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Maria Eduarda Nogueira

Maria Eduarda Nogueira

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital na ESPM. Já trabalhou com comunicação institucional e jornalismo de viagens. Atualmente, é repórter de lifestyle do Seu Dinheiro. Está sempre disponível para falar sobre inovação, livros e cultura pop.

TOUROS E URSOS #199

A economia depende 100% da natureza, mas menos de 1% do PIB global é investido em iniciativas voltadas à conservação – e a Fundação Grupo Boticário quer mudar isso

No episódio da semana do Touros e Ursos, o gerente de economia da biodiversidade Guilherme Karam fala sobre os impactos do investimento em sustentabilidade e conservação e o que falta para a agenda ambiental avançar

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
28 de novembro de 2024
13:33 - atualizado às 9:45
esg fundação boticário podcast touros e ursos guilherme karam
Imagem: Divulgação/Youtube

Quando o assunto é meio ambiente, o mundo está diante de uma conta que não fecha: a economia é 100% dependente dos recursos naturais, mas os investimentos em conservação dos ecossistemas representam menos de 1% do PIB global. O resultado dessa equação já é bem conhecido. Eventos climáticos extremos são cada vez mais frequentes, afetando não só metrópoles e biomas, como também os negócios.

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A Amazônia viveu um período de estiagem nunca antes visto na história, afetando o setor agropecuário e a logística, por exemplo. No Rio Grande do Sul, as chuvas torrenciais fizeram o estado parar em todos os aspectos, incluindo o econômico. 

A solução não é fácil e nem individual, explica Guilherme Karam, gerente de economia da biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, convidado do podcast Touros e Ursos desta semana.

As iniciativas de conservação dos recursos naturais deveriam receber cinco vezes mais dinheiro, ao menos US$ 1 trilhão por ano globalmente. O número mais recente é de apenas US$ 200 milhões, segundo reportado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Mas não são as instituições filantrópicas sozinhas que conseguirão atingir essa cifra. 

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“Mesmo que a filantropia faça o seu maior esforço e os órgãos públicos também façam, o setor privado tem que jogar junto”, diz Karam. 

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Qual o impacto da sustentabilidade na economia, em números concretos? 

Na visão do executivo, as empresas precisam se preocupar com a questão ambiental por terem responsabilidade cada vez maior sobre o impacto que deixam para a sociedade. 

Mais do que isso, ele ressalta que o desenvolvimento econômico e a conservação da natureza são interdependentes. E, no longo prazo, quem investe em sustentabilidade, acaba lucrando mais no final. 

Regiões que são rapidamente degradadas podem até ter uma elevação do PIB local em um curto período de tempo. Mas, na medida em que não há cuidado no manejo das áreas ambientais, o esgotamento dos recursos naturais logo cobra a conta – e o crescimento econômico acaba. 

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Em contrapartida, os aportes financeiros em restauração ambiental têm o efeito inverso. 

Um caso concreto é o do Parque Barigui, em Curitiba, que foi planejado considerando o impacto natural. Além de ser um espaço turístico amplamente visitado, o parque é uma importante planície de inundação, que contribui para minimizar os efeitos da chuva na capital paranaense. Um exemplo de Solução Baseada na Natureza, estratégia que precisa ser cada vez mais incorporada em planejamentos urbanos e empresariais.

Apresentando números concretos, a Fundação Grupo Boticário fez um estudo que comprovou que a cada R$ 1 investido no parque, foram gerados R$ 12,50 na economia local

Assista ao episódio da semana do Touros e Ursos na íntegra:

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O que está travando a agenda ambiental?

As consequências negativas da destruição da natureza são evidentes, tanto no cotidiano quanto nas pesquisas mais recentes.

Um estudo da Nature, divulgado no começo deste ano, mostra que o PIB global sofrerá uma queda de 20% até 2050 como resultado da elevação da temperatura do planeta.

Ainda assim, a agenda ambiental não avança como deveria.

“O que mais a sociedade precisa ver para acreditar que a gente tem que lidar com as mudanças climáticas e mudar nossa forma de agir como sociedade, como negócio e como instituição? As evidências já chegaram”, provoca Karam. 

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Novamente, não se trata de uma questão individual, de um só agente. 

O executivo da Fundação Grupo Boticário ressalta que falta uma pauta ambiental forte nas agendas políticas e que os gestores precisam adotar uma visão de longo prazo, já que as soluções para evitar a degradação da biodiversidade são, por natureza, soluções de longo prazo. 

Karam também reforça que o setor privado, por ter mais dinamicidade, é quem tem mais condições de avançar a agenda ambiental. 

Um dos projetos da Fundação Grupo Boticário atua justamente nesse aspecto: o Natureza Empreendedora acelera empresários na região da Mata Atlântica que têm negócios de impacto socioambiental positivo. 

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O convidado da semana falou mais sobre este programa e outras iniciativas da instituição filantrópica no episódio do Touros e Ursos. Ouça no Youtube, dando play no vídeo abaixo, ou na sua plataforma de podcasts de preferência:

Na segunda parte do episódio, Guilherme Karam e os apresentadores, Vinicius Pinheiro e Marina Gazzoni, também elegeram os tradicionais touros e ursos da semana. 

Entre os ursos, ganha destaque o Banco do Brasil, que teve resultado aquém dos pares no 3T24, justamente pelos impactos negativos no agronegócio, causados por eventos climáticos extremos. 

Já no campo dos touros, um dos mencionados foi Joe Biden, o primeiro presidente norte-americano em exercício a visitar a Amazônia. 

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