O que esperar da bolsa e do dólar? Confira os fatores que vão movimentar os mercados no próximo pregão e nesta semana
Com uma agenda econômica intensa tanto no Brasil quanto no exterior e com tensão no cenário político, os investidores devem estar preparados para oscilações nos próximos dias

É oficial: chegou ao fim o período de descanso dos investidores no recesso de fim de ano. Estejam prontos ou não, após um início de 2025 marcado por baixa liquidez e cautela nos mercados financeiros, a semana que se inicia promete ser mais agitada.
Com uma agenda econômica intensa tanto no Brasil quanto no exterior e com tensão no cenário político, os investidores devem estar preparados para fortes oscilações nos próximos dias.
A divulgação de indicadores econômicos e os desdobramentos das negociações políticas no Congresso serão decisivos para os rumos do mercado.
A expectativa é de que a volatilidade aumente, com investidores reagindo aos dados e indicadores divulgados ao longo dos próximos dias.
A cautela deve ser a palavra de ordem, especialmente em um cenário de incertezas políticas e fiscais no Brasil.
Uma agenda econômica de peso para os mercados: IPCA, atas do Fed e payroll
No cenário doméstico, o dado econômico mais aguardado será divulgado na sexta-feira (10): o IPCA de dezembro, que trará uma importante atualização sobre a trajetória da inflação no país — e também influenciar os rumos dos juros por aqui.
Leia Também
Fundo Verde, de Stuhlberger, volta a ter posição em ações do Brasil
No cenário internacional, os olhos estarão voltados para os Estados Unidos.
Na quarta-feira (8), será divulgada a ata da última reunião do FOMC, a versão norte-americana do Copom. Os investidores acompanharão com atenção as informações, em busca de pistas sobre os próximos passos da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco dos EUA).
Além disso, na sexta-feira (10), o mercado acompanhará de perto a divulgação do payroll, o relatório de empregos dos EUA, um dos indicadores mais importantes para a economia americana.
Esse dado costuma provocar fortes reações nos mercados globais, já que pode influenciar diretamente as expectativas sobre juros nos Estados Unidos.
A semana também será marcada por discursos de autoridades monetárias da Zona do Euro e dos EUA, que podem trazer novas perspectivas sobre o cenário econômico global e também prometem movimentar os mercados no meio da semana.
Os impactos da política nos mercados
Enquanto isso, no cenário político, o presidente Lula retoma suas atividades no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (6) após semanas de recuperação.
Seu retorno ocorre em um momento delicado e de forte pressão política, com impasses envolvendo as emendas parlamentares, que continuam travando o Orçamento.
O impasse em relação às emendas parlamentares, que seguem travadas por decisão do STF, e a indefinição sobre a reforma ministerial prometida para o primeiro semestre, têm sido vistos como alguns dos principais fatores que estão segurando a confiança do mercado.
A indefinição sobre a Lei Orçamentária Anual, que não foi votada no final do ano passado, também adiciona um componente de incerteza.
O descanso acabou: é hora de encarar a realidade quanto ao Ibovespa e o dólar
O Ibovespa acumulou perdas de 1,46% nas duas primeiras sessões de 2025.
O desempenho fraco do principal índice de ações da bolsa brasileira reflete não apenas a baixa liquidez típica do início do ano, mas também a persistência de incertezas fiscais e temores sobre o crescimento global, especialmente na China.
Para piorar, o HSBC rebaixou a recomendação das ações brasileiras de neutra para venda, classificando o Brasil como uma "clássica armadilha de valor".
Segundo o banco, o preço das ações parece atrativo, mas há poucas razões para acreditar em uma recuperação sustentável.
Apesar do nervosismo no mercado de ações, o dólar manteve relativa estabilidade nos primeiros dias de 2025. A moeda americana acumula leve alta de 0,03% nas duas primeiras sessões do ano.
No entanto, o cenário cambial segue frágil. A possibilidade de juros mais altos nos EUA, combinada com as incertezas fiscais no Brasil, pode pressionar o real nos próximos meses.
O que esperar dos mercados nesta semana
Com Lula de volta ao Planalto, a expectativa é que haja alguma definição sobre o impasse das emendas parlamentares e novas sinalizações para o mercado financeiro daqui para frente.
Além disso, os números do IPCA e do payroll serão fundamentais para guiar as decisões dos investidores.
As expectativas de um crescimento robusto da economia americana e a possibilidade de menos cortes de juros pelo Fed também podem fortalecer o dólar frente a outras moedas, incluindo o real.
Em resumo, os próximos dias prometem ser um verdadeiro teste para o mercado brasileiro.
Com uma agenda econômica intensa e um cenário político instável, a volatilidade deve ser a palavra-chave.
Para os investidores, é hora de redobrar a atenção e acompanhar de perto cada movimento em Brasília, Nova York e Pequim.
*Este texto contou com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial.
