Briga entre gigantes: Google apresenta queixa contra a Microsoft e acusa a concorrente de monopolizar o mercado de computação em nuvem
Segundo a gigante de buscas, a dona do Windows tem pressionando outras empresas a usarem sua plataforma Azure
O Google (GOGL34), empresa controlada pela Alphabet, entrou com uma queixa formal contra a Microsoft (MSFT34) no principal regulador antitruste da União Europeia (UE).
Segundo a gigante de buscas, a dona do Windows estaria pressionando outras empresas a usarem sua plataforma de nuvem, a Azure, abusando de seu controle sobre o mercado.
Além da União Europeia, o Google também apresentou uma queixa semelhante ao regulador de concorrência do Reino Unido contra a empresa fundada por Bill Gates.
A companhia alega que as restrições impostas pela Microsoft impedem que o Google e outras empresas concorram no mercado de armazenamento em nuvem empresarial.
O Google cita uma mudança no licenciamento da Microsoft em 2019, que supostamente passou a punir os clientes do Windows Server que desejam migrar para o concorrente.
Isso teria rendido à Microsoft quase 1 bilhão de euros por ano em multas de licenciamento pagas por esses clientes, além de limitar as opções e aumentar os preços no mercado.
Leia Também
O processo intensifica a longa disputa entre as duas gigantes de tecnologia pelo mercado de computação em nuvem, que se tornou essencial para as duas companhias americanas.
Também representa uma reviravolta para o Google, já que a própria empresa foi alvo de ação antitruste na UE há quase duas décadas. Na ocasião, a Microsoft apoiou a queixa.
Gigantes disputam o mercado de computação em nuvem
Atualmente, o Google ocupa o terceiro lugar no mercado mundial de computação em nuvem, ficando atrás apenas do Amazon Web Services (AWS), da Amazon, e da própria Azure, da Microsoft.
Na queixa apresentada contra a Microsoft, a gigante de buscas afirma que sua concorrente “prejudica a segurança cibernética e prejudica a inovação”, e cita um estudo da Autoridade de Concorrência de Mercados do Reino Unido (CMA, na sigla inglês).
De acordo com os dados da pesquisa, a Microsoft adquiriu entre 60% e 70% de todos os novos negócios do setor em terras britânicas entre os anos de 2021 e 2022.
A big tech também sugeriu que as práticas da Microsoft com o seu negócio de computação em nuvem podem ter tornado as empresas mais propensas a problemas de segurança.
O que diz a Microsoft
A Microsoft afirmou esperar que as alegações do Google não sejam aceitas pela União Europeia.
“A Microsoft resolveu amigavelmente preocupações semelhantes levantadas por provedores de nuvem europeus, mesmo com a expectativa do Google de que eles continuassem litigando”, afirmou a gigante de tecnologia.
Polêmicas antitruste envolvendo Microsoft e Google não são novidade
Esta não é a primeira reclamação contra a Microsoft na União Europeia. Em junho deste ano, a Comissão da UE determinou que a companhia abusou de sua participação de mercado ao vincular o Teams ao Microsoft 365 e ao Office 365 a partir de abril de 2019.
Mas a dona do Windows não é a única. O Google também enfrenta um processo antitruste de grandes proporções nos Estados Unidos. O Departamento de Justiça americano alega que o sistema de monetização da gigante de buscas tem prejudicado outras empresas.
*Com informações do Estadão Conteúdo, The Verge e CNBC
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
Cyrela (CYRE3) e SLC (SLCE3) pagam R$ 1,3 bilhão em dividendos; Eztec (EZTC3) aumentará capital em R$ 1,4 bilhão com bonificação em ações
A maior fatia da distribuição de proventos foi anunciada pela Cyrela, já o aumento de capital da Eztec com bonificação em ações terá custo de R$ 23,53 por papel e fará jus a dividendos
Gol (GOLL54) é notificada pelo Idec por prática de greenwashing a viajantes; indenização é de R$ 5 milhões
No programa “Meu Voo Compensa”, os próprios viajantes pagavam a taxa de compensação das emissões. Gol também dizia ter rotas neutras em carbono
Se todo mundo acha que é uma bolha, não é: veja motivos pelos quais o BTG acredita que a escalada da IA é real
Banco aponta fundamentos sólidos e ganhos de produtividade para justificar alta das empresas de tecnologia, afastando o risco de uma nova bolha
Produção de cerveja no Brasil cai, principalmente para Ambev (ABEV3) e Heineken (HEIA34); preço das bebidas subiu demais, diz BTG
A Ambev aumentou os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, seguida pela Heineken, em julho — justamente quando as vendas começaram a encolher
Vale (VALE3) desafia a ordem de pagar R$ 730 milhões à União; mercado gosta e ações sobem mais de 1%
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a mineradora alega que a referida decisão foi proferida em primeira instância, “portanto, seu teor será objeto de recursos cabíveis”
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste