Subsidiária da MSC ‘atravessa’ concorrência e vai pagar R$ 4,35 bilhões pelo controle da Wilson Sons (PORT3)
Controladora da Wilson Sons vinha negociando a venda da operação havia mais de um ano; preço por ação ficou 2% abaixo do fechamento de sexta-feira
A Ocean Wilsons Holdings Limited (OWHL) vinha negociando a venda do controle da Wilson Sons (PORT3) havia mais de um ano.
Quando tudo indicava que a compradora seria a gestora I Squared Capital, uma subsidiária da MSC entrou na jogada e fechou a aquisição da operadora de logística portuária.
A SAS Shipping Agencies Services Sàrl comprometeu-se a pagar R$ 4,35 bilhões por 56,47% do capital social e votante da Wilson Sons.
A transação envolve as 248,664 milhões de ações atualmente detidas pela OWHL.
O preço por ação ficou em R$ 17,50, quase 2% abaixo do preço de fechamento de PORT3 na última sexta-feira (R$ 17,85).
- Não é LCI, nem LCA, nem LCD: analista de renda fixa recomenda outros títulos para aproveitar o ciclo de alta dos juros no Brasil; veja quais
Compradora fará OPA a acionistas remanescentes da Wilson Sons
A expectativa é de que a operação seja concluída somente no segundo semestre de 2025.
Leia Também
Quando isso acontecer, a subsidiária da MSC fará uma oferta pública de aquisição das ações remanescentes pelo mesmo valor oferecido à controladora.
Enquanto isso, o acordo entre as partes permite que a Wilson Sons pague os dividendos aprovados em 11 de outubro e continue distribuindo proventos aos acionistas durante os próximos trimestres, até que a venda seja concluída.
Tais pagamentos ficarão limitados a US$ 22 milhões (R$ 125,18 milhões) por trimestre e estarão condicionados ao resultado de cada período.
Caso a Wilson Sons exceda o valor estabelecido para a distribuição de dividendos, haverá desconto proporcional ao comprador.
Subsidiária da MSC deixou gestora para trás
O interesse da Ocean Wilsons Holdings Limited na venda do controle da Wilson Sons não é exatamente uma novidade.
A notícia vinha circulando havia mais de um ano. Em agosto último, a OWHL confirmou que estava em negociações com a I Squared Capital.
Na semana passada, a gestora enviou correspondência formal na qual manifestava a intenção de lançar uma oferta voluntária para aquisição de até 100% do controle da Wilson Sons.
A gestora não indicou na ocasião o preço que estaria disposta a pagar por ação.
Também na semana passada, a OWHL revelou a existência de outro interessado na aquisição.
O nome desse novo ator não foi revelado na ocasião, mas havia rumores de que seria a MSC.
Os rumores foram confirmados na madrugada desta segunda-feira, quando a Wilson Sons anunciou a assinatura do contrato com a subsidiária da MSC, que já opera terminais de contêineres no Brasil.
Sequência do game mais vendido de todos os tempos é adiada de novo — e o medo do fracasso é um dos motivos
Com fracasso do Cyberpunk 2077 como referência, estúdio responsável pelo GTA 6 opta por ganhar tempo para alcançar o nível de qualidade esperado
Embraer (EMBJ3) está descontada na bolsa, e JP Morgan eleva preço-alvo para potencial de alta de até 42%
O JP Morgan atualizou suas estimativas para a ação da Embraer (EMBJ3) para R$ 108 ao final de dezembro de 2026. A nova projeção não está tão distante da anterior, de R$ 107 por ação, mas representa uma alta de até 27%. Incluindo a divisão EVE, subsidiária de veículos elétricos de pouso vertical, os chamados […]
Laranjinha vs. Roxinho na Black Friday: Inter (INBR32) turbina crédito e cashback enquanto Nubank (ROXO34) aposta em viagens
Inter libera mais de R$ 1 bilhão para ampliar poder de compra no mês de novembro; Nubank Ultravioleta reforça benefícios no Nu Viagens
Cemig (CMIG4) vira ‘moeda de troca’ de Zema para abater dívidas do Estado e destravar privatização
O governador oferta a participação na elétrica para reduzir a dívida de MG; plano só avançaria com luz verde da assembleia para o novo modelo societário
Petrobras (PETR4) ignora projeção, tem lucro 2,7% maior no 3T25 e ainda pagará R$ 12,6 bilhões em dividendos
Nos cálculos dos analistas ouvidos pela Bloomberg, haveria uma queda do lucro entre julho e setembro, e os proventos viriam na casa dos R$ 10 bilhões
Banco ABC Brasil (ABCB4) quer romper o teto histórico de rentabilidade e superar os 15% de ROE: “nunca estamos satisfeitos”, diz diretor
Mesmo com ROE de 15,5%, o diretor financeiro, Ricardo Moura, afirma que está “insatisfeito” e mapeia as alavancas para entregar retornos maiores
Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro quase 70% menor no 3T25 e CFO culpa a Selic: “ainda não estamos imunes”
A varejista registrou lucro líquido ajustado de R$ 21 milhões entre julho e setembro; executivo coloca o desempenho do período na conta dos juros elevados
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso