Por que comprar ações da Rede D’Or (RDOR3) agora? Bank of America dá 6 motivos para ficar otimista com a empresa de saúde
Banco norte-americano vê potencial de valorização de 17% para o papel, mas essa não é a única razão para RDOR3 ser eleita a queridinha do setor

A Rede D’Or (RDOR3) é a top pick do Bank of America (BofA) e existem seis razões para que as ações da operadora de hospitais entre também na sua carteira de investimentos, segundo a instituição.
O preço-alvo definido para o papel é de R$ 35, o que representa uma alta aproximada de 17% com relação ao último fechamento.
O BofA não é o único a reiterar o otimismo com a empresa. No final do mês passado, os analistas do Santander elegeram a Rede D’Or como um “porto seguro” no setor de saúde, definindo o preço-alvo para R$ 34,50 para o fim de 2025.
Da mesma forma, o BTG Pactual colocou a companhia como a principal recomendação no segmento e favorita para a estratégia “buy and hold” (comprar e segurar, em inglês) — ato de comprar ativos para o longo prazo, mantendo-os por mais tempo na carteira.
- LEIA MAIS: Ibovespa passa por maré positiva após a queda da popularidade de Lula – por que analista não recomenda investir nos papéis que dispararam?
Os fatores que justificam a recomendação do BofA passam pelo crescimento da base de clientes do SulAmérica e pela qualidade e resiliência da companhia, entre outros.
Por que investir em RDOR3?
O Bank of America vê uma expansão acelerada da capacidade operacional de leitos. Mais especificamente, a projeção é que sejam adicionados 170 leitos no quarto trimestre de 2024, contrariando a sazonalidade negativa que costuma marcar esse período do ano.
Leia Também
Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar
Isso é explicado, em parte, pela joint venture com o Bradesco, anunciada em maio do ano passado.
- Relembrando: a Rede D´Or e a Bradesco Seguros, por meio da subsidiária de saúde Atlântica, criaram a Atlântica D’Or. O investimento inicial foi de R$ 1,15 bilhão para construção de três hospitais, que terão cerca de 620 leitos e espaço para expansão.
As perspectivas também são otimistas para estes primeiros seis meses do ano. “Um desempenho robusto no primeiro semestre de 2025 pode desencadear uma revisão do consenso de mercado, elevando as estimativas de leitos operacionais de cerca de 650 para 820, segundo as projeções do Bank of America”, dizem os analistas no relatório.
A segunda razão elencada pelo BofA é a melhora na taxa de sinistralidade, ou seja, a porcentagem da receita da Rede D’Or que é gasta em despesas médicas com os beneficiários.
Na visão do banco, os indicadores podem voltar aos níveis pré-Covid, aproximando a SulAmérica do desempenho da Bradesco Saúde e da Porto Saúde.
SulAmérica ajudando os números
Ainda falando da SulAmérica, que foi adquirida em 2022, o BofA também vê companhia com bons olhos — e um crescimento da base de beneficiários mais acelerado do que o esperado.
Dados preliminares da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) indicam um aumento de 88 mil beneficiários para a SulAmérica no quarto trimestre de 2024 — um aumento de 3% em relação ao trimestre anterior.
“Caso esse desempenho sólido se mantenha, poderemos observar uma forte aceleração da receita bruta em 2025”, projetam os analistas.
O aumento dos tíquetes hospitalares também deve favorecer a Rede D’Or. No relatório, o banco observa que há espaço para recuperação dos preços, “após o adiamento dos reajustes pelas operadoras nos anos anteriores e as fusões e aquisições que levaram os preços a patamares abaixo da média da empresa”
O Bank of America também defende que a qualidade e resiliência da empresa, junto ao crescimento do lucro líquido superior aos dos pares, justificam o valuation “premium” de RDOR3.
A Rede D’Or vai divulgar os resultados do quarto trimestre de 2024 no dia 25 de fevereiro.
VEJA TAMBÉM — Com SELIC mais ALTA, GRINGO deve VOLTAR os OLHOS para o BRASIL?
