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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

REESTRUTURAÇÃO DE DÍVIDAS

Light (LIGT3) assina acordos com credores, em novo passo em direção ao fim da recuperação judicial; ações caem na B3

Foram celebrados dois acordos com credores e debenturistas envolvendo as subsidiárias Light Sesa e Light Energia; entenda o que vem pela frente

Camille Lima
Camille Lima
12 de abril de 2024
11:46 - atualizado às 12:00
Light (LIGT3)
Imagem: Divulgação

A Light (LIGT3) deu mais um passo em direção ao fim da reestruturação de dívidas e assinou na noite de quinta-feira (11) um acordo com credores de suas subsidiárias.

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Em recuperação judicial desde maio de 2023, a companhia fechou um term sheet que reflete um acordo preliminar com gestores representantes de fundos titulares de debêntures emitidas pela Light Sesa.

De acordo com o fato relevante enviado à CVM, os créditos das debêntures da empresa de energia — das  9ª, 15ª, 16ª, 17ª, 21ª, 22ª, 23ª, e 24ª emissões — somam aproximadamente R$ 4,96 bilhões.

“O acordo representa mais uma etapa significativa no processo de equacionamento do endividamento financeiro das companhias. A administração da Light e os assessores financeiros e jurídicos por ela contratados seguem empenhados nas tratativas e interações com seus demais credores”, escreveu a empresa.

Mas a primeira reação do mercado ao acordo não é positiva, pelo contrário. As ações da Light (LIGT3) operavam em queda nas primeiras horas do pregão. 

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Por volta das 11h45, os papéis caíam 2,08%, negociados a R$ 5,19. No acumulado do ano, a desvalorização dos ativos da empresa de energia chega a 33%.

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Outro acordo da Light (LIGT3) com credores

Ainda na noite de ontem, outra subsidiária da empresa, a Light Energia, celebrou com determinados credores instrumentos de repactuação de créditos. 

A companhia e os credores acordaram os mecanismos para repactuação dos respectivos créditos na Light Energia e a extinção da coobrigação da Light em relação a esses créditos.

Com o acordo, a subsidiária também não está mais “blindada” contra os credores de instrumentos de dívida repactuados, uma vez que revogou os efeitos de proteção do “stay period” — período em que as ações e execuções de dívida ficam suspensas durante o processo de reestruturação.

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De acordo com a Light, os acordos “refletem os principais termos e condições econômicas para a repactuação da dívida por ele abrangida” e se encontram sujeitos à negociação e celebração dos documentos definitivos, incluindo aditamento ao plano de recuperação judicial da empresa.

O que vem pela frente?

Vale lembrar que a Light (LIGT3) convocou para 25 de abril uma Assembleia Geral de Credores para votação do novo plano de recuperação judicial da companhia. Caso não haja quórum, a segunda convocação já está prevista para 3 de maio de 2024.

O novo plano de recuperação judicial foi apresentado em 23 de fevereiro, com a previsão de pagamento integral, em até 90 dias, de créditos no valor de até R$ 30 mil reais.

Com isso, serão contemplados cerca de 28 mil credores, ou 60% dos detentores de dívidas da empresa de energia.

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A nova proposta prevê ainda o aporte de novos recursos na empresa, no valor de até R$ 1,5 bilhão, sendo que os acionistas de referência (Nelson Tanure, Beto Sicupira e Ronaldo Cezar Coelho) têm a intenção de garantir a injeção de R$ 1 bilhão.

O preço de conversão dessa capitalização tomará como base a média de 60 dias das cotações anteriores à apresentação do plano, com warrant (garantia) de duas ações para cada papel.

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