Sem efeitos colaterais? Como está o paciente da empresa de Elon Musk que implantou chip no cérebro
Dispositivo desenvolvido por startup de Elon Musk, a Neuralink, deve permitir que seres humanos controlem computadores e celulares por meio do pensamento
Pode parecer cena de filme futurístico, mas a possibilidade de usar aparelhos eletrônicos por meio da mente está ficando mais perto de se tornar realidade. O primeiro paciente a ter o chip da companhia Neuralink implantado no cérebro já está interagindo com computadores, afirma Elon Musk.
Durante evento na plataforma X – ex-Twitter –, o bilionário e dono da startup revelou que o paciente já se recuperou da cirurgia realizada há um mês.
"O progresso é bom, e o paciente aparenta ter se recuperado totalmente, sem nenhum efeito colateral do qual tenhamos conhecimento. O paciente está conseguindo mover um mouse pela tela [de um computador] apenas com o pensamento”, disse Musk na plataforma X.
Agora, a Neuralink busca conseguir “a maior quantidade de cliques possíveis” por meio da mente do paciente. Elon Musk afirmou que os movimentos incluem mover o mouse para cima e para baixo, assim como arrastar caixas pela tela.
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A aposta de Elon Musk: o chip da Neuralink
O dispositivo desenvolvido pela Neuralink, chamado Telepathy, tem como objetivo permitir que os seres humanos consigam controlar tecnologias por meio do pensamento.
O chip tem o tamanho próximo ao de uma moeda e é embutido, por meio de um robô, na região do cérebro que controla a intenção de movimento.
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O equipamento é formado por uma série de pequenos “tentáculos”, cerca de 20 vezes mais finos que um fio de cabelo humano, que se espalham no cérebro.
Os fios são equipados com 1.024 eletrodos capazes de monitorar a atividade cerebral e, assim, estimular eletricamente o cérebro.
Segundo a companhia de Elon Musk, a meta inicial é permitir que pessoas controlem monitores de computador ou teclados usando apenas a mente.
A Neuralink também busca restaurar capacidades perdidas por pessoas com deficiências, como a visão, funções motoras e fala.
Contudo, Elon Musk tem ambições ainda maiores para o chip. Segundo o bilionário, o dispositivo também deverá tratar doenças como obesidade, autismo, depressão e esquizofrenia.
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Alguns percalços e polêmicas no caminho…
A Neuralink vinha recrutando cobaias desde setembro de 2023, quando recebeu aval da Food and Drug Admnistration (FDA) – a Anvisa dos Estados Unidos – para testar o chip em humanos.
No entanto, a companhia enfrentou algumas investigações e denúncias até conseguir a aprovação do órgão.
Uma das que chamaram mais atenção para a companhia foi a acusação de maus-tratos com macacos utilizados nos experimentos.
Em 2019, Elon Musk afirmou que a Neuralink havia implantado com sucesso o chip em primatas.
No entanto, documentos obtidos pelo Comitê de Médicos para a Medicina Responsável, revelou que 23 macacos passaram por "sofrimento extremo como resultado de cuidados inadequados e implantes de cabeça experimentais altamente invasivos".
Ativistas apresentaram uma queixa formal ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos com mais de 700 páginas de documentos sobre os primatas utilizados na pesquisa Neuralink entre 2017 e 2020.
Por fim, a Universidade da Califórnia em Davis, onde os experimentos foram realizados, declarou que os protocolos de pesquisa foram revisados “e aprovados pelo Comitê Institucional de Cuidados e Uso de Animais” da instituição.
Agora, mesmo com os testes em humanos em andamento, a Neuralink só deve conseguir comercializar o chip daqui a, pelo menos, uma década. Isso porque empresas de dispositivos médicos passam por diversas e intensas coletas e testes de segurança antes de ter a aprovação final do FDA.
* Com informações da CNBC e Reuters
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Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30