Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank

Uns acreditam que tamanho é documento. Outros argumentam que é nos menores frascos que se encontram os melhores perfumes. Também há quem defenda que cada caso é um caso.
O fato é que as chamadas small caps brilharam na B3 ao longo do primeiro semestre. Enquanto o Ibovespa acumulou alta de 15,4% no período, o SMLL, índice que abriga empresas com menor capitalização na bolsa, saltou 26%.
Mas rentabilidade passada não é garantia de ganhos no futuro. O cenário econômico nebuloso em um momento de crescentes incertezas provavelmente fará essa maré virar.
Isso porque, mesmo que os juros comecem a cair ainda em 2025, a taxa Selic permanecerá em níveis considerados restritivos ainda por um bom tempo.
Diante disso, a euforia com as small caps aos poucos dá lugar à cautela extrema. Ainda assim, restam boas oportunidades para investir nessas empresas.
Quem afirma é Werner Roger, gestor da Trígono Capital. Tudo é uma questão de saber escolher.
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Esquenta dos mercados
O Ibovespa recuou 0,89% ontem. Já o dólar retomou a marca de R$ 5,40.
Para hoje, as atenções com a guerra comercial se dividem com a temporada de balanços.
Os destaques do dia, porém, são esperados para depois do fechamento: Banco do Brasil e Nubank.
É difícil encontrar no mercado alguém que esteja otimista com o resultado do Banco do Brasil (BBAS3) no segundo trimestre. A discussão agora é sobre quão ruim virá o balanço.
Já no caso do Nubank, analistas esperam mais um resultado robusto, mas não sem preocupações.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
BRASIL SOBERANO
As armas de Lula contra Trump: governo revela os detalhes do plano de contingência para conter o tarifaço. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira (13) a medida provisória que institui o chamado Programa Brasil Soberano; a MP precisa passar pela Câmara e pelo Senado.
AGROFORUM BTG PACTUAL
“Brasil voa se tiver um juro nominal na casa de 7%”, diz Mansueto Almeida — mas o caminho para chegar lá depende do próximo governo. Inflação em queda, dólar mais fraco e reformas estruturais dão fôlego, mas juros ainda travam o crescimento — e a queda consistente só virá com ajuste fiscal firme.
BALANÇO 2T25
Lucro da Moura Dubeux (MDNE3) avança 60% e CEO afirma: “agora estamos em outro patamar”. A construtora divulgou nesta quarta-feira (13) os resultados referentes ao segundo trimestre de 2025, com lucro líquido de R$ 120 milhões, crescimento de 60,6% ano a ano; veja os destaques.
ENTREVISTA EXCLUSIVA
Menos shoppings, mais mídia e foco no retorno ao acionista: o que a CFO da Allos (ALOS3) destaca no balanço do 2T25. Em entrevista ao Seu Dinheiro, a diretora Daniela Guanabara explica queda no lucro e comemora desempenho operacional da companhia.
MANDOU RECADO
“Meu time não tem medo de briga”, diz Lula. Confira as principais declarações do petista sobre a relação com Trump. O presidente discursou na cerimônia de assinatura da medida provisória, que ainda deve passar pela Câmara e pelo Senado, e que estabelece propostas para ajudar empresas a sobreviver ao tarifaço dos EUA.
NOVAS CONTINGÊNCIAS
Governo busca saída para dar mais flexibilidade ao seguro e crédito à exportação, diz Fazenda. As medidas fazem parte das estratégias para garantir o cumprimento das metas fiscais frente às tarifas de 50% de Donald Trump.
BANCOS ABALADOS
Pix: a inovação brasileira que economizou mais de R$ 100 bilhões, sambou com bancos e irritou Trump. Enquanto consumidores comemoram, bancos e maquininhas sentem o impacto: o Pix transformou o mercado e ninguém ficou parado.
GUERRA FRIA RELOADED
Poderia ser irônico se não fosse verdade: encontro entre Trump e Putin chama atenção pelo local. Os dois líderes devem se reunir na sexta-feira (15) em uma tentativa de estabelecer um cessar-fogo na Ucrânia que leve ao fim da guerra, mas europeus não estão confiantes nos propósitos do presidente norte-americano.
CORTOU NA RAIZ
Vitória de Milei: inflação da Argentina cai para o menor nível desde 2020 e se mantém abaixo de 2% pelo terceiro mês seguido. Dado reflete a busca do governo argentino por estabilidade em meio a reformas profundas e acordo com o FMI.
