Haddad agora tem voz na Petrobras (PETR4). Quem é o homem do ministro no conselho da estatal
Governo tem maioria no conselho da Petrobras, com seis representantes, ante cinco nomes ligados a investidores do setor privado
Em meio à polêmica sobre a distribuição de dividendos, a Petrobras (PETR4) passará por uma mudança importante entre os nomes do governo que dão as cartas na estatal. Isso porque Fernando Haddad passará a ter um nome no conselho de administração da petroleira.
Quem vai ocupar um assento no colegiado é Rafael Dubeux, secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda. Dubeux passará agora pelo crivo do colegiado da estatal.
Ainda não se sabe quem perderá o cargo para a entrada do nome de Haddad. Até agora, as indicações para o conselho partiam do Ministério de Minas e Energia e da Casa Civil.
A indicação de um nome da Fazenda foi definido em reunião na segunda-feira (11) no Palácio do Planalto. O encontro contou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de Haddad, os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil) e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Quem é o homem de Haddad que vai para o conselho da Petrobras
Secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux tem experiência em transição energética, uma das áreas que a Petrobras pretende priorizar.
Doutor em relações internacionais pela UnB (IREL/UnB, 2015), com tese sobre inovação em energia de baixo carbono, Dubeux é graduado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e fez carreira no serviço público.
Leia Também
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo

Petrobras (PETR4): 6 x 5 no conselho
O governo tem hoje maioria no conselho da estatal (são 11 conselheiros), com seis representantes, ante cinco nomes ligados a investidores do setor privado.
No governo Bolsonaro, o antigo Ministério da Economia também não contava com uma cadeira no conselho da estatal. Mas o então ministro Paulo Guedes tinha forte influência sobre a empresa.
Em meio à crise com a decisão da Petrobras de reter a distribuição extra de dividendos, Rui Costa disse ontem que o governo fará um rodízio de pessoas nos conselhos de administração das estatais para "oxigená-los".
"Vamos fazer esse rodízio em outros lugares. Rodízio de pessoas de um conselho para outro até para oxigenar os conselhos das estatais", afirmou o ministro. "Não é exclusivo do conselho da Petrobras."
LEIA TAMBÉM:
- Petrobras vai rever dividendos em ‘momento oportuno’ enquanto Haddad diz que governo não depende deles para cumprir meta fiscal
- Petrobras: reserva de lucro não vai para investimentos e tem como finalidade pagar dividendos; ação desaba na B3
Audiência pública
Sobre a polêmica envolvendo o pagamento de dividendos, Costa disse que cabe à Petrobras decidir sobre os proventos e que a Lei das Sociedades por Ações (Leis das S.A.) está sendo cumprida.
"Dividendos cabe à governança da Petrobras decidir. Eu não sei o porquê dessa polêmica toda", disse. "Tudo está sendo feito conforme a Lei das S.A. e a regra de governança da Petrobras, não tem nenhuma alteração. A lei foi, está e será sempre cumprida."
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou ontem requerimento para convocar o presidente da Petrobras em uma audiência para esclarecer a retenção de dividendos extraordinários.
O requerimento não estava na pauta. O autor foi o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), que pediu que Prates preste "informação sobre a interferência indevida do Poder Executivo na gestão da Petrobras sobre a política de retenção do pagamento dos dividendos".
- Onde investir neste mês? Veja 10 ações em diferentes setores da economia para buscar lucros. Baixe o relatório gratuito aqui.
*Com informações do Estadão Conteúdo
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas
Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias
De acordo com a companhia, a reestruturação resulta em uma base societária mais simples, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado
Então é Natal? Reveja comerciais natalinos que marcaram época na televisão brasileira
Publicidades natalinas se tornaram quase obrigatórias na cultura televisiva brasileira durante décadas, e permanecem na memória de muitos; relembre (ou conheça) algumas das mais marcantes
Com duas renúncias e pressão do BNDESPar, Tupy (TUPY3) pode eleger um novo conselho do zero; entenda
A saída de integrantes de conselhos da Tupy levou o BNDESPar a pedir a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para indicar novos nomes. Como o atual conselho foi eleito por voto múltiplo, a eventual AGE pode resultar na eleição de todo o colegiado
Natal combina com chocolate? Veja quanto custa ter uma franquia da incensada Cacau Show e o que é preciso para ser um franqueado
A tradicional rede de lojas de chocolates opera atualmente com quatro modelos principais de franquia
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
A Energisa anunciou a aprovação de etapas adicionais da reorganização societária do grupo, com foco na simplificação da estrutura e no aumento da eficiência operacional
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
Conselho de administração aprovou os termos do plano de recuperação do Grupo Ambipar, que já foi protocolado na Justiça, mas ainda pode sofrer ajustes antes da assembleia de credores
AZUL4 com os dias contados: Azul convoca assembleias para extinguir essas ações; entenda
Medida integra o plano de recuperação judicial nos EUA, prevê a conversão de ações preferenciais em ordinárias e não garante direito de retirada
Totvs (TOTS3) acerta aquisição da empresa de software TBDC, em estratégia para fortalecer presença no agro
Negócio de R$ 80 milhões fortalece atuação da companhia no agronegócio e amplia oferta de soluções especializadas para o setor
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores