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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
GUERRA DOS SNEAKERS

A Adidas pisa mais com Gazelle e Samba? Nike patina no trimestre e adia evento importante — mas tem carta na manga para dar a volta por cima

Sem inovação, a empresa norte-americana voltou a acusar o golpe da concorrência e vê lucro líquido e vendas desacelerarem nos três meses encerrados em agosto — mas prepara collab que promete gerar fila nas lojas

Carolina Gama
1 de outubro de 2024
20:17 - atualizado às 10:43
Imagem dividida ao meio mostra uma pessoa calçando um tênis da Nike nas cores vermelho, preto e branco e outra, com meias brancas, calçando um adidas preto e branco
Imagem: Canvas/ Montagem: Seu Dinheiro

Que a Nike é uma gigante dos esportes ninguém questiona, mas também não dá para ignorar o fato de a empresa norte-americana estar patinando depois que a Adidas se consolidou como a queridinha nos pés de quem usa tênis.

É difícil hoje em dia não encontrar alguém na rua usando um Gazelle, um Samba ou um Spezial. Já os famosos Air Force 1 ou Jordan, que até pouco tempo eram cobiçados pelos sneakerheads e pelos fashionistas — e que chegam a custar pequenas fortunas — parece que perderam a vez, pelo menos, por enquanto. 

Os números da Nike mostram essa tendência. O lucro líquido reportado pela empresa para o período de três meses encerrado em 31 de agosto foi de US$ 1,05 bilhão, ou US$ 0,70 por ação, em comparação com US$ 1,45 bilhão, ou US$ 0,94 por ação, um ano antes.

As vendas somaram para US$ 11,59 bilhões — uma queda de cerca de 10% em relação aos US$ 12,94 bilhões do ano anterior.

Mais do que perder espaço nos armários dos amantes de tênis, especialistas dizem que a Nike acabou ficando para trás em inovação e ao ceder participação para concorrentes — a gigante norte-americana passou a se concentrar na venda direta aos consumidores por meio de seus próprios sites e lojas, em vez de optar pelos varejistas tradicionais.

Os números mistos do trimestre apresentados hoje e a troca de comando anunciada em setembro acabaram fazendo com que a Nike adiasse o dia do investidor. O investor day da Nike estava marcado para novembro e uma nova data ainda não foi divulgada. 

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O primeiro passo que a Nike deu para superar a concorrência, em especial os modelos mais baixinhos da Adidas, foi trazer os clássicos de volta, como o modelo Cortez, que já começou a ser visto nos pés das celebridades de Hollywood e das influencers gringas

Mas a norte-americana não vai parar por aí. De olho na estratégia da exclusividade, a Nike anunciou na segunda-feira (30) uma parceria que tem tudo para gerar filas nas lojas e esgotar rápido nos canais digitais. 

A gigante norte-americana do esporte vai se juntar, mais uma vez, com a Supreme para o que já estão chamando de lançamentos emocionantes do ano. 

A dupla apresentou a colaboração com a Jordan Brand e também há rumores de que retornará ao Nike SB Dunk Low em 2025. 

A última vez que a Supreme e a Nike fizeram uma collab no SB Dunk Low e High foi em 2023, cobrindo o tênis com desenhos do artista Rammellzee. 

Mudanças vão além das collabs

No entanto, a Nike não espera voltar ao estouro de vendas apenas com colaborações ou ressuscitando modelos clássicos. 

Em setembro, a empresa anunciou que John Donahoe deixaria o cargo de CEO e seria substituído pelo veterano Elliott Smith, que deve assumir o comando em 14 de outubro.

Sob a liderança de Donahoe, a Nike aumentou as vendas anuais em mais de 31% graças a modelos como Air Force 1, Dunk e Air Jordan 1 — estilos que hoje não são tão inovadores para devolveram a empresa ao patamar de potência isolada quando o assunto é tênis. 

Nos últimos trimestres, Donahoe vinha falando sobre a necessidade de melhorar a inovação e o relacionamento da Nike com os varejistas, mas o conselho da companhia decidiu que Smith — que passou 32 anos na Nike antes de se aposentar em 2020 — seria a pessoa certa para liderar a próxima fase da empresa. 

O desafio do novo CEO, no entanto, será grande. Ele precisará impulsionar o pipeline de inovação da Nike, redefinir relacionamentos com varejistas, melhorar o moral da equipe após uma série de demissões e reconstruir a cultura da empresa — tudo isso em um mercado estagnado nos EUA

De acordo com a Euromonitor, as vendas de calçados nos EUA devem crescer apenas 2% em 2024 em comparação com 2023, após quase não se moverem entre 2022 e 2023. 

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