🔴 [SAVE THE DATE] ONDE INVESTIR 2º SEMESTRE – A PARTIR DE 1º DE JULHO – INSCREVA-SE PARA PARTICIPAR

Larissa Vitória

Larissa Vitória

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

SD ENTREVISTA

Moura Dubeux (MDNE3) tem a melhor prévia operacional da história, e CEO diz que ação vai pagar dividendos ainda este ano; veja quando

Os lançamentos saltaram 83,8% ante o primeiro trimestre do ano e alcançaram os R$ 637 milhões, enquanto as vendas líquidas se aproximaram dos R$ 500 milhões

Fotografia colorida de Diego Villar, CEO da Moura Dubeux, em um dos escritórios da companhia
Diego Villar está na Moura Dubeux há 12 anos e ocupa o cargo de CEO desde 2019 - Imagem: Divulgação

Com a virada no cenário macroeconômico e a queda no apetite ao risco dos investidores, as ações da Moura Dubeux (MDNE3) praticamente zeraram a alta que era registrada em 2024 até agora, assim como outros nomes da construção civil.

Mas, se no mercado acionário os avanços desaceleraram, no front operacional a companhia que é líder de mercado no Nordeste segue performando bem e acaba de divulgar a melhor prévia operacional de sua história.

Os lançamentos saltaram 83,8% ante o primeiro trimestre do ano e alcançaram os R$ 637 milhões. Já as vendas líquidas cresceram 32,1% na mesma base de comparação e se aproximaram dos R$ 500 milhões.

“Não temos como administrar tanto o preço da ação, mas o resultado da companhia só melhorou. O lucro acumulado dos últimos 12 meses é crescente e os dados operacionais também”, diz Diego Villar, CEO da companhia.

Villar conversou com o Seu Dinheiro a respeito do desempenho do segundo trimestre, diz o que esperar do balanço e revela também que a previsão para a primeira distribuição de dividendos da Moura Dubeux será antecipada.

Confira abaixo os destaques da entrevista.

Leia Também

  • E-BOOK LIBERADO: o Seu Dinheiro consultou especialistas do mercado financeiro para descobrir onde estão as melhores oportunidades de investimento para o 2º semestre de 2024; baixe aqui

Quando nos falamos pela última vez, em abril, a ação da Moura Dubeux registrava um salto de quase 200% em doze meses. Agora, os papéis frearam o avanço e, apesar de ainda estarem em alta, os ganhos caíram para cerca de 28%. Como você avalia essa virada na performance?

Não temos como administrar tanto o preço da ação, mas o resultado da companhia só melhorou. O lucro acumulado dos últimos 12 meses é crescente, e os dados operacionais também.

O que aconteceu conosco foi basicamente o que aconteceu com todas as outras incorporadoras: houve uma queda geral de valuation muito em função da expectativa que praticamente desapareceu da queda da taxa de juros, a Selic.

A discussão sobre o equilíbrio fiscal no país também acaba afetando todos nós. Mas isso não reflete, na minha visão, o nosso resultado médio e nem das demais empresas. É basicamente uma questão da análise de risco e retorno que o mercado acaba aplicando sobre as incorporadoras em geral.

Essa virada no cenário macroeconômico atrapalha as perspectivas para as operações da companhia ou elas se mantêm positivas?

O mercado imobiliário do Nordeste tem uma característica um tanto singular em relação às outras regiões brasileiras, especialmente o Sudeste, onde vocês têm mais dados e mais acompanhamento.

As companhias, como um todo, performam com um baixo estoque de prateleira. Temos hoje algo em torno de um ano de produtos em estoque, contra cerca de 18 a 19 meses no Sudeste. 

Além disso, a baixa concorrência faz com que consigamos manter o VSO alto da companhia, mesmo em momentos adversos como o atual, que é mais especulativo do que afeta a vida real.

Se olharmos, caiu a expectativa da redução da taxa de juros. Mas, nos últimos 12 meses, o que houve de fato foi uma queda da taxa de juros, o que acabou trazendo, para o Brasil, um baixo índice de desemprego e, mais recentemente, uma melhoria de renda.

E uma região que não tem tanta oferta de produto imobiliário naturalmente tem o seu próprio dinamismo econômico que traz o desejo da compra do imóvel. A prévia operacional reflete isso, a Moura Dubeux teve crescimento nos últimos 12 meses, seis meses e no próprio trimestre. Esse foi o melhor trimestre da história da empresa em vendas líquidas.

Seguindo a estratégia da Moura Dubeux, os lançamentos aceleraram bastante em relação ao primeiro trimestre, com alta de 83,6%, mas o avanço foi mais modesto, de cerca de 7%, em relação ao mesmo período do ano passado. Por quê?

