Adeus, AppStore? Apple se curva às novas regras da União Europeia e será obrigada a permitir lojas de aplicativos alternativas em iPhones
A Apple deverá oferecer lojas de aplicativos alternativas em iPhones e permitir que os desenvolvedores optem por não usar seu sistema de pagamento nos apps
O ecossistema fechado da Apple está prestes a chegar ao fim — pelo menos na União Europeia (UE).
A companhia passará a permitir que os desenvolvedores de software que usam a App Store da Apple passem a distribuir aplicativos diretamente de seus sites para usuários da União Europeia.
A Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia entrou em vigor na semana passada e exige que a Apple ofereça lojas de aplicativos alternativas em iPhones, além de permitir que os desenvolvedores optem por não usar seu sistema de pagamento nos aplicativos, que cobra taxas de até 30%.
“Estamos oferecendo mais flexibilidade para desenvolvedores que distribuem aplicativos na União Europeia, incluindo a introdução de uma nova maneira de distribuir aplicativos diretamente do site do desenvolvedor”, disse a Apple em um blog.
- LEIA TAMBÉM: Disney, Microsoft e outras 8 ações americanas pra comprar agora. Clique aqui pra descobrir as melhores ações americanas selecionadas pela Empiricus Research.
“A Apple fornecerá aos desenvolvedores autorizados acesso a APIs (interfaces de programação de aplicativos) que facilitam a distribuição de seus aplicativos da web, integração com funcionalidades do sistema, backup e restauração de aplicativos de usuários e muito mais.”
Os desenvolvedores que criam lojas de aplicativos alternativas também poderão oferecer um catálogo composto exclusivamente pelos próprios apps.
Leia Também
Desse modo, eles poderão escolher como criar promoções, descontos e outras ofertas no aplicativo ao direcionar os usuários para concluir as transações em seus sites, em vez de usar a App Store da Apple.
As mudanças da Apple ocorrem em meio a críticas contínuas de rivais de que seus esforços de conformidade estão sendo insuficientes. As violações do DMA podem custar às empresas multas que chegam a 10% do seu volume de negócios global.
- Leia também: Mais problemas para a Apple: Vendas do iPhone desabam 24% em 2024 — e a “culpa” é desta concorrente chinesa
Uma discussão antiga com a Apple
A possibilidade de a Apple abrir as portas de seu reinado fechado para lojas de terceiros no iPhone e em outros aparelhos do sistema iOS não é recente.
No fim de 2022, uma reportagem da Bloomberg relatou que a empresa da maçã planejava abrir o ecossistema no lançamento da atualização do iOS 17 — após 15 anos de total controle sobre os softwares instalados em seus aparelhos.
Isso porque, até o momento, os produtos da Apple só permitem que usuários baixem aplicativos a partir da App Store.
Entretanto, a empresa cobra dos desenvolvedores de aplicativos para iPhone um “imposto” entre 15% e 30% por qualquer produto digital vendido através de seus apps.
Acontece que, com as novas regras da União Europeia, as empresas que descumprirem a Lei dos Mercados Digitais podem receber multas de não-cumprimento de até 10% do volume de negócios anual total da empresa e a 20% em caso de reincidência.
*Com informações de Reuters e The Verge.
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
Banco Pan (BPAN4) tem incorporação pelo BTG Pactual (BPAC11) aprovada; veja detalhes da operação e vantagens para os bancos
O Banco Sistema vai incorporar todas as ações do Pan e, em seguida, será incorporado pelo BTG Pactual
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.