Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) vão ‘sobreviver’ a 2025 após iniciarem o ano em queda? O BTG tem a resposta
Analistas ressaltam que o consumo de celulose é menos afetado pela desaceleração econômica da China em comparação a outras commodities como minério de ferro

O segmento de papel e celulose, historicamente, segue uma dinâmica inversamente proporcional ao do Ibovespa. Quando as coisas estão indo mal para a maioria dos ativos da bolsa, empresas do setor se sobressaem. E o contrário também ocorre, como neste começo do ano, em que companhias como Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) estão vivenciando quedas, enquanto o índice tem um respiro.
Ainda assim, o BTG Pactual recomenda ambas as ações para a carteira dos investidores.
O motivo? As duas empresas têm “as histórias de crescimento mais convincentes de 2025”, com teses de investimento sólidas e uma forte disciplina de alocação de capital.
Portanto, esta queda atual dos papéis é vista como nada menos do que uma oportunidade de compra
- LEIA MAIS: Mesmo com alta do Ibovespa neste ano, “mercado brasileiro é como uma floresta devastada pelo fogo”, defende analista — onde investir neste cenário?
"Essas empresas são ‘compounders’ naturais e estão focadas em maximizar o retorno para os acionistas, visando projetos com taxas internas de retorno de pelo menos 15%-20%, o que oferece confiança para os investidores, mesmo em um ambiente de alta taxa de juros no Brasil”, escrevem.
Os analistas Leonardo Correa e Marcelo Arazi estimam um aumento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 20% para a Suzano e de 15% para a Klabin em 2025.
Leia Também
O crescimento esperado para as companhias neste ano está diretamente ligado à capacidade de executar os projetos Cerrado (Suzano) e Puma II (Klabin) com sucesso.
Esta não é a primeira vez que o BTG reforça a recomendação de SUZB3 e KBLN4.
O banco também ressalta que o consumo de celulose é menos afetado pela desaceleração econômica da China em comparação com minério de ferro e aço.
- O país asiático é responsável por cerca de 35%-40% da demanda de celulose, contra 70% da demanda de ferro.
Suzano ‘aprendeu a lição’ após tentativa de comprar a International Paper
Na visão dos analistas, os fundamentos da Suzano se mantêm sólidos, assim como a tese de investimentos.
Segundo o relatório, as ações estão sendo negociadas em valores abaixo do ideal. O preço-alvo definido foi de R$ 81, que representa um potencial de valorização de aproximadamente 38%.
Além disso, os investidores já podem desconsiderar a “pedra do sapato” que foi a tentativa de aquisição da International Paper, algo que afetaria duramente o fluxo de caixa da companhia.
A mensagem que fica é que a Suzano vai focar em reduzir as dívidas, independentemente do que aconteça, tirando o foco de negócios que possam comprometer esses esforços de desalavancagem.
Mais otimistas do que nunca com Klabin
Já para a Klabin, este será um ano mais calmo, em que a empresa vai colher os frutos dos investimentos feitos nos últimos anos.
Segundo o relatório, a empresa deve acelerar a evolução dos projetos Puma II e Figueira, melhorando o fluxo operacional.
Os analistas também apontam que o foco da Klabin na desalavancagem contribuirá para um balanço patrimonial mais saudável, com a monetização de ativos florestais ajudando a reduzir a alavancagem até o final do ano.
O BTG enxerga as ações como baratas, com espaço para alcançar o preço-alvo de R$ 30, uma valorização de aproximadamente 45%.
* Com informações do Money Times.
Rogério Xavier revela o ponto decisivo que pode destravar potencial para as ações no Brasil — e conta qual é a aposta da SPX para ‘fugir’ do dólar
Na avaliação do sócio da SPX, se o Brasil tomar as decisões certas, o jogo pode virar para o mercado de ações local
Sequóia III Renda Imobiliária (SEQR11) consegue inquilino para imóvel vago há mais de um ano, mas cotas caem
O galpão presente no portfólio do FII está localizado na Penha, no Rio de Janeiro, e foi construído sob medida para a operação da Atento, empresa de atendimento ao cliente
Bolsa brasileira pode saltar 30% até o fim de 2025, mas sem rali de fim de ano, afirma André Lion. Essas são as 5 ações favoritas da Ibiuna para investir agora
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, o sócio da Ibiuna abriu quais são as grandes apostas da gestora para o segundo semestre e revelou o que poderia atrapalhar a boa toada da bolsa
Cinco bancos perdem juntos R$ 42 bilhões em valor de mercado — e estrela da bolsa puxa a fila
A terça-feira (19) foi marcada por fortes perdas na bolsa brasileira diante do aumento das tensões entre Estados Unidos e o Brasil
As cinco ações do Itaú BBA para lucrar: de Sabesp (SBSP3) a Eletrobras (ELET3), confira as escolhidas após a temporada de resultados
Banco destaca empresas que superaram as expectativas no segundo trimestre em meio a um cenário desafiador para o Ibovespa
Dólar abaixo de R$ 5? Como a vitória de Trump na guerra comercial pode ser positiva para o Brasil
Guilherme Abbud, CEO e CIO da Persevera Asset, fala sobre os motivos para ter otimismo com os ativos de risco no Touros e Ursos desta semana
Exclusivo: A nova aposta da Kinea para os próximos 100 anos — e como investir como a gestora
A Kinea Investimentos acaba de revelar sua nova aposta para o próximo século: o urânio e a energia nuclear. Entenda a tese de investimento
Entra Cury (CURY3), sai São Martinho (SMTO3): bolsa divulga segunda prévia do Ibovespa
Na segunda prévia, a Cury fez sua estreia com 0,210% de peso para o período de setembro a dezembro de 2025, enquanto a São Martinho se despede do índice
Petrobras (PETR4), Gerdau (GGBR4) e outras 3 empresas pagam dividendos nesta semana; saiba quem recebe
Cinco companhias listadas no Ibovespa (IBOV) entregam dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na terceira semana de agosto
Howard Marks zera Petrobras e aposta na argentina YPF — mas ainda segura quatro ações brasileiras
A saída da petroleira estatal marca mais um corte de exposição brasileira, apesar do reforço em Itaú e JBS
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas