17 X 0 na bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje, com disputa entre Israel e Irã no radar
Desdobramentos do conflito que começou na sexta-feira (13) segue ditando o humor dos mercados, em semana de Super Quarta

O 7 a 1 contra a Alemanha ficou marcado na história do futebol mundial e na memória de cada um dos brasileiros, que certamente não se esquecem deste dia fatídico.
No caso do mercado acionário brasileiro, temos vivido um período similar, de certo modo. Junto com uma seca na estreia de novas empresas na bolsa — tivemos zero IPOs (ofertas públicas iniciais) desde 2022 —, vimos uma enxurrada de fechamentos de capital.
Nesses últimos três anos e meio, foram 17 OPAs (ofertas públicas de aquisição) para cancelamento de registro, incluindo Getnet, BR Properties e Cielo. Isso fora quatro que estão sob análise da CVM — Serena Energia, Santos Brasil, Zamp e Wilson Sons.
São mudanças que entram em vigor daqui a duas semanas, no dia 1º de julho, e vão tornar o processo das OPAs mais simples, ágil e barato para as companhias listadas. Vai ser possível, por exemplo, juntar duas OPAs em uma ou dispensar o laudo de avaliação.
É aguardar para ver.
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Há mais de 15 anos não se vê um potencial tão grande de crescimento no Brasil quanto agora – e 6 microcaps têm tudo para surfar esse momento. Para Rodolfo Amstalden, da Empiricus, as melhores chances serão aproveitadas por quem começar a investir nelas já. Participe da reunião privada com os sócios-fundadores da empresa.
Esquenta dos mercados
Em semana de Super Quarta, quando os bancos centrais do Brasil e dos EUA decidem as taxas de juros nos dois países, os investidores estarão com todas as atenções voltadas para outro assunto: os desdobramentos do ataque de Israel contra o Irã. O conflito começou na sexta-feira (13) e segue ditando o humor dos mercados.
O aumento das tensões no Oriente Médio, no entanto, não é o único a chamar a atenção dos mercados nos próximos dias, que prometem ser agitados.
A semana também conta com as decisões do Banco da Inglaterra (BoE), Banco do Japão (BoJ) e Banco Popular da China (PBoC) sobre suas políticas monetárias.
As bolsas asiáticas fecharam o pregão desta segunda-feira (16) em alta, após uma série de dados chineses mostrarem resiliência da segunda maior economia do mundo, mesmo com a guerra tarifária imposta pelo governo de Donald Trump.
Já na Europa, os principais índices iniciam o dia em leve alta, ensaiando uma recuperação das perdas da sexta-feira.
Nos EUA, o cenário não é diferente: os índices futuros de Nova York operam no azul, em meio a uma agenda esvaziada nesta segunda-feira.
Por aqui, o dia não será tão tranquilo quanto em Wall Street. O investidor acompanha o IGP-10 e o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO
Trump afirma que EUA podem se envolver no conflito entre Israel e Irã e que troca de ataques pode ‘forçar’ um acordo. Quando questionado, o republicano negou que haja um prazo para o Irã voltar à mesa de negociações.
SALVE-SE QUEM SE ANTECIPAR
Você deveria estar se preparando para o pior no conflito entre Israel e Irã. Como proteger seu patrimônio desde já? O Seu Dinheiro conversou com especialistas para entender por que não você não deve esperar a situação se agravar para começar a pensar no melhor para os seus investimentos.
PRÓXIMOS PASSOS
Nelson Tanure contrata Rothschild para estruturar oferta pela Braskem (BRKM5), diz jornal. O empresário pretende adquirir a participação da Novonor indiretamente, comprando as ações da holding que controla a fatia da petroquímica.
ATENÇÃO, ACIONISTAS
Dividendos bilionários: JBS (JBSS32) anuncia data de pagamento de R$ 2,2 bilhões em proventos; veja quem tem direito a receber. Após o pagamento dos dividendos, há ainda uma previsão de leilão das frações de ações do frigorífico.
SHAKEN, NOT STIRRED
O renascimento do Martini: 10 bares em São Paulo para revisitar o drink do momento. Ícone da coquetelaria, o Martini aparece repaginado sem abrir mão da aura clássica; entenda a Martineissance e descubra onde provar diferentes versões do drink.
ORIENTE MÉDIO
Irã “vai queimar”, afirma Israel; veja as últimas atualizações do conflito e quais os impactos para a economia global. A ofensiva israelense matou líderes militares iranianos e cientistas nucleares de alto escalão e mercado acompanham conflito com apreensão.
ORIENTE MÉDIO
Negociações nucleares são ‘injustificáveis’ após ataques de Israel, afirma Irã; veja as atualizações do conflito que entra no seu terceiro dia. Escalada das tensões levou ao cancelamento das negociações sobre o programa nuclear iraniano, que poderiam oferecer uma solução para a crise.
REAÇÕES AO CONFLITO
Líderes e autoridades mundiais se posicionam sobre o conflito entre Irã e Israel; veja as declarações. Aliados e rivais de ambos os países expressam preocupação com a escalada de tensões e pedem moderação para resolver o embate.
CRIPTO
Israel e Irã, Trump lucrando e regulamentação de stablecoins nos EUA: confira os destaques das criptomoedas desta semana. Últimos dias foram uma montanha-russa para as criptomoedas devido ao conflito no Oriente Médio iniciado na madrugada de sexta-feira (13).
CONTAS PÚBLICAS
Desempenho da economia será decisivo nas eleições de 2026, não o tamanho do déficit fiscal, diz Haddad. O chefe da pasta econômica defendeu que, se a economia estiver indo bem, aumentam as chances de reeleição do presidente Lula.
CURTO-CIRCUITO?
Após três anos da privatização, Eletrobras (ELET3) ainda não atingiu as expectativas do mercado; entenda o que está travando a ex-estatal. A companhia do setor elétrico avanços nesse período, contudo, o desempenho das ações ainda está aquém do esperado pelo mercado.
FIM DO TRÂNSITO?
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), fecha contrato bilionário para decolar com seus ‘carros voadores’ nos céus de São Paulo. Atualmente, a capital paulista possui mais de 400 helicópteros registrados e cerca de 2 mil decolagens e aterrissagens diárias.
EXPANSÃO INTERNACIONAL
Alpargatas (ALPA4) fecha acordo com Eastman Group, que será distribuidora exclusiva da Havaianas nos Estados Unidos e Canadá. O acordo de distribuição marca uma mudança importante no modelo de operação da companhia na América do Norte.
ESTRATÉGIA TRANSVERSAL
“Investir sem se preocupar com impacto é quase uma irresponsabilidade”, afirma Daniel Izzo, da Vox Capital. O sócio-fundador da primeira venture capital de impacto do país conta como o setor vem se desenvolvendo, quem investe e os principais desafios para a sua democratização.
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Além da aparência: por que o design interno do carro importa mais do que você pensa. Design, materiais sustentáveis e inovação sensorial estão moldando os carros de hoje e amanhã; conheça as tendências.
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A história não se repete, mas rima: a estratégia que deu certo no passado e tem grandes chances de trazer bons retornos — de novo
Mesmo com um endividamento controlado, a empresa em questão voltou a “passar o chapéu”, o que para nós é um sinal claro de que ela está de olho em novas aquisições. E a julgar pelo seu histórico, podemos dizer que isso tende a ser bastante positivo para os acionistas.
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Aqueles que têm um modus operandi e se atêm a ele são vitoriosos. Por sua vez, os indecisos que ora obedecem a um critério, ora a outro, costumam ser alijados do mercado.
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