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Um acordo para buscar um acordo: Ibovespa repercute balanço da Petrobras, ata do Copom e inflação nos EUA

Ibovespa não aproveitou ontem a euforia com a trégua na guerra comercial e andou de lado pelo segundo pregão seguido

13 de maio de 2025
8:22
Guerra comercial EUA China mercados
Imagem: Shutterstock

Se você, em algum momento da sua vida, habitou o mundo corporativo, é provável que já tenha passado por uma série de situações peculiares.

Tendo isso em vista, o tema de hoje é reunião. Equipe inteira aglomerada às pressas numa sala aleatória. Não tem cadeira pra todo mundo? Fica em pé ali no canto. Parece urgente.

Conversa vai, conversa vem, um fala daqui, outro fala de lá. Alguns nem entendem direito por que foram chamados. Eis que o encontro termina com uma única decisão: marcar uma nova reunião.

Não desconte no mensageiro. Guardadas as devidas proporções, aconteceu um pouco disso nas negociações que levaram à trégua entre Estados Unidos e China no âmbito da guerra comercial deflagrada por Donald Trump.

Representantes de Washington e Pequim concordaram com uma redução drástica das tarifas bilaterais. Isso é um resultado. No entanto, para dois países embrenhados em um princípio de embargo comercial de facto, qualquer passo que não fosse em direção ao precipício poderia ser chamado de avanço.

É preciso lembrar que não se trata de um acordo definitivo. EUA e China estabeleceram uma trégua de 90 dias. Pelos próximos meses, um mecanismo de consultas bilaterais permitirá que norte-americanos e chineses se reúnam como e quando bem entenderem.

Leia Também

Enquanto esse processo avança, a reação brasileira ao armistício tarifário parece tão peculiar quanto uma reunião que termina com a necessidade de uma série de outras reuniões.

Se, de um lado, a trégua afasta o fantasma da recessão global e reacende o apetite por commodities, de outro, uma série de forças contrárias começa a moldar o desempenho do mercado local.

Quem destrincha essa situação é o colunista Matheus Spiess.

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Esquenta dos mercados

O Ibovespa vem andando nos últimos dois pregões. Ontem, nem mesmo a euforia com a trégua na guerra comercial, ajudou a bolsa brasileira a embarcar na onda positiva de Wall Street.

Hoje não tem euforia lá fora. Os investidores realizam parte dos ganhos da véspera e aguardam os números da inflação de abril nos EUA com os índices futuros das bolsas de Nova York no vermelho.

Por aqui, os participantes do mercado aguardam a ata da última reunião do Copom em busca de sinais sobre o fim do ciclo de alta dos juros.

Os investidores também repercutem o andamento da temporada de balanços.

O destaque fica por conta da Petrobras, que reportou lucro líquido maior do que o esperado no primeiro trimestre de 2025.

Outros destaques do Seu Dinheiro:

É BOM OU RUIM?
Trégua entre EUA e China evita catástrofe, mas força Brasil a enfrentar os próprios demônios — entenda os impactos do acordo por aqui. De acordo com especialistas ouvidos pelo Seu Dinheiro, o Brasil poderia até sair ganhando com a pausa na guerra tarifária, mas precisaríamos arrumar a casa para a bolsa andar.

DIAS MELHORES VIRÃO
Comprado em Brasil: as ações escolhidas pelo Bank of America para investir no Ibovespa hoje. O banco projeta corte de juros ainda neste ano e uma Selic menor do que o mercado para 2026 — nesse cenário, as ações podem ter um desempenho melhor na bolsa no curto prazo.

ACORDO TEMPORÁRIO
Trégua entre EUA e China acende o pavio das petroleiras e impulsiona ações de commodities. Depois de atingirem as menores cotações desde 2021, os contratos futuros do petróleo Brent sobem mais de 3% e levam as petroleiras junto.

CRÉDITO PRIVADO
Retorno recorde nos títulos IPCA+ de um lado, spreads baixos e RJs do outro: o que é de fato risco e oportunidade na renda fixa privada hoje? Em carta a investidores, gestora de renda fixa Sparta elenca os pontos positivos e negativos do mercado de crédito privado hoje.

SEM PAPO
Descontos nos preços de novas locações no Rio e em São Paulo atingem mínimas históricas, e inquilinos têm dificuldade de negociar o aluguel. Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb mostra descontos zerados em negociações de novos aluguéis no Rio de Janeiro e menor média para São Paulo em quatro anos.

IR 2025
Vai preencher a declaração de imposto de renda para parentes ou amigos? Saiba como pedir autorização de acesso. Contribuinte que faz a declaração de terceiros pode receber autorização de acesso à declaração pré-preenchida deles; veja como funciona.

TOUR PELO RENASCIMENTO
Leonardo da Vinci: 8 destinos e museus para ver obras do artista — além da “Mona Lisa” e da “Última Ceia”. O renascentista é praticamente um ‘patrimônio europeu’, com obras restritas a grandes museus (e a algumas coleções pessoais de ricaços).