TRIBUTAÇÃO E DÍVIDAS NO BALANÇO
Prejuízo da CVC (CVCB3) dobra no 2T25, ação afunda mais de 10% e lidera perdas do Ibovespa. Prejuízo líquido 109,4% maior e cenário cambial adverso derrubam os papéis da empresa de turismo, que culpa despesas financeiras, guerras e falta de cruzeiros pela piora dos resultados.
SEM LUZ NO 2T25
‘Forte frustração’: após meses de recuperação na bolsa, Light (LIGT3) despenca 11% depois de resultado. Empresa culpou queda das temperaturas no Rio de Janeiro e migração de clientes pelos resultados fracos do segundo trimestre.
MAIOR ALTA DO IBOVESPA
MRV&Co (MRVE3) dispara na bolsa após divulgar prejuízo de R$ 838 milhões — e Santander aposta que a alta está só começando. A construtora resolveu estancar uma sangria e vender uma série de ativos, mesmo reconhecendo uma perda de US$ 144 milhões.
BONS VENTOS
Ações da Oi (OIBR3) saltam até 5% nesta quarta-feira (13); o que está animando o mercado? Mais cedo, a operadora de telefonia conseguiu uma decisão judicial favorável.
PROPOSTA NEGADA
CVM rejeita termo de compromisso da Reag Investimentos (REAG3) e continua investigação sobre irregularidades na aquisição da GetNinjas. O processo de aquisição continua sob escrutínio devido a alegações de omissão de informações ao mercado.
CORRUPÇÃO FISCAL
Não é só a Ultrafarma: veja quais outras empresas são investigadas no esquema de corrupção que levou Sidney Oliveira para a cadeia. Investigação que levou à prisão de Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, e Mario Otávio Gomes, diretor da FastShop, também cita Oxxo, Kalunga e Rede28.
CADA VEZ MAIS ENROLADO
Banco Master é acusado de calote e gestão temerária; venda ao BRB volta a correr risco, diz jornal. Representação feita ao Banco Central está sob análise, em meio a dificuldades de alinhamento sobre os termos de venda ao banco estatal de Brasília.
SOB PRESSÃO
De onde podem vir os problemas do Banco do Brasil (BBAS3) no 2T25? Os maiores pontos de preocupação do mercado sobre o balanço. Entre inadimplência no agronegócio, provisões crescentes e margens apertadas, veja quais fatores podem pressionar o balanço do 2T25.
CASA RENOVADA
Mais mudanças no conglomerado do Banco do Brasil: BB Asset anuncia nova diretoria, com nomes vindos do banco. As mudanças no comando da BB Asset fazem parte de um movimento mais amplo de trocas de presidentes de várias empresas que pertencem ao conglomerado do banco público, todas com novos chefes ligados ao próprio banco.
SAÚDE FINANCEIRA PREOCUPA
Braskem (BRKM5) em apuros? Por que a Fitch decidiu cortar as notas de crédito da petroquímica pela 2ª vez em 2025. A Fitch decidiu revisar para baixo as perspectivas para a petroquímica e cortou a nota de crédito em escala global para BB-, com observação negativa.
A VIDA APÓS A FRAUDE
Americanas (AMER3) retoma busca por interessados no Hortifruti Natural da Terra e tira o pé do marketplace. A varejista havia paralisado a venda em novembro de 2023, alegando que as ofertas realizadas na época eram insatisfatórias.
HORA DA VIRADA?
Por que a Kinea decidiu dobrar a aposta na LWSA (LWSA3). Gestora entrou no negócio em junho, aumentou a participação em julho e, nesta semana, dobrou a aposta, chegando a 10% do capital social da antiga Locaweb.
TO THE MOON
Bitcoin (BTC) atinge recorde, mas altcoins roubam a cena; mercado de criptomoedas alcança US$ 4,2 trilhões. Bitcoin alcança a nova máxima histórica, mas são as altcoins como o ethereum e a solana lideram as altas desta quarta-feira (13).
ATENÇÃO, ACIONISTAS
Dividendos e JCP: Ultrapar (UGPA3) vai distribuir R$ 326 milhões em proventos; veja quem tem direito a receber. A holding do Grupo Ultra vai pagar aos acionistas proventos na forma de dividendos; confira os detalhes.
CASA DE BAMBA
No passo do Bamba: modelo clássico de tênis brasileiro volta ao varejo entre inovação e nostalgia. Tênis nostálgico do Brasil de 1970 e 1980, o Bamba volta ao varejo após dois anos de revival digital; em conversa com o Seu Dinheiro, Julia Maringoni, parte do trio por trás da marca, explica o que move o retorno.
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