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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

NOVA AQUISIÇÃO

Terra valiosa: SLC (SLCE3) vai pagar mais de R$ 500 milhões por participação de fundo inglês em empresa controlada

A companhia vai desembolsar R$ 524,8 milhões para se tornar a única acionista da SLC LandCo, uma joint venture criada em 2012 com o fundo de private equity Valiance

Camille Lima
Camille Lima
7 de outubro de 2024
9:55 - atualizado às 12:22
NÃO USAR - slc agrícola slce3 agro soja lavoura fazenda
Imagem: iStock/alffoto | Montagem: Canva/Maria Eduarda Nogueira

A SLC Agrícola (SLCE3) foi às compras nesta segunda-feira (7) — e colocou no carrinho o último pedaço de “terra valiosa” de uma de suas controladas indiretas que ainda faltava em seu portfólio.

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A companhia vai desembolsar mais de meio bilhão de reais — mais precisamente R$ 524,8 milhões — para se tornar a única acionista da SLC LandCo. A empresa é uma joint venture criada há mais de uma década junto com o fundo de private equity inglês Valiance.

Hoje, a SLC detém 81,2% do capital da companhia, enquanto o Valiance possui a fatia restante de 18,8%. Agora, a empresa fechou um contrato vinculante para comprar essa participação. 

O valor da transação com o fundo equivale a pouco mais de 5% do valor de mercado de quase R$ 8 bilhões da SLC na B3. 

As ações da SLC Agrícola (SLCE3) operam em queda nesta segunda-feira. Por volta das 12h05, os papéis caíam 1,34%, negociados a R$ 17,69.

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Os detalhes do negócio da SLC (SLCE3)

O montante deverá ser pago em duas parcelas: um terço da cifra — equivalente a R$ 173 milhões — será desembolsado agora em outubro, enquanto a parcela restante, de cerca de R$ 346 milhões, será depositada em março de 2025.

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Segundo o fato relevante enviado à CVM, o valuation da LandCo foi baseado na avaliação dos cerca de 86,7 mil hectares de terras e da infraestrutura da subsidiária. 

“A conclusão desta operação permite maior flexibilidade na execução das estratégias de otimização de ativos agrícolas e expansão de operações da SLC Agrícola através de novos arrendamentos mantendo o equilíbrio entre terras próprias e terras arrendadas”, afirmou a empresa.

A LandCo é uma operação criada pela SLC Agrícola em 2012, com a estratégia de “monetizar parte do ganho imobiliário obtido ao longo de 30 anos de aquisição de terras no Cerrado”.

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Para a formação da empresa, a SLC Agrícola contribuiu com terras, enquanto o Valiance entrou com o dinheiro. 

Na época, o fundo britânico injetou US$ 238,58 milhões em quatro etapas. O capital aportado pelo fundo foi usado para adquirir mais terras ao longo dos últimos anos. 

Basicamente, a subsidiária indireta da SLC é responsável pelos desembolsos ligados a aquisições de terras, abertura e limpeza de áreas, aplicação de corretivos nos terrenos e construção da infraestrutura.

O que dizem os analistas

Na avaliação do JP Morgan, a transação foi “ligeiramente negativa” — especialmente porque a SLC Agrícola escolheu comprar terras já avaliadas em linha com o seu valor patrimonial líquido (NAV).

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“Esta decisão é particularmente intrigante, dado que as ações da SLC atualmente são negociadas com um desconto significativo em relação ao NAV, cerca de 0,6 vez com base no valor patrimonial de R$ 30 por ação em junho”, escreveram os analistas.

Considerando o montante total da transação, cada hectare saiu por R$ 32.200 — acima da última avaliação de terras da LandCo, de R$ 29.148 por hectare. 

Porém, os analistas ressaltaram que o valor de valuation não é totalmente comparável ao valor da aquisição, já que é líquido de impostos e exclui itens como infraestrutura e ativos biológicos.

O banco norte-americano manteve recomendação neutra para as ações SLCE3, com preço-alvo de R$ 23 para dezembro de 2025, o que implica uma alta potencial de 28% em relação ao último fechamento.

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