativa para o Brasil mesmo em meio às disputas com Donald Trump.
Na última publicação, de maio, a projeção era de 1,9%, com o tarifaço do republicano ainda quente no debate global. Segundo a Moody’s, a melhora reflete mais a volatilidade geral dos dados dos países do que uma resiliência econômica frente às tarifas.
“Embora a incerteza comercial tenha diminuído desde abril, ela continuará elevada até que o novo regime tarifário global se consolide, impactando decisões empresariais", destaca a agência.
Um dos exemplos de “volatilidade geral dos dados dos países” é a revisão do PIB alemão. Enquanto para a zona do euro a agência manteve a projeção de PIB neste ano em 1,1%, a Alemanha passou por um upside. De uma previsão anterior de estagnação, agora a Moody’s espera um crescimento de 0,3%.
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E a atribuição não é o acordo comercial entre EUA e União Europeia, mas a melhora interna das condições industriais, de serviços e comércio do país.
Brasil fica na mesma e China tem maior alta
No caso do Brasil, a Moody’s manteve a mesma projeção para a atividade econômica, de crescimento de 2% em 2025.
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O número não chamaria a atenção não fosse a mudança de cenário para o Brasil entre maio e agosto. No meio do caminho, uma supertarifa incremental de 40% foi imposta pelos EUA aos produtos importados do país, atingindo a alíquota final de 50%.
Entretanto, a agência de risco não avalia que essas tarifas terão um impacto significativo na economia do país neste ano e no próximo — já que a projeção de 2% de crescimento do PIB para 2026 também ficou igual.
Internamente, economistas avaliam um impacto marginal, na faixa de 0,2 ponto percentual. A lista de isenções com quase 700 produtos de maior importação para os EUA diminuiu bastante essa avaliação de prejuízo interno.
Já a China passou pela maior revisão positiva. A projeção de PIB para o país asiático melhorou de 3,8% para 4,7% neste ano. "Um leve abrandamento das tensões comerciais entre EUA e China impedirá que as tarifas dos EUA atinjam níveis que sufocam o comércio", diz o relatório da Moody’s.
A agência melhorou a previsão para o crescimento da economia chinesa após a força das exportações e um conjunto de medidas fiscais e monetárias induzirem uma expansão mais forte que a esperada no primeiro semestre.
No entanto, a demanda doméstica fraca e um ambiente externo mais difícil devem turvar o cenário à frente, diz a agência. Ainda assim, para 2026, a Moody's elevou a previsão do PIB da China de 3,9% para 4,0%.
Para Moody’s, até os EUA podem mais
A economia norte-americana melhorará, mas a desaceleração por causa das tarifas ainda acontecerá. É isso que a agência de risco espera para os EUA.
"A incerteza da política comercial, as demissões no governo federal e outros choques de políticas provavelmente pesarão sobre o crescimento, elevando o desemprego", avalia a Moody's.
O fôlego para o país deverá vir do banco central. A expectativa de afrouxamento monetário, por meio da queda dos juros, será o impulso que os EUA precisam para segurar sua economia.
A agência prevê que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortará os juros da faixa entre 4,25% e 4,50% atualmente para o intervalo entre 3,25% e 3,50% até 2026.
Com isso, o PIB dos EUA crescerá 1,5% em 2025, comparado com a estimativa de expansão de 1,0% na edição anterior do relatório, em maio. Para 2026, a expectativa se manteve inalterada, com alta de 1,5% na maior economia do planeta.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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