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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

LUZ NO FIM DO TÚNEL

Intelbras dispara 15% na B3 após balanço mais forte que o esperado — e esse bancão diz que é hora de colocar INTB3 na carteira

O Itaú BBA elevou a recomendação das ações INTB3 para “outperform”; Empiricus Research também indica a compra da empresa

Camille Lima
Camille Lima
30 de abril de 2024
13:00 - atualizado às 13:59
intelbras intb3 dividendos vaca leiteira acao
Imagem: Canva / Montagem: Bruna Martins

Após uma sequência de resultados frustrantes, a Intelbras (INTB3) parece finalmente ter encontrado a luz no fim do túnel no primeiro trimestre de 2024. Com expansão nas principais linhas do balanço do 1T24, a mudança de ventos animou não só os investidores, como também os analistas do Itaú BBA e da Empiricus Research 

No caso do banco, os analistas elevaram a recomendação de “neutro” para “outperform” — correspondente a compra —, com preço-alvo de R$ 28 para o fim de 2024, equivalente a uma valorização potencial de 45,9% em relação ao último fechamento.

As ações da empresa de equipamentos eletrônicos, redes, comunicação e energia figuram entre as maiores altas na bolsa brasileira no pregão desta terça-feira (30).

Por volta das 15h45, os papéis INTB3 subiam 15,75% na B3, negociados a R$ 22,20 No ano, as ações acumulam leve alta de 2,2%. A Intelbras vale hoje pouco mais de R$ 7 bilhões na B3.

Maior otimismo sobre Intelbras (INTB3)

A visão mais otimista do Itaú BBA sobre a Intelbras (INTB3) vem na esteira de dados melhores que o esperado da empresa no primeiro trimestre de 2024.

O lucro maior veio acompanhado de uma virada nas receitas, que registraram uma pequena alta após três trimestres consecutivos em queda.

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Veja as principais linhas do balanço do 1T24 na comparação anual: 

  • Lucro líquido: R$ 153,94 milhões (+16,6%)
  • Receita operacional líquida: R$ 1,04 bilhão (+0,2%) 
  • Ebitda: R$ 167,04 milhões (+16,1%)
  • Margem Ebitda: 16,1% (+2,2p.p)
  • Despesas operacionais: R$ 206,88 milhões (+2,6%)

Na avaliação do banco, as margens da Intelbras foram o principal destaque do balanço, lideradas pela margem bruta de 33,9%, que ajudou a empresa a registrar um “sólido controle de despesas operacionais” nos três primeiros meses de 2024.

O segmento de energia impulsionou as margens da Intelbras, com margem bruta de 26,4%  no trimestre, resultado da execução da estratégia de liquidação do inventário de custos mais elevados, que pressionou as margens no 4T23. 

“Esperamos agora que o segmento opere com margens mais saudáveis ​​daqui para frente, próximas da sua média histórica de pelo menos 20%”, afirmaram os analistas.

Já na divisão de segurança, a margem bruta foi de 38,2%, enquanto a unidade de TI e comunicação teve margem bruta de 31,8%.

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O bom resultado vai se sustentar?

A melhora brusca de resultados da Intelbras (INTB3) levanta dúvidas se a empresa de tecnologia será capaz de sustentar o desempenho robusto a longo prazo.

Para a Empiricus Research, o desempenho da receita da companhia nos três primeiros meses de 2024 sinaliza um potencial de aceleração nos próximos trimestres.

“Se a empresa mantiver essa eficiência operacional, podemos esperar uma expansão de lucros ainda mais robusta do que a vista no 1T24”, afirma a analista Larissa Quaresma.

Na avaliação da casa de research, a ação INTB3 atualmente é negociada a um múltiplo de menos de 10 vezes os lucros projetados para este ano — o que sustenta a recomendação de compra dos papéis pela Empiricus.

Já os analistas do Itaú BBA afirmam estarem “mais confiantes de que a empresa está finalmente fora de perigo”.

“É difícil imaginar uma nova revisão para baixo das estimativas de lucro por ação e, com as ações sendo negociadas a um múltiplo atraente de preço sobre lucro (P/E) de 2024 de 11 vezes, acreditamos que finalmente chegou o momento de adotar uma visão positiva sobre a Intelbras”, afirmam os analistas. 

Porém, existem três riscos que podem impactar o desempenho da Intelbras, na visão do Itaú BBA. O primeiro deles é a concorrência, que pode ser um obstáculo à aceleração das receitas de segurança. 

Outra questão que pode afetar a empresa é a paralisação da recuperação do mercado solar. Além disso, um crescimento mais fraco do faturamento pode limitar a alavancagem operacional e, por consequência, a expansão das margens.

“Vemos a Intelbras como uma grande empresa com um histórico de longa data nos mercados em que compete, e nossa atualização hoje dá à Intelbras e à sua experiente equipe de gestão um merecido benefício da dúvida.”

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