MERCADOS
Cenário dos sonhos para a bolsa: Dow Jones dispara mais de 1 mil pontos na esteira de acordo entre EUA e China. Por aqui, o Ibovespa teve uma reação morna, mas exportações brasileiras — especialmente de commodities — podem ser beneficiadas com o entendimento; saiba como.

VENENO OU REMÉDIO
Ações das farmacêuticas passeiam na montanha-russa de Trump após ordem para cortar preços de remédios em 59%. De acordo com especialistas, uma nova pressão sobre os preços dos medicamentos pode ter um impacto significativo nas receitas do setor.

MEME RALI
Criptomoedas (inclusive memecoins) disparam com avanço de acordos comerciais; Moo Deng salta 527% em uma semana. Mercado de memecoins ganha fôlego após alívio nas tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e outras potências globais.

CRIPTOMOEDAS
Bitcoin (BTC) toca os US$ 105 mil; XRP lidera ganhos após trégua na guerra comercial entre China e EUA. Mercado de criptomoedas ganha força após EUA e China reduzirem tarifas comerciais e abrirem caminho para novas negociações; investidores voltam a mirar recordes.

COMMODITIES EM ALTA
Exportadoras carregam o Ibovespa: Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) sobem até 3% com acordo comercial entre EUA e China.
Negociação entre EUA e China melhora as perspectivas de demanda por commodities no mundo e faz exportadoras terem um dia do alívio na bolsa.

LAÇOS MAIS ESTREITOS
Didi, GWM, Meituan e mais: empresas da China planejam desembarcar no Brasil com investimentos de mais de R$ 27 bilhões. Acordos foram firmados durante passagem do presidente Lula pela China no fim de semana; expectativa é de criação de mais de 100 mil empregos.

REAÇÃO AO RESULTADO
Braskem (BRKM5) sobe forte na B3 após balanço do 1T25 e “ajudinha” de Trump e Xi Jinping. É hora de comprar as ações da petroquímica? Além do aumento do apetite a risco nos mercados, os investidores repercutem o balanço da Braskem no primeiro trimestre.

BALANÇO DA EDUCAÇÃO
Yduqs (YDUQ3) entrega resultado abaixo do esperado no 1T25, mas mantém guidance otimista até 2030. A base de alunos da companhia cresceu para 1,4 milhão de estudantes, aumento de 1,3% no comparativo com os primeiros três meses do ano passado.

BALANÇO DO LARANJINHA
Inter (INBR32) bate recorde de lucro e cresce rentabilidade no 1T25, mas ainda tem chão até chegar no 60-30-30. O banco digital continuou a entregar avanços no resultado, mas ainda precisa correr para alcançar o ambicioso plano até 2027; veja os principais destaques do balanço.

HORA DE COMPRAR?
Adeus, Smart Fit (SMFT3): Pátria se desfaz de posição relevante na empresa; o que fazer com as ações agora? Com a venda, o Pátria deixa de ser o principal acionista da companhia, posição que agora passa a ser ocupada pela família Corona.

DINHEIRO NO BOLSO
Dividendos e JCP: Vivo (VIVT3) distribuirá R$ 500 milhões em proventos; veja quem recebe. Valor faz parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2025 e representa R$ 0,1311 por ação, mas o pagamento ficará só para o ano que vem.

RENDIMENTO NA LUPA
É o ano dos FIIs de papel? Fundos imobiliários do segmento renderam 4,4% em 2025, mas FIIs de tijolo cresceram no último mês. Na relação de preço pelo valor patrimonial dos fundos imobiliários, os dois setores seguem negociados com desconto neste ano.

PRIMEIRO EMPREGO
Inscrições abertas para Embraer, Coca-Cola, Vibra e Carrefour; confira essas e outras vagas para estágio e trainee. Os aprovados nos programas de estágio e trainee devem começar a atuar até o segundo semestre de 2025; as inscrições ocorrem durante todo o ano.

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
Acordo com China prevê mais de US$ 2 bi de investimentos em combustível sustentável e carros elétricos no Brasil. China também planeja investir em centro de pesquisa e desenvolvimento na área de energia renovável em parceria com o SENAI CIMATEC.

SAIA JUSTA
Apple avalia aumentar preço da nova linha de iPhones enquanto evita apontar o verdadeiro “culpado”. Segundo o jornal The Wall Street Journal, a Apple quer justificar possível alta com novos recursos e mudanças no design dos smartphones a serem lançados no outono dos EUA.

UM NOVO ACORDO
OpenAI negocia com Microsoft novo financiamento e futuro IPO, segundo jornal. A startup está em negociação para reescrever os termos da parceria bilionária com a Microsoft, mas a relação entre as empresas teria esfriado.

ENTREVISTA
Tijuana em SP: mixologista do 7º melhor bar mexicano de 2025 faz residência solar na Vila Madalena. Destaque à frente do Aruba Day Drinks, 22º melhor bar da América do Norte em 2025, Frida Lúcia faz collab com Solara Bar nesta quarta (14); ao Seu Dinheiro Lifestyle, ela reflete com exclusividade sobre bom momento da mixologia mexicana.

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