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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
SUÉCIA NA OTAN

Sinuca de bico para Putin: como a Europa deixou a Rússia sem “ângulo para bater” em um cenário de guerra mundial

Quem fez a jogada que deixou o chefe do Kremlin com pouca margem de manobra foi a Hungria; entenda o que aconteceu dessa vez

Carolina Gama
26 de fevereiro de 2024
19:35 - atualizado às 17:47
Um homem em uma mesa de bilhar, segura o taco entre as bolas branca e vermelha. Presidente russo, Vladimir Putin
O presidente russo, Vladimir Putin - Imagem: Montagem Seu Dinheiro/Pexels/Canva

Se o presidente Vladimir Putin for um apreciador do bilhar, ele sabe que nesta segunda-feira (26) a Europa colocou a Rússia em uma sinuca de bico — a bola do russo está encostada à caçapa geopolítica e ele está sem ângulo para bater.

A jogada que colocou a Rússia em uma situação difícil de resolver foi feita pela Hungria. O país votou hoje pela aprovação da proposta de adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). 

A luz verde húngara encerrou meses de negociações diplomáticas e finalizou a adesão de Estocolmo quase dois anos depois de ter pedido pela primeira vez para aderir à aliança militar.

A Suécia se torna assim o 32º membro da Otan, enquadrando-se no artigo 5.º do tratado, que promete que um ataque a um membro é um ataque a todos eles.

No ano passado, a Finlândia tornou-se o 31º membro da aliança, acrescentando cerca de 1.300 quilômetros à fronteira da Otan com a Rússia.

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Todos contra a Rússia?

O voto da Hungria em favor da Suécia segue ao da Turquia — a outra resistência que concordou no mês passado em ratificar a adesão de Estocolmo após um atraso de um ano por questões de segurança. 

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou a Finlândia e a Suécia de serem tolerantes com as organizações terroristas curdas. 

Já o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, alegou que os dois países nórdicos espalharam “mentiras descaradas” sobre o fracasso de seu país em aderir aos padrões da União Europeia em matéria de Estado de direito — valores fundamentais consagrados nos tratados da UE.

Tais preocupações levaram a UE a congelar milhões de dólares em fundos destinados à Hungria até que tais preocupações fossem resolvidas. Orban e seu governo negaram repetidamente que tenham violado as regras europeias.

A Hungria e a Turquia suavizaram posteriormente a posição sobre a adesão da Finlândia e aprovaram a candidatura em março passado. O parlamento turco aprovou a entrada da Suécia no mês passado, depois de Estocolmo ter reforçado a legislação anti-terrorismo e ter prometido uma cooperação mais estreita com a Turquia em questões de segurança.

A sinuca de bico de Putin

A Suécia e a Finlândia anunciaram a intenção de aderir à Otan em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, abandonando a política de não-alinhamento de décadas que definiu as relações externas de ambos os países durante a Guerra Fria.

A ironia da adesão dos dois países é que Putin invadiu a Ucrânia justamente porque Kiev queria entrar para a aliança — o que deixaria a Rússia cercada por países cujo princípio do tratado fundador é: um por todos, todos por um. 

A sinuca de bico no qual os países nórdicos colocaram a Rússia acontece em um momento crucial da guerra na Ucrânia: Moscou está obtendo sucesso no campo de batalha e surgem fissuras no apoio ocidental a Kiev, após dois anos de combates. 

O aumento do sentimento populista na Europa e nos Estados Unidos antes das eleições de junho e novembro, respectivamente, também ameaça frustrar os esforços da Ucrânia para continuar na luta contra a Rússia.

Os políticos nas democracias ocidentais estão se esforçando para convencer um eleitorado cada vez mais cético de que apoiar a Ucrânia e travar a marcha do autoritarismo no estrangeiro é uma boa destinação para os milhões de dólares pagos em impostos, quando os eleitores enfrentam outras questões mais próximas de casa, como lidar com a aceleração da inflação.

*Com informações da CNN e da CNBC

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