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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
O ULTIMATO

TikTok corre o risco de ser banido nos EUA ainda em 2024 — e tudo por causa da sua controladora na China

A Câmara dos Representantes aprovou um projeto de lei que exige que a chinesa ByteDance venda o TikTok para garantir a permanência da rede social nos EUA

Camille Lima
Camille Lima
13 de março de 2024
16:55 - atualizado às 14:56
guerra entre china e EUA coloca TikTok na mira
Imagem: Freepik/Montagem Seu Dinheiro

Os Estados Unidos acabam de dar ao TikTok um ultimato para a permanência da rede social no país.

A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou nesta quarta-feira (13) um projeto de lei que exige que a gigante de tecnologia chinesa ByteDance venda o TikTok — ou o aplicativo será oficialmente banido no país.

A medida foi aprovada por 352 votos a 65, mas ainda precisará passar pelo Senado e pela sanção do presidente Joe Biden. 

Vale destacar que, na semana passada, Biden afirmou que assinaria o projeto de lei.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, também destacou que a Casa Branca está fornecendo “apoio técnico” na elaboração da lei. 

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O texto aprovado na Câmara exige que a ByteDance venda sua participação no TikTok dentro de aproximadamente seis meses para que o aplicativo permaneça disponível nos Estados Unidos. 

Ou seja, se o projeto de lei for aprovado, as donas de lojas de aplicativos digitais, como a Apple e Google, seriam proibidas de oferecer suporte ao TikTok e a outros aplicativos ligados à ByteDance.

Leia também:

O que está por trás do potencial banimento do TikTok nos EUA

O principal motivo usado pelas autoridades norte-americanas para explicar uma possível expulsão do TikTok dos EUA é que o aplicativo possa representar uma ameaça à segurança nacional”.

Por ter como controladora uma empresa chinesa, as autoridades dos EUA temem que a presença do TikTok no país aumente as chances de espionagem ou manipulação por parte da China — especialmente pelos supostos laços do aplicativo com o Partido Comunista Chinês, que foram negados pelo CEO do TikTok, Shou Zi Chew.

“A China comunista é o maior inimigo geopolítico dos Estados Unidos e está usando a tecnologia para minar ativamente a economia e a segurança americanas”, disse o presidente da Câmara, Mike Johnson, em comunicado após a votação.

As investigações envolvendo a atuação do TikTok em relação aos dados dos usuários começaram em 2019, ainda durante o governo de Donald Trump.

De lá para cá, o aplicativo chinês travou inúmeros embates com as autoridades norte-americanas para garantir sua permanência no país.

A plataforma voltou a ficar sob a mira dos reguladores norte-americanos em 2022, quando surgiram rumores de que os funcionários chineses da ByteDance teriam acessado dados privados de usuários do TikTok nos EUA.

O TikTok negou diversas vezes a acusação de que teria compartilhado os dados com o governo chinês e afirmou que não o faria caso as autoridades da China solicitassem.

Quem manda no TikTok atualmente

Hoje, cerca de 20% das ações da ByteDance pertencem aos fundadores chineses, incluindo Zhang Yiming e Liang Rubo, atual CEO da empresa, de acordo com fontes do Wall Street Journal.

O restante da participação estaria dividido em uma fatia de 20% pertencente aos funcionários da empresa e os 60% remanescentes, de propriedade de investidores globais.

Há um ano, uma reportagem da Bloomberg afirmou que a liderança do TikTok considerava se separar da ByteDance para assegurar sua permanência nos Estados Unidos e aliviar as preocupações de segurança nacional.

Porém, o desinvestimento seria o último recurso considerado pela ByteDance. Segundo fontes informaram à Bloomberg, a empresa planejava esgotar todas as vias legais antes de considerar a separação da empresa chinesa ByteDance.

Segundo a agência, a empresa provavelmente só aceitaria a opção se a proposta existente fosse rejeitada pelas autoridades de segurança nacional.

*Com informações de CNBC e Business Insider.

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