A melhora no balanço do 2T24 que faz a ação da Movida (MOVI3) disparar mais de 16% na B3 hoje
Apesar da melhora na lucratividade, os grandes destaques do balanço da locadora de automóveis vieram do faturamento e da geração de caixa
Uma ligeira melhora no balanço do segundo trimestre de 2024 foi o suficiente para animar os investidores com a Movida (MOVI3). As ações da locadora de veículos figuram entre as maiores altas de toda a bolsa brasileira no pregão desta quarta-feira (7).
Por volta das 13h, os papéis da locadora de automóveis disparavam 16,83%, negociados a R$ 7,36. No acumulado do ano, porém, os papéis ainda marcam desvalorização da ordem de 37%.
O lucro líquido da Movida chegou à marca de R$ 42,5 milhões entre abril e junho, revertendo o prejuízo de R$ 17,9 milhões registrado no mesmo período do ano passado.
Mas apesar da melhora na lucratividade, os grandes destaques do balanço da empresa vieram do faturamento e da geração de caixa.
- Receba em primeira mão as análises dos balanços do 2T24. Clique aqui e acesse relatórios de investimentos gratuitos, feitos pelos profissionais da Empiricus Research.
Os destaques do balanço da Movida (MOVI3)
A receita líquida da Movida (MOVI3) subiu 38,6% no segundo trimestre na base anual, para R$ 3,43 bilhões.
A receita líquida do Seminovos subiu 47%, enquanto o segmento de Gestão e Terceirização de Frotas (GTF) faturou 46,2% a mais que no mesmo período de 2023. Já o faturamento do Rent a Car (RAC) avançou 15,8%.
Leia Também
Por sua vez, o resultado financeiro anualizado do segundo trimestre foi negativo em R$ 547,6 milhões, melhora de 4,9% na base anual. O montante foi impactado por perdas não recorrentes de R$ 20 milhões do desastre climático no Rio Grande do Sul do Brasil.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou para R$ 1,14 bilhão, um aumento de 29,1% frente ao segundo trimestre de 2023. Por sua vez, a margem Ebitda subiu para 69,9%.
A alavancagem da empresa, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda, permaneceu estável em 3,2 vezes.
Do lado da rentabilidade, o retorno sobre o capital investido (ROIC) dos últimos 12 meses cresceu 3,7 pontos percentuais (p.p), para 11,7% no segundo trimestre de 2024, impulsionado principalmente por rendimentos de aluguel mais fortes.
- Os balanços do 2T24 já estão sendo publicados: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research. É totalmente gratuito – basta clicar aqui.
A visão dos analistas
Para o Itaú BBA, os resultados da Movida (MOVI3) surpreenderam no segundo trimestre com as “sólidas iniciativas de preços implantadas pela empresa”.
Segundo os analistas, as mudanças de estratégia levaram a um crescimento mais rápido da receita e melhor diluição de custos fixos, enquanto não desencadearam uma redução maior nos aluguéis diários.
Além disso, na visão do banco, a empresa apresentou números limpos para as operações de Seminovos, que entregaram “volumes de vendas mais fortes com margens razoáveis e níveis de depreciação estáveis no segmento Rent a Car (RAC)”.
O fluxo de caixa foi negativo (principalmente impulsionado por um pior capital de giro), mas, no geral, a alavancagem não se deteriorou como temido, provavelmente levando os investidores a se concentrarem na dinâmica operacional/financeira positiva do trimestre.
- Leia também: Como a “invasão” dos carros chineses impacta as locadoras como a Localiza (RENT3) e a Movida (MOVI3)
O Itaú BBA manteve recomendação outperform — equivalente a compra — para as ações MOVI3, com preço-alvo de R$ 8 para o fim de 2024, implicando em uma alta potencial de 26,9% em relação às cotações do fechamento anterior.
Na avaliação do BTG Pactual, as ações MOVI3 estão “muito baratas”, atualmente negociadas a um múltiplo de 4 vezes a relação preço sobre lucro (P/L) de 2025.
“Continuamos compradores, embora reconheçamos que o aumento da alavancagem e a falta de visibilidade no mercado de carros usados são os principais obstáculos”, afirmou o banco.
Os analistas mantiveram recomendação de compra para a Movida, com preço-alvo de R$ 12 para os próximos 12 meses. Isso significa que as ações poderiam quase que dobrar de valor, com ganhos potenciais de 90% frente ao último fechamento.
JBS (JBSS32): BofA ‘perdoa’ motivo que fez mercado torcer o nariz para a empresa e eleva preço-alvo para as ações
Após balanço do terceiro trimestre e revisão do guidance, o BofA elevou o preço-alvo e manteve recomendação de compra para a JBS
Grupo Toky (TOKY3), da Mobly e Tok&Stok, aprova aumento de capital e diminui prejuízo, mas briga entre sócios custou até R$ 42 milhões
Empresa amargou dificuldades com fornecedores, que levaram a perdas de vendas, faltas de produtos e atraso nas entregas
Petrobras (PETR4) descobre ‘petróleo excelente’ no Rio de Janeiro: veja detalhes sobre o achado
A estatal identificou petróleo no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde e segue com análises para medir o potencial da nova área
Gigantes de frango e ovos: JBS e Mantiqueira compram empresa familiar nos EUA para acelerar expansão internacional
A maior produtora de frangos do mundo e a maior produtora de ovos da América do Sul ampliam sua presença global
Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4) têm perdas bilionárias no trimestre; confira os números dos balanços
Os resultados são uma fotografia dos desafios financeiros que as duas companhias enfrentam nos últimos meses; mudanças na alta cúpula também são anunciadas
Nubank (ROXO34): o que fazer com a ação após maior lucro da história? O BTG responde
Na bolsa de Nova York, a ação NU renovava máximas, negociada a US$ 16,06, alta de 3,11% no pregão. No acumulado de 2025, o papel sobe mais de 50%.
IRB (IRBR3) lidera quedas do Ibovespa hoje após tombo de quase 15% no lucro líquido, mas Genial ainda vê potencial
Apesar dos resultados fracos no terceiro trimestre, a gestora manteve a recomendação de compra para os papéis da empresa
Não aprendi dizer adeus: falência da Oi (OIBR3) é revertida. Tribunal vê recuperação possível e culpa gestão pela ruína
A desembargadora Mônica Maria Costa, da Primeira Câmara do Direito Privado do TJ-RJ, decidiu suspender os efeitos da decretação de falência, concedendo à companhia uma nova chance de seguir com a recuperação judicial
iPhones com até 45% de desconto no Mercado Livre; veja as ofertas
Ofertas são da loja oficial da Apple dentro do marketplace e contam com entrega Full e frete grátis
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