É um efeito sazonal da data de lançamento. Somos obrigados a apresentar resultados trimestrais, mas, se olharmos a fotografia do nosso plano de lançamentos, observamos que, do Valor Geral de Vendas (VGV) lançado no trimestre, um volume significativo aconteceu em junho. Agora em julho a gente segue lançando produtos, em agosto e setembro também.

Então tivemos um início de ano um pouco mais tímido porque sempre procuramos tatear o mercado e entender para onde ele está indo, e, conforme ele vai reagindo positivamente, apresentamos os produtos.

Já a velocidade de vendas (VSO) manteve-se praticamente estável e acima dos 40% pelo 16º trimestre consecutivo. Como vocês avaliam esse feito?

Não só a VSO, mas todos os indicadores financeiros da Moura Dubeux têm uma característica de disciplina. Não queremos crescer por crescer. Poderíamos, inclusive, operar em um tamanho maior se não fosse a nossa disciplina com relação à gestão do caixa.

Mas somos bastante cautelosos em manter as margens dos projetos. Não queremos ter uma quantidade de canteiros em que seja necessário abrir mão da qualidade para o nosso cliente e do resultado para o nosso acionista. E, ao mesmo tempo, como o nosso modelo de negócio é de capital intensivo, também temos cautela no mix de condomínio e incorporação para manter a consistência na qualidade de venda, o VSO reflete isso.

Na nossa última entrevista, em abril, você me disse que a previsão para começar a pagar dividendos era a partir do primeiro trimestre de 2025. Ela se mantém ou pode ser acelerada visto que a companhia gerou R$ 19 milhões em caixa neste trimestre?

Sim, ela será acelerada, vamos pagar dividendos já neste ano. Como eu disse, somos otimistas em relação ao nosso posicionamento no Nordeste, mas somos muito cautelosos com relação à gestão do caixa. E, como temos bastante cautela, o trimestre se mostrou mais favorável do que o planejado. Houve geração de caixa e a nossa expectativa agora é pagamento de dividendos já no quarto trimestre.

O que podemos esperar para o balanço do segundo trimestre?

Ele vai refletir muito o que tem sido a evolução trimestre a trimestre. Teremos novamente crescimento de todos os indicadores financeiros, assim como já ocorreu no primeiro trimestre e considerando o direcionamento da companhia para o ano de 2024, que é de superar o lucro líquido de R$ 200 milhões.

Então o que se pode esperar é algo muito em linha com o que foi a prévia operacional: melhorias e resultados. Volto a destacar que essa é a melhor prévia que já tivemos para um trimestre isoladamente na história da companhia e já começamos o terceiro trimestre muito forte.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DUAS VEZES REBAIXADA

Braskem (BRKM5) na panela de pressão: petroquímica cai no conceito de duas das maiores agências de classificação de risco do mundo

28 de maio de 2025 - 9:41

A Fitch e a S&P Global rebaixaram a nota de crédito da Braskem de ‘BB+’ para ‘BB’ na última terça-feira. O que está por trás das revisões?

CHAPTER 11

Azul (AZUL4) entra com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos e completa a lista de empresas em apuros no setor aéreo

28 de maio de 2025 - 7:18

Reestruturação da Azul contempla US$ 1,6 bilhão em financiamento, eliminação de US$ 2 bilhões em dívidas e até US$ 950 milhões em novos aportes de capital quando o processo se encerrar

SIMULAMOS!

Após alta do IOF, contas em dólar ainda valem mais a pena que cartões pré-pagos e cartões de crédito? Fizemos as contas

28 de maio de 2025 - 7:03

Comparamos cotações de contas como Wise, Nomad, Avenue e as contas globais de bancos com a compra de papel-moeda, cartões pré-pagos e cartões de crédito internacionais

SEU DINHEIRO ENTREVISTA

Ser Educacional (SEER3): com ação subindo 126% no ano, CEO diz que nova regulação do EaD é ‘oportunidade’ e aposta no curso de medicina

28 de maio de 2025 - 6:05

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Jânyo Diniz conta por que enxerga oportunidade com a nova regulamentação, fala sobre os resultados da empresa e o pagamento de dividendos

NEGOCIAÇÃO BILIONÁRIA

BTG Pactual (BPAC11) compra R$ 1,5 bilhão em ativos de Daniel Vorcaro, e recursos serão usados para capitalizar o Banco Master

27 de maio de 2025 - 19:48

Operação faz parte do processo da venda do Master para o BRB e inclui a compra de participações na Light (LIGT3) e no Méliuz (CASH3)

DISCUSSÃO SOCIETÁRIA

Sem OPA na Braskem (BRKM5)? Por que a compra do controle por Nelson Tanure não acionaria o mecanismo de tag along

27 de maio de 2025 - 15:05

Especialistas consultados pelo Seu Dinheiro avaliam que não necessariamente há uma obrigatoriedade de oferta pública de Tanure pelas ações dos minoritários da Braskem; entenda

ATÉ PARECE REPLAY

Xô, penny stock: PDG Realty (PDGR3) recebe novo enquadro da B3 e terá que fazer mais um grupamento de ações

27 de maio de 2025 - 10:10

Após meses negociando as ações PDGR3 na casa dos centavos na bolsa brasileira, a incorporadora tentará outra vez aumentar as cotações dos papéis

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O último trem do sertão (ou do bull market)

26 de maio de 2025 - 20:00

Seja lá qual for a razão, os mercados atropelaram a notícia ruim do IOF, mostrando que há forças maiores em curso em favor do kit Brasil. Talvez essa seja a última parada do trem antes do verdadeiro bull market.