Ataque hacker e criptomoedas: por que boa parte do dinheiro levado no “roubo do século” pode ter se perdido para sempre
Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro alertam: há uma boa chance de que a maior parte do dinheiro roubado nunca mais seja recuperada — e tudo por causa do lado obscuro dos ativos digitais
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), lança programa de BDRs na B3; saiba como vai funcionar
Os certificados serão negociados na bolsa brasileira com o ticker EVEB31 e equivalerão a uma ação ordinária da empresa na Bolsa de Nova York
Quem tem medo da taxação? Entenda por que especialistas seguem confiantes com fundos imobiliários mesmo com fim da isenção no radar
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, especialistas da Empiricus Research, da Kinea e da TRX debateram o que esperar para o setor imobiliário se o imposto for aprovado no Congresso
FIIs na mira: as melhores oportunidades em fundos imobiliários para investir no segundo semestre
Durante o evento Onde Investir no Segundo Semestre de 2025, do Seu Dinheiro, especialistas da Empiricus Research, Kinea e TRX revelam ao que o investidor precisa estar atento no setor imobiliário com a Selic a 15% e risco fiscal no radar
Ibovespa sobe 0,24% e bate novo recorde; dólar avança e termina dia cotado em R$ 5,4248
As bolsas norte-americanas não funcionaram nesta sexta-feira (4) por conta de um feriado, mas o exterior seguiu no radar dos investidores por conta das negociações tarifárias de Trump
Smart Fit (SMFT3) falha na série: B3 questiona queda brusca das ações; papéis se recuperam com alta de 1,73%
Na quarta-feira (2), os ativos chegaram a cair 7% e a operadora da bolsa brasileira quis entender os gatilhos para a queda; descubra também o que aconteceu
Ibovespa vale a pena, mas vá com calma: por que o UBS recomenda aumento de posição gradual em ações brasileiras
Banco suíço acredita que a bolsa brasileira tem espaço para mais valorização, mas cita um risco como limitante para alta e adota cautela
Da B3 para as telinhas: Globo fecha o capital da Eletromidia (ELMD3) e companhia deixa a bolsa brasileira
Para investidores que ainda possuem ações da companhia, ainda é possível se desfazer delas antes que seja tarde; saiba como
Os gringos investiram pesado no Brasil no primeiro semestre e B3 tem a maior entrada de capital estrangeiro desde 2022
Entre janeiro e junho deste ano, os gringos aportaram cerca de R$ 26,5 bilhões na nossa bolsa — o que impulsionou o Ibovespa no período
As nove ações para comprar em busca de dividendos no segundo semestre — e o novo normal da Petrobras (PETR4). Veja onde investir
Bruno Henriques, analista sênior do BTG Pactual, e Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, contam quais são os papéis mais indicados para buscar dividendos no evento Onde Investir no Segundo Semestre, do Seu Dinheiro
Ibovespa faz história e chega aos 141 mil pontos pela primeira vez na esteira dos recordes em Nova York; dólar cai a R$ 5,4050
O Ibovespa acabou terminando o dia aos 140.927,86 pontos depois de renovar recorde durante a sessão
Banco do Brasil (BBAS3): enquanto apostas contra as ações crescem no mercado, agência de risco dá novo voto de confiança para o banco
A aposta da S&P Global Ratings é que, dadas as atividades comerciais diversificadas, o BB conseguirá manter o ritmo de lucratividade e a estabilidade do balanço patrimonial
Na contramão do Ibovespa, Petrobras (PETR4), Prio (PRIO3) e Brava (BRAV3) garantem ganhos no dia; saiba o que ajudou
A commodity está em alta desde o início da semana, impulsionado por tensões no Oriente Médio — mas não é só isso que ajuda no avanço das petroleiras
S&P 500 e Nasdaq renovam máximas históricas, mas um dado impede a bolsa de Nova York de disparar; Ibovespa e dólar caem
No mercado de câmbio, o dólar à vista continuou operando em queda e renovando mínimas depois de se manter no zero a zero na manhã desta quarta-feira (2)
Onde investir: as 4 ações favoritas para enfrentar turbulências e lucrar com a bolsa no 2º semestre — e outras 3 teses fora do radar do mercado
Com volatilidade e emoção previstas para a segunda metade do ano, os especialistas Gustavo Heilberg, da HIX Capital, Larissa Quaresma, da Empiricus Research, e Lucas Stella, da Santander Asset Management, revelam as apostas em ações na bolsa brasileira
Bresco Logística (BRCO11) diz adeus a mais um inquilino, cotas reagem em queda, mas nem tudo está perdido
O contrato entre o FII e a WestRock tinha sete anos de vigência, que venceria apenas em setembro de 2029
Gestora lança na B3 ETF que replica o Bloomberg US Billionaires e acompanha o desempenho das 50 principais empresas listadas nos EUA
Fundo de índice gerido pela Buena Vista Capital tem aplicação inicial de R$ 30 e taxa de administração de 0,55% ao ano
Ibovespa em 150 mil: os gatilhos para o principal índice da bolsa brasileira chegar a essa marca, segundo a XP
A corretora começa o segundo semestre com novos nomes em carteira; confira quem entrou e as maiores exposições
Ibovespa fecha primeiro semestre de 2025 com extremos: ações de educação e consumo sobem, saúde e energia caem
Entre os destaques positivos estão a Cogna (COGN3), o Assaí (ASAI3) e a Yduqs (YDUQ3); Já na outra ponta estão RaiaDrogasil (RADL3), PetroRecôncavo (BRAV3) e São Martinho (SMTO3)
XP Log (XPLG11) vai às compras e adiciona oito ativos logísticos na carteira por até R$ 1,54 bilhão; FIIs envolvidos disparam na B3
Após a operação, o XPLG11 passará a ter R$ 8 bilhões em ativos logísticos e industriais no Brasil