Klabin (KLBN11) e Gerdau (GGBR4) vão distribuir mais de R$ 5,5 bilhões em ações; veja como vai funcionar a bonificação
O bônus funciona como uma distribuição gratuita de novos papéis para os acionistas das empresas — mas existe data de corte para receber a “remuneração”
Os acionistas de duas empresas listadas na B3 vão ganhar um “presente”. A Gerdau (GGBR4) e a Klabin (KLBN11) decidiram agraciar seus investidores com uma bonificação em ações no valor total de R$ 5,5 bilhões.
A bonificação é uma forma de as companhias gerarem valor a seus acionistas, ao mesmo tempo em que reforçam seus balanços. Basicamente, o bônus funciona como uma distribuição gratuita de novos papéis para quem possui ações da empresa, com o crédito proporcional à quantidade de papéis detidos pelo investidor.
Uma das vantagens dessa operação é o aumento da remuneração futura do acionista nas próximas distribuições de proventos. Já a empresa consegue aumentar seu capital social e a liquidez dos papéis sem diluir a participação dos sócios majoritários e sem afetar as ações já existentes.
No caso da produtora de aço, o bônus soma cerca de R$ 4 bilhões em novos papéis da Gerdau. Enquanto isso, a empresa de papel e celulose vai distribuir em torno de R$ 1,6 bilhão em ações da Klabin.
Veja a seguir quem terá direito às “remunerações” da Klabin e da Gerdau.
- 10 ações para investir neste mês: veja a carteira recomendada da analista Larissa Quaresma, baixando este relatório gratuito.
O bônus da Gerdau (GGBR4)
A Gerdau (GGBR4) aprovou o aumento do capital social para R$ 24,35 bilhões, através de uma capitalização de reservas de R$ 4,05 bilhões para a emissão de novas ações.
Leia Também
Segundo o fato relevante enviado à CVM, serão emitidas 351,41 milhões de novas ações.
Desse total, aproximadamente 120,1 milhões de papéis serão ordinários (ON) — isto é, que garantem direito a voto em assembleias — e cerca de 231,3 milhões de ações serão preferenciais (PN).
O bônus será atribuído aos acionistas na proporção de uma nova ação para cada cinco papéis da mesma espécie.
Para quem quiser ter direito à “remuneração”, é preciso possuir ações da Gerdau (GGBR3; GGBR4) até o fim do pregão desta quarta-feira (17).
De acordo com a Gerdau, as novas ações terão direito a quaisquer dividendos ou juros sobre o capital próprio que vierem a ser declarados após 17 de abril.
Os novos papéis serão creditados aos investidores em 22 de abril.
Os acionistas que desejarem transferir as frações de ações poderão realizar a operação entre 22 de abril e 22 de maio, através de contas da titularidade em corretoras distintas ou por meio de negociações em ambiente privado de balcão não organizado.
Após decorrido o período acima mencionado, eventuais sobras decorrentes dessas frações serão separadas, agrupadas em números inteiros e vendidas em leilão na B3. O valor líquido da venda será disponibilizado aos titulares dessas frações.
Segundo a empresa, o custo atribuído às ações bonificadas é de R$ 11,54731 por ação.
- [Recomendação de investimento] 5 ações para buscar dividendos recorrentes na sua conta; baixe o relatório gratuito
A bonificação da Klabin (KLBN11)
Enquanto isso, a Klabin (KLBN11) anunciou um aumento do capital social de R$ 1,6 bilhão, mediante a capitalização de parte da “reserva para investimentos e capital de giro”, com a emissão de aproximadamente 561,8 milhões de novas ações.
Desse total, cerca de 208,2 milhões de papéis serão ordinários (KLBN3) e os outros 353,6 milhões, preferenciais (KLBN4).
De acordo com o fato relevante, a bonificação ocorrerá na proporção de uma nova ação de cada espécie para cada dez papéis da mesma espécie detidas pelo acionista. Ou seja, à razão de 10%.
As novas ações terão os mesmos direitos que os papéis já existentes, inclusive dividendos e juros sobre capital próprio que venham a ser declarados depois da emissão.
No caso de quem possui units da Klabin, o investidor receberá as ações da bonificação agrupadas na proporção de 1 ação ordinária e 4 ações preferenciais para formação de novas units.
Porém, se a bonificação de ações da Units não resultar na quantidade necessária para constituir uma nova unit, as ações serão creditadas diretamente aos acionistas, sem o agrupamento dos papéis.
A data de corte para ter direito à bonificação ficou marcada para o fim do pregão de 6 de maio de 2024. A partir de 7 de maio, os papéis serão negociados “ex bonificação”.
Por sua vez, as ações e units da bonificação serão creditadas aos acionistas em 9 de maio.
Enquanto isso, para os acionistas que receberem frações de ações decorrentes da bonificação, será possível transferi-las privadamente entre 13 de maio e 13 de junho.
“Após esse período, eventuais frações de ações remanescentes serão agrupadas em números inteiros e vendidas em leilão na B3 e o valor líquido da venda será disponibilizado aos titulares de tais frações”, escreveu a Klabin.
Já o custo das ações bonificadas é de aproximadamente R$ 2,84804 por ação, independentemente da espécie.
Adeus, telefone fixo: Vivo anuncia fim de operação e deixa para trás uma história de memória afetiva para milhões de brasileiros
Ao encerrar o regime de concessão do telefone fixo, a Vivo sela o fim de um modelo que moldou a comunicação no Brasil por décadas
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
Itaúsa (ITSA4) vai bonificar investidor com novas ações; saiba quem tem direito a participar
Quem é acionista da holding vai ganhar 2 ações bônus a cada 100; operação acontece depois do aumento de capital
Casas Bahia (BHIA3) busca fôlego financeiro com nova emissão, mas Safra vê risco para acionistas
Emissão bilionária de debêntures promete reduzir dívidas e reforçar caixa, mas analistas dizem que pode haver uma diluição pesada para quem tem ações da varejista
Banco do Brasil (BBAS3) ou Bradesco (BBDC4)? Um desses bancos está na mira dos investidores estrangeiros
Em roadshow com estrangeiros nos EUA, analistas do BTG receberam muitas perguntas sobre as condições do Banco do Brasil e do Bradesco para 2026; confira
Um novo controlador será capaz de resolver (todos) os problemas da Braskem (BRKM5)? Analistas dizem o que pode acontecer agora
O acordo para a saída da Novonor do controle da petroquímica reacendeu entre os investidores a expectativa de uma solução para os desafios da empresa. Mas só isso será suficiente para levantar as ações BRKM5 outra vez?
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