PAGANDO AS DÍVIDAS

Sequoia (SEQL3) inicia execução de plano de recuperação extrajudicial com aumento de capital de R$ 104 milhões para quitar dívidas

26 de maio de 2025 - 19:31

Operação já vinha sendo discutida desde abril deste ano, após a Justiça ter dado sinal verde para a reestruturação de dívidas não financeiras da empresa

NOVO NOME, NOVO CÓDIGO

Grupo Toky, antiga Mobly (MBLY3), adia estreia do novo ticker TOKY3 para suas ações na B3; veja nova data

26 de maio de 2025 - 18:55

Estreia do código TOKY3 era para ter ocorrido nesta segunda (26); empresa alega questões técnicas da B3

DESAPEGANDO

Raízen (RAIZ4) dá mais um passo no processo de reestruturação, mas ações tombam mais de 7% na B3

26 de maio de 2025 - 13:53

A superintendência do Cade aprovou a venda de um grupo de projetos de usinas solares distribuídas (GD) para o Patria Investimentos

FIIS HOJE

Fundo imobiliário que integra o TRX Real Estate (TRXF11) vende imóvel alugado pelo Assaí por R$ 69 milhões

26 de maio de 2025 - 13:02

O ativo está localizado em Teresina (PI) e, atualmente, é alugado pela rede de atacarejo, com um contrato de locação na modalidade atípica

NOVOS ÍNDICES

Nubank (ROXO34), Mercado Livre (MELI34) e XP (XPBR34): B3 seleciona os BDRs elegíveis para compor o novo índice que é um Ibovespa estendido

26 de maio de 2025 - 12:27

Novos ativos poderão compor o índice Bovespa B3 BR+ a partir do rebalanceamento de setembro

PRIMERA VEZ EM MESES

Bradesco (BBDC4) faz Banco do Brasil (BBAS3) comer poeira na disputa por valor de mercado após balanços do 1T25. O que fazer com as ações?

26 de maio de 2025 - 10:37

Após entregar um balanço mais forte que o esperado, o Bradesco ganhou fôlego e superou a avaliação do Banco do Brasil na bolsa brasileira

DE SAÍDA DA B3?

Por que o maior acionista da dona do Burger King no Brasil (ZAMP3) quer tirar de vez a Zamp da bolsa brasileira

26 de maio de 2025 - 9:21

Após quase três anos desde a última tentativa, a discussão sobre uma potencial OPA pelas ações da Zamp voltou à mesa do fundo árabe Mubadala

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tijolo por tijolo: Ibovespa busca caminho de volta a novos recordes em meio ao morde-assopra de Trump e feriado nos EUA

26 de maio de 2025 - 8:08

Depois de ameaçar com antecipação de tarifas mais altas à UE, agora Trump diz que vai negociar até 9 de julho

SEU DINHEIRO ENTREVISTA

A estratégia da Cury (CURY3) que impulsiona as ações em 75% no ano e coloca dividendos no bolso do acionista, segundo o CFO

26 de maio de 2025 - 6:08

Seu Dinheiro conversou com João Carlos Mazzuco sobre a faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, dividendos, cenário macro e mais; confira

O CUSTO DA CAPITAL

Bairro de São Paulo tem o condomínio mais caro das regiões Sul e Sudeste, cobrando quase o triplo da média da cidade

24 de maio de 2025 - 13:31

Levantamentos sobre custo dos condomínios revelam que, apesar do alto preço, a capital paulista tem o índice de inadimplência condominial menor que a média nacional

DESTAQUES DA BOLSA

Nelson Tanure quer abocanhar a Braskem (BRKM5)? Ações da petroquímica sobem forte na B3 com rumores de oferta

23 de maio de 2025 - 15:28

A performance da petroquímica hoje vem na esteira de notícias de que Nelson Tanure quer abocanhar um pedaço da empresa

EXPANSÃO DE PORTFÓLIO

Patria estreia no segmento de shopping centers com a compra de 6 FIIs da Genial com R$ 2,5 bilhões em ativos

23 de maio de 2025 - 11:13

A Genial também já tem planos para os recursos obtidos com a venda, que ainda está sujeita à aprovação do Cade e dos cotistas dos fundos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar