Ação da JBS (JBSS3) sobe forte e lidera ganhos do Ibovespa hoje — e aqui estão os motivos para se tornar sócio da dona da Seara agora
JP Morgan fixou preço-alvo de R$ 37 para dezembro de 2025, implicando em um potencial de alta de 19% em relação ao último fechamento
Muitos investidores colocaram as ações de frigoríficos na geladeira após temores sobre a suspensão das exportações de aves devido à confirmação de um foco da doença Newcastle no Rio Grande do Sul. Mas, para o JP Morgan, a recente queda no preço dos papéis da JBS (JBSS3) abriu uma janela de oportunidade para quem quer se tornar sócio da dona da Seara.
O banco norte-americano elevou a recomendação de “neutro” para “overweight” — equivalente a compra — para as ações JBSS3.
Os analistas fixaram um preço-alvo de R$ 37 para dezembro de 2025, implicando em um potencial de alta de 19,5% em relação ao último fechamento.
Os papéis iniciaram o pregão desta sexta-feira (26) em forte alta na bolsa brasileira, liderando os ganhos do Ibovespa pela manhã. Por volta das 11h33, JBSS3 subia 6,21%, negociada a R$ 32,86 na B3. No ano, as ações acumulam valorização de 31%.
- Os balanços do 2T24 já estão sendo publicados: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research e saiba quais ações comprar neste momento. É totalmente gratuito – basta clicar aqui.
O que está por trás do otimismo com a JBS (JBSS3)
Para o JP Morgan, a recente queda das ações da JBS (JBSS3) foi injusta, mas agora o valuation oferece um bom ponto de entrada, enquanto o momento dos lucros permanece forte para quase todas as linhas de negócios.
Na visão dos analistas, as ações JBSS3 estão baratas, atualmente negociadas a um múltiplo de 4,8 vezes a relação valor de firma sobre Ebitda (EV/Ebitda) e um rendimento de 13% de fluxo de caixa livre (FCFY).
Leia Também
“Vemos sua diversificação de regiões e proteínas como algo positivo para reduzir a volatilidade dos negócios. Além disso, achamos que a empresa está bem posicionada para continuar consolidando o setor de proteínas globalmente”, disse o banco norte-americano, em relatório.
“Não é tarde demais para obter exposição às ações, mesmo após o bom desempenho da Pilgrim’s Pride Corporation (PPC) no primeiro semestre”, afirmou.
Bom momento de lucros para a JBS
Segundo os analistas, o segundo trimestre também deve ser um catalisador positivo para as ações, combinado com uma forte perspectiva de melhora nas linhas de negócios da JBS no segundo semestre.
Os analistas avaliam que o negócio de frango deve continuar um ciclo forte e prolongado globalmente, combinado com um bom ambiente de negócios para a Seara, além da forte lucratividade da carne suína nos Estados Unidos e Austrália, margens estáveis da carne bovina nos EUA e enfraquecimento do real.
“O frango está passando por um ciclo sólido que deve continuar a gerar surpresas nos lucros da PPC e da Seara”, avaliou o banco.
Afinal, a demanda tem sido forte, enquanto a oferta está demorando para acompanhar o ritmo devido aos desafios técnicos enfrentados pelas indústrias para aumentar a produção.
Nas projeções do banco, a companhia entregará um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), indicador usado para mensurar a geração de caixa de uma empresa, de R$ 8,1 bilhões entre abril e junho de 2024.
Já a alavancagem da JBS deve terminar em 2,3 vezes a relação dívida líquida sobre Ebitda em 2024 — o que coloca a empresa de volta no caminho para eventuais fusões e aquisições.
- Quer receber em primeira mão as análises dos balanços do 2T24? Clique aqui para receber relatórios de investimentos gratuitos, feitos pelos profissionais da Empiricus Research.
Outros pontos positivos — e um negativo
Segundo o banco norte-americano, a Austrália está experimentando um recorde em disponibilidade de gado e uma melhora nos níveis de mão de obra, o que está impulsionando a melhora de spread na região.
“Acreditamos que a Austrália pode operar com margens de dois dígitos nos próximos trimestres”, escreveram os analistas.
No caso da carne suína dos EUA, o JP Morgan prevê uma melhora marginal dos spreads, uma vez que a oferta de suínos reduz os preços.
Já no Brasil, a carne bovina passa por um ciclo forte, com a JBS ganhando terreno com novas licenças de exportação e boa demanda doméstica, de acordo com o banco.
Hoje, o principal risco para a JBS é a performance do mercado de carne bovina dos EUA, já que as margens só devem se normalizar em 2027 em 6%, segundo o JP Morgan.
Para os analistas, a grande questão continua sendo o quão baixo as margens podem chegar no ponto mais crítico do ciclo, que deve acontecer no fim de 2025.
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
