As férias estão aí: este analista diz se chegou a hora de colocar CVC (CVCB3) na mala de investimentos
A operadora de turismo sofreu perdas milionárias no ano passado e foi obrigada a lançar uma nova oferta de ações para manter o negócio de pé — saiba se o pior ficou em 2023 e se os papéis CVCB3 vão decolar daqui pra frente
Janeiro é o mês das férias para muita gente e independente do destino — praia, campo ou até o exterior —, o Itaú BBA dá uma dica de viagem: colocar as ações da CVC (CVCB3) na mala dos investimentos.
O banco iniciou a cobertura da empresa de turismo com recomendação de compra para os papéis e preço-alvo de R$ 5,10 para 2024 — o que representa um potencial de valorização de 52,2% em relação ao último fechamento.
Em cenário macroeconômico exigente e incerto para a maioria das empresas de varejo, o Itaú BBA vê o céu azul para a CVC — bem como para o setor do turismo, que está se aproximando dos níveis pré-pandemia a cada trimestre.
“Em resposta ao processo de reestruturação interna, esperamos que o mercado revise as estimativas de lucros à medida que a empresa entregue resultados promissores, que começaram no terceiro trimestre de 2023”, diz o Itaú BBA em relatório.
Com base no desempenho das ações da CVC — queda de 14% no mês e de 27% em um ano —, o banco vê um bom ponto de entrada para os papéis CVCB3, embora espere que a empresa reporte resultados positivos consolidados só no segundo semestre de 2024.
Por volta de 14h10, as ações da CVC caíam 2,99%, cotadas a R$ 3,25. Acompanhe a nossa cobertura ao vivo dos mercados.
Leia Também
CVC: o pior ficou para trás?
Nem o dinheiro novo da oferta de ações realizada em junho do ano passado nem o aumento da demanda por viagens após a pandemia da covid-19 foram suficientes para tirar a CVC (CVCB3) do vermelho no terceiro trimestre do ano passado.
A operadora de turismo registrou prejuízo líquido de R$ 87,5 milhões nos três meses encerrados em setembro de 2023, um resultado 16,6% pior em relação ao prejuízo líquido de R$ 75 milhões reportado no mesmo período de 2022.
A CVC divulga os resultados do quarto trimestre no dia 14 de março, mas, ao que tudo indica, o pior ficou mesmo em 2023, segundo o Itaú BBA.
Para o banco, as vantagens competitivas bem definidas — escala, reconhecimento de marca e ampla distribuição — permitem que a CVC se beneficie das condições do lado da oferta do mercado brasileiro, particularmente do alto grau de fragmentação no setor hoteleiro, e ajude as companhias aéreas a sustentar taxas de ocupação mais saudáveis.
“A CVC faz isso com sua marca e um modelo de negócios com poucos ativos; não possui aviões, hotéis ou ônibus. A empresa também fez mudanças transformacionais na sua gestão em 2023, trazendo de volta alguns ex-funcionários ao mesmo tempo em que a família do fundador voltou a ser acionista”, diz o Itaú BBA em relatório.
ONDE INVESTIR EM 2024: AÇÕES, RENDA FIXA, DIVIDENDOS, FIIS, BDRs E CRIPTOMOEDAS - INDICAÇÕES GRÁTIS
Após realizar um reperfilamento de dívida e captar R$ 776 milhões para reforçar a estrutura de capital, a CVC adotou um novo plano de negócios “back-to-basics” focado em:
- Vendas assistidas de produtos exclusivos;
- Financiamento alternativo ao consumo;
- Abertura de lojas físicas e aumento da produtividade;
- Melhoria do mix de produtos e aumento das taxas de consumo; e
- Redução de despesas.
Os riscos no caminho da CVC
Apesar de ter um céu de brigadeiro pela frente neste ano, o Itaú BBA diz que a CVC não está livre de riscos.
