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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

ONDE INVESTIR

Tesouro Direto, LCIs e ETF compõem carteiras de renda fixa da Genial em novembro – e para os mais arrojados tem uma ‘pimentinha’

Recomendações visam a aproveitar o momento de juros em alta e os retornos gordos dos títulos indexados à inflação

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
22 de novembro de 2024
16:00
renda fixa selic
Imagem: Shutterstock

Com a alta recente dos juros futuros, diante das pressões inflacionárias e da expectativa do mercado pela divulgação do pacote de cortes de gastos pelo governo federal, o investimento em ativos de renda fixa atrelados ao CDI continua essencial, diz a Genial Investimentos no seu relatório de renda fixa deste mês.

Para a corretora, há oportunidades interessantes para "capturar retornos alinhados ao cenário de juros elevados". "Com um CDI médio projetado em 11,75% para 2024 e uma inflação anual de 4,42%, o juro real ex-ante segue atrativo em torno de 7%, representando uma oportunidade de baixo risco com retornos ajustados à inflação", diz o relatório.

No entanto, a Genial permanece otimista para os ativos indexados à inflação de médio prazo, que, segundo a corretora, "continuam apresentando um prêmio atrativo mesmo após a abertura recente da curva."

Como já mostramos no Seu Dinheiro em reportagens anteriores, esses papéis experimentaram neste ano um forte avanço nas suas taxas com a alta dos juros futuros, levadas a patamares historicamente elevados e atrativos para compra.

Contudo, a corretora diz permanecer cautelosa em relação aos títulos atrelados ao IPCA de vencimento mais longo, que, apesar das remunerações elevadas, "permanecem sob pressão devido ao cenário fiscal ainda desafiador e à necessidade de ajustes na política econômica."

De fato, no Tesouro Direto, os papéis Tesouro IPCA+ de longo prazo sofrem no ano, amargando perdas superiores a 5% no acumulado de 2024.

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Dito isso, a Genial recomenda dois títulos públicos, um ETF (fundo de índice) e duas Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) para o mês de novembro, adicionando como 'pimentinha' um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) nas carteiras voltadas para investidores moderados e arrojados.

Para todas as carteiras (conservadora, moderada e arrojada), a Genial recomenda os seguintes ativos:

  • Tesouro IPCA+ 2029: título público indexado à inflação medida pelo IPCA que pode ser adquirido via Tesouro Direto e atualmente paga uma remuneração de 6,82% ao ano + IPCA para quem o levar ao vencimento, uma rentabilidade historicamente elevada e com proteção contra a inflação.
  • ETF B5P211: fundo de índice cujas cotas devem ser adquiridas em bolsa de valores, que tem o objetivo de seguir o desempenho do índice IMA-B 5, composto por títulos públicos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, também chamados de NTN-B) com prazos de até cinco anos. Segundo a Genial, o objetivo deste ativo na carteira é complementar o Tesouro IPCA+ 2029 "com diversificação conservadora e retornos ajustados ao risco".
  • LCI do Banco ABC: com prazo de 1 ano (vencimento em novembro de 2025), oferece uma remuneração de 90% do CDI, com isenção de imposto de renda, o que corresponde a um retorno de 109,09% do CDI caso fosse uma aplicação não isenta. Também se beneficia dos juros em alta. Substitui recomendação anterior da Genial, uma Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) do mesmo banco.
  • LCI do banco Inter: com prazo de dois anos (vencimento em novembro de 2026), oferece uma remuneração de 92% do CDI, com isenção de imposto de renda, o que corresponde a um retorno de 111,52% do CDI caso fosse uma aplicação não isenta. Também se beneficia dos juros em alta. Segundo a Genial, é "uma escolha estratégica para aproveitar a abertura da curva no curto prazo".

Já para as carteiras moderada e arrojada, a Genial recomenda o CRI da Faro Energy, ativo isento de imposto de renda com vencimento em 2038. Indexado à inflação, este título oferece uma rentabilidade de 7,90% ao ano mais a variação do IPCA, o equivalente a 8,95% ao ano + IPCA caso o ativo fosse tributado. Há pagamento semestral de juros para o investidor.

Diferentemente das LCIs e LCAs, os CRIs não contam com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante investimentos de emissão bancária em até R$ 250 mil por CPF, por instituição financeira emissora. Nos CRIs, o investidor fica exposto ao risco de crédito da empresa emissora do papel – no caso da recomendação da Genial, a Faro Energy.

A Faro Energy é uma empresa de desenvolvimento, investimento e gestão de ativos de energia solar no Brasil, presente em 17 estados e no Distrito Federal. Faz parte do grupo americano Modern Energy e já desenvolveu mais de 120 MWp em projetos de energia solar, com o objetivo de chegar a 300 MWp até 2025. A classificação de risco do CRI recomendado pela Genial é AAA, um dos menores níveis de risco.

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Carteiras conservadora, moderada e arrojada

Para cada perfil de risco de investidor, a Genial recomenda uma composição de carteira diferente.

No caso da carteira Solidez, voltada para o investidor mais conservador, a corretora indica 70% da carteira de renda fixa na LCI do Banco ABC, 20% na LCI do banco Inter, 5% no ETF B5P211 e 5% em Tesouro IPCA+ 2029.

Já na carteira Balanceada, voltada para o investidor moderado, a recomendação é de 50% da carteira de renda fixa na LCI do Banco ABC, 20% na LCI do banco Inter, 15% no ETF B5P211, 10% no Tesouro IPCA+ 2029 e 5% no CRI da Faro Energy.

Finalmente, na carteira voltada para o investidor mais arrojado, a recomendação é de 30% da carteira de renda fixa na LCI do Banco ABC, 25% na LCI do banco Inter, 20% no Tesouro IPCA+ 2029, 15% no ETF B5P211, 5% em Tesouro Selic 2029 e 5% no CRI da Faro Energy.

Neste último caso, o Tesouro Selic, título público mais conservador do Tesouro Direto e ativo de menor risco da economia brasileira, tem a função de garantir liquidez à carteira, permitindo movimentações rápidas caso necessário, uma vez que pode ser resgatado a qualquer momento sem perdas.

Vale lembrar que essas são recomendações de investimento para além da reserva de emergência, que deve ficar sempre aplicada em investimentos indexados à Selic ou ao CDI, de baixo nível de risco de crédito e liquidez diária, como o Tesouro Selic, fundos Tesouro Selic de taxa zero e CDBs de grandes bancos que rendam 100% do CDI.

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