Ação da Frasle (FRAS3) salta 6% após aquisição bilionária. É hora de colocar os papéis na carteira?
Santander, XP Investimentos, BTG e Itaú BBA divulgaram recomendações após o acordo anunciado na segunda-feira (25), no valor de R$ 2,1 bilhões, envolvendo ativos da KUO Refacciones

A aquisição da mexicana de autopeças Kuo Refacciones pela Frasle Mobility (FRAS3), anunciado na noite de segunda-feira (25), animou os investidores e faz as ações da empresa saltarem nesta terça-feira (25). Por volta de 15h24, os papéis FRAS3 subiam 5,73%, cotados a R$ 18,99 na B3. Mais cedo, as ações chegaram a avançar mais de 6%, cotadas acima de R$ 19.
No mês, as ações acumulam ganho de 6,7%, enquanto no ano, a alta é de 12,5%. Os grandes bancos e corretoras avaliam o negócio como positivo e veem espaço para uma valorização ainda maior — será que vale comprar FRAS3 agora?
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O que fazer com a ação da Frasle agora?
Segundo o BTG Patcual, o momento é de colocar os papéis da Frasle na carteira. O banco tem recomendação de compra para FRAS3 e preço-alvo de R$ 23 — o que representa um potencial de valorização de cerca de 27% com relação ao fechamento anterior.
Segundo o BTG, a Frasle — que atualmente é líder na fabricação de freios — fez um bom negócio em expandir o portfólio para outras peças automotivas.
“Sendo a Moresa a marca líder de componentes de motores no México, a Frasle está preparada para explorar oportunidades de mercado, concentrando-se inicialmente nos EUA devido ao seu maior potencial de mercado”, afirmam os analistas do banco.
“Com uma relação P/L [preço sobre lucro] de 10,5x para 2025, FRAS3 é uma opção sólida no setor automotivo, sustentada por uma marca forte, trajetória de crescimento impressionante e oportunidades promissoras por meio de fusões e aquisições e avanço tecnológico”, acrescenta o BTG.
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Os analistas do Santander também veem a aquisição pela Frasle como positiva. Com um plano de 5 anos indicando cerca de R$ 300 milhões como potenciais sinergias, a instituição financeira estima um potencial de geração de valor de cerca de R$ 1,2 bilhão para a Frasle — o equivalente a 25% do valor de mercado da companhia.
O Santander reiterou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 21,50 — o que representa um potencial de valorização de 20% em relação ao último fechamento.
Já os analistas da XP Investimentos veem a aquisição como altamente agregadora. Para a corretora, a expansão do portfólio da Frasle é um dos aspectos importantes da aquisição, permitindo que a empresa entre no mercado de reposição de autopeças relacionadas a motores.
A XP reiterou recomendação de compra como neutra e preço-alvo de R$ 18 — o que representa um potencial de valorização estável com relação ao último fechamento. No entanto, a corretora reforçou as M&As (fusões e aquisições) como fonte crível de um potencial de valor extra para as ações.
Na visão do Itaú BBA, o novo acordo marca a consolidação da Frasle no mercado de reposição mexicano, além de novas oportunidades no mercado de reposição de autopeças nos Estados Unidos.
Para os analistas do banco, a aquisição também vai permitir que a fabricante explore um novo nicho no mercado brasileiro, uma vez que a empresa poderá vender componentes para motores.
Considerando a estimativa de sinergias de R$ 300 milhões da Frasle, o negócio poderá desbloquear R$ 1,9 por ação, de acordo com os analistas do banco.
O BBA mantém recomenda a compra das ações FRAS3, com preço-alvo de R$ 22 — o que representa um potencial de valorização de 22% com relação ao último fechamento
Por trás do otimismo com Frasle (FRAS3)
O mercado repercute o negócio bilionário da Frasle, na maior aquisição de sua história. A empresa controlada pela Randoncorp comprou, por R$ 2,1 bilhões, ativos da KUO Refacciones.
A empresa mexicana KUO — que faz parte do Grupo KUO — além de motores e freios das marcas TF Victor, Moresa e Fritec, é dona da marca de distribuição Dacomsa, uma das principais distribuidoras de peças de reposição no México.
Com o acordo, a Frasle assume 110% das ações da Dacomsa e, indiretamente por meio da Dacomsa, 99,9% da Kuo Motor e 100% da Fritec.
Em 2023, as empresas adquiridas pelas subsidiárias da Frasle registraram R$ 1,4 bilhão em receita líquida, segundo a companhia.
Além das plantas no Brasil e das aquisições no México, a Frasle tem unidades nos Estados Unidos, China, Argentina, Índia e México. Com o novo acordo, a fabricante de autopeças passa a ter 13 fábricas e 10 centros de distribuição.
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