🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: COMO FLÁVIO BOLSONARO MEXE COM A BOLSA E AS ELEIÇÕES – ASSISTA AGORA

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

FUTURA POTÊNCIA?

Para o Santander, expansão da IA e demanda por data centers são oportunidades para o Brasil. Veja quais empresas e setores na Bolsa podem se beneficiar

Segundo o banco, país possui “excesso de oferta” de energia e diversas fontes renováveis

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
12 de julho de 2024
20:00 - atualizado às 18:05

Consideradas as novas “minas de ouro” em meio à crescente demanda por Inteligência Artificial (IA), os data centers também são uma boa oportunidade para o Brasil, segundo  analistas de investimentos do Santander. E alguns setores podem se beneficiar dessa alta tecnologia. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O banco divulgou nesta semana um relatório especial intitulado “O crescimento exponencial dos Data Centers e as oportunidades para o Brasil”. O documento, assinado pela head do research de ações do Santander, Aline Cardoso, e pelos analistas André Sampaio e Maria Paula Cantusio, lembra que o país se destaca pela geração de energia limpa, alta eficiência de custos e disponibilidade de recursos renováveis, especialmente água

Atualmente, existem 11.879 data centers em 136 países. Desse total, 48% estão situados na América do Norte (45% só nos Estados Unidos), 29% estão na Europa, 15% na Ásia-Pacífico, 5% na América Latina e apenas 3% na Oceania. 

Os data centers são infraestruturas poderosas, capazes de concentrar toda a tecnologia de computação em nuvem e de processar grandes quantidades de dados.  

Gigantes de tecnologia como Google, Nvidia e Microsoft já investiram bilhões para a construção de data centers. Além de IA, esses centros são usados para o armazenamento de dados em nuvem e os sistemas computacionais de empresas, como sistemas de telecomunicações, além do fornecimento de energia para a instalação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, potência mundial em data centers, existem desafios em relação ao suprimento de água e energia para alimentar centros de dados. 

Leia Também

Vale lembrar que, em geral, os data centers requerem espaço, energia e, principalmente, água. Ela é usada para o gerenciamento dos níveis de temperatura e umidade das instalações para proteger e melhorar os sistemas que os data centers abrigam. 

Além disso, entraves regulatórios e regras sobre eficiência energética e emissões de carbono dificultam a instalação de novos data centers em determinadas regiões.

O Brasil pode ajudar a suprir demanda global de energia

Para o Santander, é nesse cenário que as empresas do país podem surfar na alta dessa tecnologia. O banco acredita que, se empresas transferissem seus data centers para o Brasil, teriam uma vantagem competitiva em termos de pegada de carbono. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Enquanto os combustíveis fósseis respondem por cerca de 77% da matriz energética mundial, no Brasil representam 50,8%”, diz o relatório. “Com relação à energia elétrica, apenas 15% das fontes no Brasil são consideradas não renováveis (principalmente térmicas), contra uma média global de 61%. O país tem um excesso de oferta de eletricidade.”

Em 2023, eventos climáticos extremos provocaram grandes cortes de energia nos EUA e na Índia devido à sua dependência de hidrelétricas. O Brasil, por outro lado, tem atualmente excesso de oferta de eletricidade, afirma o Santander. 

Em 2022, o Brasil gerou 663 terawatt-hora (TWh) de energia elétrica e consumiu apenas 580 TWh, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Cada terawatt-hora equivale a 1 trilhão de watts gerados ou consumidos por hora. Para se ter uma ideia, só 43 TWh já são necessários para abastecer 20 milhões de residências durante um ano.

Por conta do alto consumo de eletricidade, os data centers exigem um fornecimento confiável de energia e água para manter computadores e máquinas resfriados

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para o Santander, o Brasil oferece essa segurança “devido à sua diversificação e infraestrutura robusta de transmissão e distribuição, especialmente no Sudeste”. 

O banco acrescenta que o Brasil está ativamente buscando a transformação digital para atrair investimentos estrangeiro”. Além disso, a implementação do 5G pode ser importante para impulsionar a inovação digital, a Internet das Coisas (IoT) e as cidades inteligentes. 

Os desafios, porém, também existem. O Santander lembra que o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

As altas taxas de juros, a infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) limitada e a falta de profissionais qualificados também estão entre os entraves que podem impedir o país de aproveitar as oportunidades dos data centers. No entanto, para os analistas do Santander,  esses desafios podem ser superados com a formulação de políticas públicas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por outro lado, apesar do excesso de oferta de energia, os preços para os consumidores finais podem ficar mais caros no país (como aconteceu na Irlanda, onde os data centers representam cerca de 18% do consumo doméstico de energia); 

Quais empresas e setores na Bolsa podem se beneficiar?

De acordo com os analistas do Santander, empresas de diferentes setores da economia podem se beneficiar caso o Brasil se torne uma potência nesse segmento. Confira:

  • Consumo: Eletrobras (ELET3), Copel (CPLE6) e Eneva (ENEV3)
  • Telecomunicações: Intelbras (INTB3) e Telefônica Brasil (Vivo) (VIVT3)
  • Indústria: WEG (WEGE3) e Tupy (TUPY3)
  • Metais e mineração: Southern Copper/Grupo México
  • Imobiliário: Log CP (LOGG3), Fundos Imobiliários

LEIA MAIS: Nem Japão, nem Cingapura: o país asiático que está se tornando a nova potência em data centers e já atraiu bilhões de big techs como Google e Microsoft

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DESTAQUE DO IBOVESPA

Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026

18 de dezembro de 2025 - 12:31

Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio

FIM DE UMA ERA?

Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’

18 de dezembro de 2025 - 11:45

Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp

GERANDO VALOR

Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes

18 de dezembro de 2025 - 10:33

O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social

SUCESSÃO A CAMINHO

Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte

18 de dezembro de 2025 - 10:03

Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria

APESAR DOS PROTESTOS

Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais

18 de dezembro de 2025 - 8:56

O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas

UMA BOLADA!

B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos

17 de dezembro de 2025 - 19:57

Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado

RENDA AO ACIONISTA

Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026

17 de dezembro de 2025 - 19:37

Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem

DEGRAU POR DEGRAU

MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra

17 de dezembro de 2025 - 19:05

Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026

TREMORES NO MERCADO

Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça

17 de dezembro de 2025 - 18:28

Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior

MAIS INCERTEZA

Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?

17 de dezembro de 2025 - 16:50

Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master

AQUISIÇÃO

Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista

17 de dezembro de 2025 - 16:30

Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes

Conteúdo Empiricus

Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?

17 de dezembro de 2025 - 16:00

Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”

DO BOATO AO FATO

Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos

17 de dezembro de 2025 - 14:00

Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso

NA BERLINDA?

Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise

17 de dezembro de 2025 - 11:29

Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas

DE ONDE VEM O ALÍVIO?

Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática

17 de dezembro de 2025 - 6:17

Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor

BOLSO CHEIO

Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga

16 de dezembro de 2025 - 20:17

Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte

SIMPLES E BARATA

Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos

16 de dezembro de 2025 - 19:55

O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto

AÇÕES DO VAREJO PARA 2026

Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?

16 de dezembro de 2025 - 18:45

Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente

INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL

Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona 

16 de dezembro de 2025 - 18:30

A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano

CONEXÃO COM O CLIENTE

Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso

16 de dezembro de 2025 - 17:59

Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar