Adeus, TikTok? Aplicativo sai do ar nos EUA, mas volta de Trump à presidência pode reverter banimento da rede social no país
O presidente Donald Trump, que retorna à Casa Branca na segunda-feira (20), já sinalizou que pretende negociar com a ByteDance, dona do TikTok

Pegar o celular antes de dormir e passar horas assistindo vídeos no TikTok é um hábito comum entre os usuários do aplicativo. Porém, os norte-americanos que tentaram usar a rede social na noite de ontem (18) já se depararam com o aplicativo fora do ar. Nesta manhã (19), o TikTok não se encontrava mais nas lojas de aplicativos da Apple e do Google dos EUA.
A situação não é apenas um bug: a rede social foi banida do país. Isso porque o governo norte-americano afirma que a ByteDance, dona do TikTok, ameaça a segurança nacional por potencialmente coletar dados sensíveis dos usuários.
Contudo, o retorno de Donald Trump à Casa Branca, que ocorre nesta segunda-feira (20), pode reverter o banimento do TikTok – e a empresa está apostando nas negociações com o republicano. Quem tentou usar o aplicativo no sábado nos EUA, se deparou com a seguinte mensagem:
"Uma lei proibindo o TikTok foi promulgada nos EUA. Infelizmente, isso significa que você não pode usar o TikTok por enquanto. Temos sorte que o presidente Trump indicou que trabalhará com a gente em uma solução para restabelecer o TikTok quando ele assumir o cargo. Por favor, fiquem atentos".
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O impasse entre a dona do TikTok e os EUA
Desde abril, quando Joe Biden sancionou uma lei que proibia o funcionamento da rede social no país, a plataforma vem enfrentando um embate judicial contra o governo norte-americano.
Segundo a Protecting Americans from Foreign Adversary Controlled Applications Act (“Lei de Proteção dos Americanos contra Aplicativos Controlados por Adversários Estrangeiros”, em tradução literal), a rede social deve ser vendida para uma companhia norte-americana por ameaçar a segurança nacional.
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A ByteDance chegou a entrar com uma ação judicial contra o governo, afirmando que a lei é inconstitucional e que pretende prejudicar a plataforma.
Contudo, na última sexta-feira (17), a Suprema Corte dos EUA manteve a validade da legislação. Assim, a ByteDance tinha até este domingo para se desfazer do TikTok.
Já a empresa dona do aplicativo sempre afirmou não ter intenções de vender sua operação no país.
Com o descumprimento da norma, o aplicativo passa a ficar proibido nos EUA.
Além do TikTok, outros aplicativos de propriedade da ByteDance, incluindo o aplicativo de edição de vídeo CapCut e o aplicativo social Lemon8, também estavam fora do ar e indisponíveis nas lojas de aplicativos dos EUA neste sábado.
Deixou para Trump
Apesar de ficar fora do ar neste fim de semana, ainda há esperanças para o aplicativo – e seus usuários. Isso porque a decisão sobre a aplicação da lei ficará sob a responsabilidade do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
O republicano, que toma posse nesta segunda-feira (20), já sinalizou que pretende reverter a situação. Trump inclusive afirmou que "muito provavelmente" dará ao TikTok uma suspensão de 90 dias da proibição após assumir o cargo.
Ele ainda prometeu tomar decisão sobre o TikTok "em um futuro não tão distante". Porém, o republicano pediu mais tempo para avaliar a situação e utilizou a rede social Truth Social para expressar sua opinião sobre a proibição.
"A decisão da Suprema Corte era esperada e todos devem respeitá-la", afirmou Trump.
Além do TikTok: outros aplicativos na mira
Esta é a primeira vez que os Estados Unidos passam a banir uma grande plataforma de mídia social, mas, se a moda pegar, outras empresas podem entrar na mira do governo norte-americano.
A lei, aprovada por maioria esmagadora do Congresso, dá à nova gestão de Trump ampla autoridade para banir ou buscar a venda de outros aplicativos de propriedade chinesa.
*Com informações da BBC News, Reuters e Estadão Conteúdo
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