Ibovespa bate máxima histórica nesta quinta-feira (8), apoiado pelos resultados do Bradesco (BBDC4) e decisões da Super Quarta
Antes, o recorde intradiário do índice era de 137.469,27 pontos, alcançado em 28 de agosto do ano passado
Aparentemente, o Ibovespa quis fazer história hoje e bateu seu recorde ao atingir a pontuação máxima da bolsa brasileira. Antes, o recorde intradiário do índice era de 137.469,27 pontos, alcançado em 28 de agosto do ano passado. O Ibovespa atingiu a marca por volta das 15h15 desta quinta-feira (8).
O recorde foi impulsionado pela forte alta das ações do Bradesco (BBDC4), em reação ao balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), além da repercussão das decisões de política monetária dos bancos centrais brasileiro e norte-americano e do otimismo após um acordo comercial entre EUA e Reino Unido.
Apesar de fechar o dia em alta, o Ibovespa ficou abaixo da marca histórica, com 2,12%, aos 136.231,90 pontos.
- VEJA MAIS: Temporada de balanços do 1T25 - confira em quais ações vale a pena investir
As bolsas de Nova York também fecharam o dia em alta. A Nasdaq encerrou a quinta com 17.928,14 pontos, alta de 1,07%. O S&P 500 5.663,94 0,58%; e, por fim, o Dow Jones fechou com alta de 0,62%, com 41.368,45 pontos.
Já o dólar encerrou o dia em queda de 1,46%, sendo negociado a R$ 5,661.
Bradesco (BBDC4) impulsiona Ibovespa ao superar expectativas e vê lucro crescer quase 40% no 1T25
O Bradesco (BBDC4), em mais um passo na trajetória de recuperação, registrou lucro líquido recorrente de R$ 5,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025.
Leia Também
A cifra representa um avanço de 39,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 8,6% frente ao trimestre passado.
Para efeito de comparação, no primeiro trimestre de 2024, o banco teve lucro líquido de R$ 4,211 bilhões e, no quarto trimestre de 2024, de R$ 5,402 bilhões.
- SAIBA MAIS: Mesmo investimentos isentos de Imposto de Renda não escapam da Receita; veja por que eles precisam estar na sua declaração
O resultado veio acima do esperado pelo mercado, que previa um lucro médio de R$ 5,308 bilhões entre janeiro e março deste ano, de acordo com estimativas compiladas pela Bloomberg.
Hoje, o Itaú divulga seu balanço após o fechamento do pregão, e a expectativa é de que os dados confirmem o bom momento do setor, cujas oscilações superam as do Ibovespa no acumulado do ano.
Selic chega a 14,75%, mas Copom não crava continuidade do ciclo de alta
O aumento de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros era dado como certo pelos agentes econômicos e se confirmou. Na quarta-feira (7), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a Selic para 14,75% ao ano.
Esta foi a sexta elevação consecutiva promovida pelo comitê neste ciclo e marca o nível mais alto da Selic desde agosto de 2006, quando a taxa foi reduzida de 15,25% para 14,75%.
Ainda não se sabe se os juros ultrapassarão os 14,75% recém-definidos, podendo alcançar ou superar os 15% vistos pela última vez há 20 anos.
- VEJA MAIS: Ação brasileira da qual ‘os gringos gostam’ tem potencial para subir mais de 20% em breve; saiba o porquê
No comunicado divulgado ontem, os membros do Copom optaram por abandonar a orientação futura — o chamado forward guidance — que indicava ao mercado a tendência para os próximos encontros.
O texto deixa em aberto a possibilidade de novos aumentos ou de uma pausa no atual ciclo restritivo.
Acordo comercial entre EUA e Reino Unido gera cautela entre investidores
No cenário externo, os investidores começaram o dia repercutindo o anúncio do primeiro acordo comercial dos Estados Unidos após o tarifaço.
Os entendimentos com o Reino Unido, confirmados em entrevista coletiva de Donald Trump, geraram expectativa de novos acordos e sustentaram as bolsas desde a abertura.
Ainda assim, o ambiente permaneceu cauteloso, enquanto investidores aguardavam a definição dos termos e avaliavam se seriam vantajosos não apenas para os EUA, mas também para o Reino Unido.
- VEJA MAIS: Momento pode ser de menos defensividade ao investir, segundo analista; conheça os ativos mais promissores para comprar em abril
Além disso, o Federal Reserve (Fed) decidiu manter a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano — medida que aumentou a tensão com Trump.
O Comitê de Política Monetária (FOMC, na sigla em inglês) trouxe um alerta junto com a decisão unânime de manter os juros: os riscos de volatilidade e seu impacto nas decisões econômicas.
"A incerteza quanto às perspectivas econômicas aumentou ainda mais", afirma o documento.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