Smart Fit (SMFT3) falha na série: B3 questiona queda brusca das ações; papéis se recuperam com alta de 1,73%
Na quarta-feira (2), os ativos chegaram a cair 7% e a operadora da bolsa brasileira quis entender os gatilhos para a queda; descubra também o que aconteceu
Ibovespa vale a pena, mas vá com calma: por que o UBS recomenda aumento de posição gradual em ações brasileiras
Banco suíço acredita que a bolsa brasileira tem espaço para mais valorização, mas cita um risco como limitante para alta e adota cautela
Da B3 para as telinhas: Globo fecha o capital da Eletromidia (ELMD3) e companhia deixa a bolsa brasileira
Para investidores que ainda possuem ações da companhia, ainda é possível se desfazer delas antes que seja tarde; saiba como
Os gringos investiram pesado no Brasil no primeiro semestre e B3 tem a maior entrada de capital estrangeiro desde 2022
Entre janeiro e junho deste ano, os gringos aportaram cerca de R$ 26,5 bilhões na nossa bolsa — o que impulsionou o Ibovespa no período
As nove ações para comprar em busca de dividendos no segundo semestre — e o novo normal da Petrobras (PETR4). Veja onde investir
Bruno Henriques, analista sênior do BTG Pactual, e Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, contam quais são os papéis mais indicados para buscar dividendos no evento Onde Investir no Segundo Semestre, do Seu Dinheiro
Ibovespa faz história e chega aos 141 mil pontos pela primeira vez na esteira dos recordes em Nova York; dólar cai a R$ 5,4050
O Ibovespa acabou terminando o dia aos 140.927,86 pontos depois de renovar recorde durante a sessão
Banco do Brasil (BBAS3): enquanto apostas contra as ações crescem no mercado, agência de risco dá novo voto de confiança para o banco
A aposta da S&P Global Ratings é que, dadas as atividades comerciais diversificadas, o BB conseguirá manter o ritmo de lucratividade e a estabilidade do balanço patrimonial
Na contramão do Ibovespa, Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3) e Brava (BRAV3) garantem ganhos no dia; saiba o que ajudou
A commodity está em alta desde o início da semana, impulsionado por tensões no Oriente Médio — mas não é só isso que ajuda no avanço das petroleiras
S&P 500 e Nasdaq renovam máximas históricas, mas um dado impede a bolsa de Nova York de disparar; Ibovespa e dólar caem
No mercado de câmbio, o dólar à vista continuou operando em queda e renovando mínimas depois de se manter no zero a zero na manhã desta quarta-feira (2)
Onde investir: as 4 ações favoritas para enfrentar turbulências e lucrar com a bolsa no 2º semestre — e outras 3 teses fora do radar do mercado
Com volatilidade e emoção previstas para a segunda metade do ano, os especialistas Gustavo Heilberg, da HIX Capital, Larissa Quaresma, da Empiricus Research, e Lucas Stella, da Santander Asset Management, revelam as apostas em ações na bolsa brasileira
Bresco Logística (BRCO11) diz adeus a mais um inquilino, cotas reagem em queda, mas nem tudo está perdido
O contrato entre o FII e a WestRock tinha sete anos de vigência, que venceria apenas em setembro de 2029
Gestora lança na B3 ETF que replica o Bloomberg US Billionaires e acompanha o desempenho das 50 principais empresas listadas nos EUA
Fundo de índice gerido pela Buena Vista Capital tem aplicação inicial de R$ 30 e taxa de administração de 0,55% ao ano
Ibovespa em 150 mil: os gatilhos para o principal índice da bolsa brasileira chegar a essa marca, segundo a XP
A corretora começa o segundo semestre com novos nomes em carteira; confira quem entrou e as maiores exposições
Ibovespa fecha primeiro semestre de 2025 com extremos: ações de educação e consumo sobem, saúde e energia caem
Entre os destaques positivos estão a Cogna (COGN3), o Assaí (ASAI3) e a Yduqs (YDUQ3); Já na outra ponta estão RaiaDrogasil (RADL3), PetroRecôncavo (BRAV3) e São Martinho (SMTO3)
XP Log (XPLG11) vai às compras e adiciona oito ativos logísticos na carteira por até R$ 1,54 bilhão; FIIs envolvidos disparam na B3
Após a operação, o XPLG11 passará a ter R$ 8 bilhões em ativos logísticos e industriais no Brasil
É hoje! Onde Investir no Segundo Semestre traz a visão de grandes nomes do mercado para a bolsa, dólar, dividendos e bitcoin; veja como participar
Organizado pelo Seu Dinheiro, o evento totalmente online e gratuito, traz grandes nomes do mercado para falar de ações, criptomoedas, FIIs, renda fixa, investimentos no exterior e outros temas que mexem com o seu bolso
“Não é liderança só pela liderança”: Rodrigo Abbud, sócio do Patria Investimentos, conta como a gestora atingiu R$ 28 bilhões em FIIs — e o que está no radar a partir de agora
Com uma estratégia de expansão traçada ainda em 2021, a gestora voltou a chamar a atenção do mercado ao adicionar a Genial Investimentos e a Vectis Gestão no portfólio
Nada de ouro ou renda fixa: Ibovespa foi o melhor investimento do primeiro semestre; confira os outros que completam o pódio
Os primeiros seis meses do ano foram marcados pelo retorno dos estrangeiros à bolsa brasileira — movimento que levou o Ibovespa a se valorizar 15,44% no período
Bolsas nas máximas e dólar na mínima: Ibovespa consegue romper os 139 mil pontos e S&P 500 renova recorde
A esperança de que novos acordos comerciais com os EUA sejam fechados nos próximos dias ajudou a impulsionar os ganhos na última sessão do mês de junho e do semestre
É possível investir nas ações do Banco do Brasil (BBAS3) sem correr tanto risco de perdas estrondosas, diz CIO da Empiricus
Apesar das recomendações de cautela, muitos investidores se veem tentados a investir nas ações BBAS3 — e o especialista explica uma forma de capturar o potencial de alta das ações com menos riscos