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Micaela Santos

Micaela Santos

É repórter do Seu Dinheiro. Formada pela Universidade São Judas Tadeu (USJT), já passou pela Época Negócios e Canal Meio.

MEIOS DE PAGAMENTO

Descontos de encher os olhos: por que Magalu (MGLU3), Casas Bahia (BHIA3) e outras varejistas oferecem preços até 20% mais baixos para pagamento via PIX

Segundo o levantamento da consultoria Gmattos, os descontos variam de 2% a 15% na maioria dos produtos; pressão de caixa e efetividade do PIX explicam tendência

Micaela Santos
Micaela Santos
12 de setembro de 2024
6:12 - atualizado às 14:23
Magazine Luiza (MGLU3), Casas Bahia (BHIA3) e Americanas (AMER3)
Magazine Luiza (MGLU3), Casas Bahia (BHIA3) e Americanas (AMER3) - Imagem: Divulgação / Getty Images / Canva / Montagem Seu Dinheiro

Os celulares, eletrodomésticos, móveis e eletrônicos estão entre os produtos mais vendidos nas plataformas de e-commerce da internet. Entre os smartphones, o iPhone da Apple, que acaba de chegar à 16ª geração, é o mais buscado pelos consumidores. 

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O lançamento da Apple ainda não chegou às lojas brasileiras, mas um iPhone 15 Pro Max de 6,7 polegadas, última geração da linha de smartphones a big tech à venda no Brasil, custa a partir de R$ 10.999. Mas para quem tem condições de pagar à vista, o modelo pode sair por por R$ 7.999 nas Casas Bahia (BHIA3) no pagamento via PIX — ou seja, um desconto de 10% sobre o valor à prazo. 

A prática de oferecer preços mais baixos para pagamento à vista não é exclusividade da Casas Bahia nem é uma novidade. Mas chama atenção os descontos que as varejistas oferecem para quem opta pelo PIX. 

Com a ascensão do pagamento instantâneo criado pelo Banco Central (BC) em 2020, varejistas como Americanas (AMER3) e Magazine Luiza (MGLU3) passaram a oferecer descontos que podem chegar a até 20% em produtos como eletrodomésticos, móveis e eletrônicos

O preço mais baixo tem relação tanto com a maior efetividade do PIX para fechar as vendas, principalmente no canal online, como da necessidade das varejistas por reforçar o caixa em tempos de juros altos. Na reportagem a seguir você entende em detalhes o que está por trás da estratégia.

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  • Você está preparado para ajustar sua carteira em setembro? Apuramos as principais recomendações dos analistas da Empiricus no novo episódio do “Onde Investir”; confira aqui 

Desconto no PIX virou prática no varejo

Um levantamento feito pela GMattos a pedido do Seu Dinheiro aponta que, em julho de 2024, cerca de 58% das varejistas brasileiras, incluindo varejistas digitais, ofereciam vantagens exclusivas para clientes que optam pagar com Pix. 

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O desconto é a vantagem mais utilizada para incentivar essa forma de pagamento, segundo a consultoria. No mesmo período do ano passado, esse percentual correspondia a 44%. 

A pesquisa mostra que, em muitos casos, o desconto era irrestrito, ou seja, em todos os produtos da loja, variando de 3% a 5%. Em grupos específicos de produtos, a redução no valor final atingia patamares mais altos, algo entre 10% a 15%. Em determinados produtos, o incentivo chega a 20%, segundo a GMattos. 

Além do desconto, foram observados no estudo outras formas de motivação pelo Pix, como oferta de frete grátis, pontuação em dobro em programas de fidelidade e entrega expressa.

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Fonte: GMattos

Mais vendas, menos custos

De acordo com o estudo da consultoria, o aumento na conversão de vendas — a proporção entre pessoas impactadas com o anúncio e pessoas que realizaram a ação de comprar — é o principal motivo por trás dos descontos oferecidos pelas varejistas. 

O levantamento mostrou que a taxa de conversão em anúncios com desconto no Pix é de 90% — a maior entre os meios de pagamentos. No cartão de crédito, o índice cai para 70%, 50% no boleto bancário e chega 30% no cartão de débito.

Segundo Alex Tabor, ex-presidente da Peixe Urbano e CEO da Tuna Pagamentos, o custo de oferecer o Pix como meio de pagamento é menor, principalmente em relação a outros meios, como o cartão. Desse modo, o varejista consegue repassar parte dessa economia para o cliente 

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Para cada produto vendido e pago por Pix, por exemplo, a loja paga, em média, 0,33% do produto, segundo o mesmo levantamento. Já no cartão de crédito, a taxa paga pelo lojista costuma passar dos 2%, sem contar outras despesas relacionadas ao pagamento. 

“A diferença é gigante, especialmente para as varejistas que precisam lutar para maximizar a margem de lucro, que já é pequena”, afirma o CEO da Tuna, fintech focada em ajudar empresas de e-commerce a reduzir gastos com pagamentos.

Desconto no PIX: oportunidade ou questão de sobrevivência?

Além de melhorar as vendas, as varejistas têm outro incentivo importante para oferecer descontos para pagamento via PIX: reforçar o caixa

Com inflação, juros altos, alavancagem, queda no consumo, concorrência acirrada entre plataformas de e-commerce e inadimplência do consumidor, ter dinheiro disponível em caixa também se tornou uma questão de sobrevivência para as varejistas.

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O momento difícil do setor não poupou nem as varejistas de maior porte, como mostra o desempenho das ações na bolsa.  Desde o início do ciclo de alta da Selic, o Magazine Luiza, por exemplo, acumula uma perda de mais de 90% do valor de mercado na B3. 

Para Ulysses Reys, especialista em varejo e professor da Strong Business School, conveniada à Fundação Getulio Vargas (FGV), os incentivos para o pagamento à vista têm papel fundamental para manter a geração de caixa. 

A alta da Selic — que chegou a 2% ao ano em 2020 e atualmente está em 10,50% — afetou de maneira significativa as vendas a prazo. Ao mesmo tempo, o juro alto encarece as linhas de capital de giro. “Quando o consumidor paga no Pix, a varejista vai ter dinheiro em caixa para pagar suas despesas e negociar com fornecedores para repor o estoque”, afirma o professor. 

LEIA TAMBÉM: Gestora que desvendou fraude no IRB (IRBR3) zera posição vendida em Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3); ações disparam

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