No terceiro trimestre de 2023, a operadora de turismo enfrentou um impairment (redução no valor recuperável do ativo) do ágio da Submarino Viagens, com a diminuição das operações em parcerias, e a marcação a mercado dos bônus de subscrição.
Agora, o banco identificou algumas ameaças no trajeto da companhia:
- Ameaças à acessibilidade das viagens;
- Internet que leva à desagregação e/ou desintermediação;
- Concorrência;
- Novos operadores de lojas;
- Obrigações fiscais.
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
Lucro da Moura Dubeux (MDNE3) salta 32,1% e vem acompanhado de dividendos; diretor diz que distribuição deve engordar
A construtora também está de olho no endividamento — encerrou o terceiro trimestre com o índice dívida líquida/patrimônio líquido em 13,6%, patamar “muito saudável” na visão do executivo Diogo Barral
Resultado fraco derruba a ação da Vamos (VAMO3) — mas para 4 analistas, ainda há motivos para comprar
Em reação ao desempenho, as ações chegaram a cair mais de 7% no início do dia, figurando entre as maiores perdas do Ibovespa
Oncoclínicas (ONCO3) atinge meta de R$ 1 bilhão para seguir em frente com aumento de capital. Isso é suficiente para reerguer as finanças?
Com a subscrição de R$ 1 bilhão alcançada no aumento de capital, a Oncoclínicas tenta reverter sua situação financeira; entenda o que vem pela frente
Banco do Brasil (BBAS3) no fundo do poço? Com previsão de lucro pressionado e ROE de um dígito, saiba se vale comprar as ações antes da virada
A conta do agro chegou — e continuará a pressionar: por que o Banco do Brasil deve ser o azarão da temporada de balanços outra vez?
CVM pressiona, credores cobram: Ambipar (AMBP3) adia balanço do 3T25 em meio ao enigma do caixa
Apenas alguns meses após reportar quase R$ 5 bilhões em caixa, a Ambipar pediu RJ; agora, o balanço do 3T25 vira peça-chave para entender o rombo
Braskem (BRKM5) tem prejuízo no 3T25, mas ação salta mais de 16%; entenda do que o mercado gostou
A companhia registrou prejuízo de R$ 26 milhões do terceiro trimestre depois de perdas de R$ 92 milhões no mesmo período de 2024, uma redação de 96%
Seca de dividendos da BB Seguridade (BBSE3)? Entenda o que levou o JP Morgan a rebaixar a ação para venda
Um dos pontos que entrou no radar dos analistas é a renovação do contrato de exclusividade com o Banco do Brasil, que vence em 2033, mas não é o único
11.11: o que prometem a Amazon e o KaBuM às vésperas da Black Friday
Varejistas apostam em cupons, lives e descontos relâmpago para capturar compras antes do pico da Black Friday
A engrenagem da máquina de lucros: Como o BTG Pactual (BPAC11) bate recordes sucessivos em qualquer cenário econômico
O banco de André Esteves renovou outra vez as máximas de receita e lucro no 3T25. Descubra os motores por trás do desempenho
Black Friday e 11.11 da Shopee: achadinhos de até R$ 35 que podem deixar sua casa mais prática
Entre utilidades reais e pequenos luxos da rotina, a Black Friday e o 11.11 revelam acessórios que tornam a casa mais funcional ou simplesmente mais divertida
A Isa Energia (ISAE4) vai passar a pagar mais dividendos? CEO e CFO esclarecem uma das principais dúvidas dos acionistas
Transmissora garante que não quer crescer apenas para substituir receita da RBSE, mas sim para criar rentabilidade
É recorde atrás de recorde: BTG Pactual (BPAC11) supera expectativa com rentabilidade de 28% e lucro de R$ 4,5 bilhões no 3T25
O balanço do BTG trouxe lucro em expansão e rentabilidade em alta; confira os principais números do trimestre
Valorização da Hypera (HYPE3) deve chegar a 20% nos próximos meses, diz Bradesco BBI; veja qual é o preço-alvo
Analistas veem bons fundamentos e gatilhos positivos para a empresa à frente