Nubank (ROXO34) está perto de superar o Itaú (ITUB4) na bolsa — mas qual é o melhor para ter na carteira? O BTG Pactual responde
Atualmente, o banco digital é avaliado em US$ 58,3 bilhões, apenas 2% abaixo do valor de mercado do Itaú Unibanco

Depois de ultrapassar o Itaú Unibanco (ITUB4) como instituição financeira “queridinha” dos brasileiros no ano passado, o Nubank (ROXO34) agora quer vencer a briga pela coroa de banco mais valioso da América Latina.
Atualmente, a fintech e o maior banco privado do país encontram-se em um “empate técnico”, segundo o BTG Pactual.
Hoje, o Nubank é avaliado em US$ 58,3 bilhões, apenas 2% (ou US$ 1 bilhão) abaixo do Itaú, cujo valor de mercado chega a aproximadamente US$ 59,3 bilhões.
Para fins de comparação, o valor de mercado combinado do Bradesco e do Banorte, o segundo banco mais valioso do México, é de US$ 60,4 bilhões — ou seja, só 4% acima do Nubank.
A atual avaliação do banco digital é resultado da disparada das ações da fintech em Wall Street. Os papéis acumulam valorização de mais de 44% em 2024, o melhor desempenho entre os bancos brasileiros.
As ações do Itaú, por sua vez, acumulam alta de 2% no ano, enquanto o Bradesco (BBDC4) e o Santander (SANB11) registram uma desvalorização da ordem de 12% desde janeiro.
Leia Também
Lembrando que o Nubank possui ações listadas na Bolsa de Nova York (Nyse) e recibos (BDRs) na B3, com o código ROXO34. Por aqui, os papéis do banco digital acumulam alta de 46% no ano.
- Onde investir neste mês? Veja 10 ações em diferentes setores da economia para buscar lucros. Baixe o relatório gratuito aqui.
O Nubank vai ultrapassar o Itaú?
Na avaliação do BTG Pactual, o Nubank poderia em breve se tornar o banco mais valioso da América Latina, superando o Itaú Unibanco.
“Com uma avaliação tão elevada e o ciclo positivo no Brasil, se o Nubank acelerar o seu crescimento e/ou fizer uma aquisição ou fusão (M&A), não é difícil acreditar que em breve se tornará o banco mais valioso da América Latina”, afirmam os analistas, em relatório.
Os papéis do banco digital foram impulsionados em Wall Street por um conjunto de fatores, na visão do BTG.
Entre eles, estão o forte resultado do Nubank no quarto trimestre, a percepção de melhora no ciclo de crédito local, a potencial inclusão dos papéis no índice MSCI no segundo semestre deste ano e as projeções de crescimento do banco digital no México.
É importante destacar que essa não seria a primeira vez em que o Nubank conquistaria o título de banco mais valioso da América Latina.
Na verdade, na primeira semana após a abertura de capital (IPO) em Wall Street, a fintech chegou a desbancar o Itaú Unibanco em valor de mercado — isto é, antes da derrocada das ações em Nova York.
“Com todo o barulho sobre o limite das taxas de cartão de crédito rotativo, a capitalização de mercado do Nubank quase atingiu o mínimo de US$ 15,4 bilhões em 16 de junho de 2022. Em retrospectiva, essa foi uma clara oportunidade de compra que perdemos”, reconheceram os analistas do BTG Pactual.
Ainda de acordo com o banco, o progresso tecnológico, as mudanças regulatórias (como o PIX, limites de cheque especial e taxas de intercâmbio) e a chegada de novos competidores no setor financeiro “realmente abalaram o banco de varejo brasileiro”, principalmente entre a população de baixa renda.
“O sucesso do NU, a sustentabilidade de seus resultados impressionantes e o número significativo de relacionamentos bancários primários ajudam a explicar as perdas de capitalização de mercado do Bradesco”, disse o BTG Pactual.
Mas e na carteira, é melhor ter ações do Nubank ou do Itaú?
Segundo os analistas, a operação bancária de varejo menos lucrativa e as ameaças competitivas do Nubank e de outros concorrentes podem ter “limitado” os múltiplos de valuation do Itaú.
Mas é justamente a potencial vitória do banco digital em valor de mercado que impede uma visão mais otimista do BTG Pactual para as ações do Nubank. Os analistas mantiveram recomendação “neutra” para os papéis NU devido ao patamar atual de valuation da fintech.
Por sua vez, o desempenho inferior do Itaú é um dos motivos para a avaliação positiva dos analistas para as ações ITUB4 — que atualmente possuem recomendação de “compra” pelo BTG.
“Por enquanto, o ITUB4 continua sendo nossa principal opção bancária na América Latina (juntamente com o Banorte)”, destacam os analistas.
A aposta da fintech no México
Para o BTG Pactual, parte do otimismo em relação ao Nubank deve-se às previsões otimistas para a operação do banco digital no México, avaliada como “a principal oportunidade para a Nu criar valor para os acionistas”.
Dos clientes do banco, 45% disseram que o México representará de 5 % a 15% dos resultados financeiros do Nubank em cinco anos, enquanto 44% estimam esse percentual entre 15% e 30%.
Para os analistas, a oportunidade do México é grande, mas há riscos e desafios no radar. “O Nu precisa estar lá e tomar as medidas certas”, disse o banco.
Na visão do BTG Pactual, a solidez dos resultados financeiros na operação mexicana pode demorar um pouco — e os analistas citam quatro motivos para isso.
Para os analistas, além da regulamentação no Brasil ser mais “pró-concorrência” do que no México, o sucesso do Pix “mudou o jogo” em termos de uso bancário no Brasil, enquanto o CoDi (a versão mexicana do Pix) ainda não decolou por lá.
Além disso, o banco avalia que a penetração dos cartões de crédito no México é “baixa e pode levar algum tempo para melhorar”.
Outro ponto levantado pelos analistas é o próprio negócio de cartão de crédito: enquanto no Brasil o mercado é autofinanciado, no México, é preciso primeiro construir uma franquia de depósito.
Fundos imobiliários: ALZR11 anuncia desdobramento de cotas e RBVA11 faz leilão de sobras; veja as regras de cada evento
Alianza Trust Renda Imobiliária (ALZR11) desdobrará cotas na proporção de 1 para 10; leilão de sobras do Rio Bravo Renda Educacional (RBVA11) ocorre nesta quarta (30)
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio
Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda
Santander (SANB11) bate expectativas do mercado e tem lucro de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025
Resultado do Santander Brasil (SANB11) representa um salto de 27,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024; veja os números
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Consórcio formado por grandes empresas investe R$ 55 milhões em projeto de restauração ecológica
A Biomas, empresa que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, planeja restaurar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia e gerar créditos de carbono