Nubank, XP e outras 4 ações vão receber fluxo bilionário: MSCI inclui pela primeira vez empresas brasileiras listadas no exterior; entenda o que significa
A atualização da carteira do índice MSCI Brazil levou o Nubank (NU US) a desbancar o Itaú Unibanco (ITUB4 BZ) e a Petrobras (PETR4 BZ) na composição

Os investidores estão com as atenções voltadas para a reta final da temporada de balanços, que ainda promete agitar os mercados de ações com algumas empresas de peso prestes a divulgar seus resultados.
Antes mesmo do Nubank (ROXO34) entrar nos holofotes com os resultados do segundo trimestre, o banco digital já está roubando a cena.
Isso porque o Morgan Stanley Capital International (MSCI) Brazil – índice de referência do maior ETF de ações brasileiras em Nova York, o EWZ – passará a incluir empresas brasileiras listadas no exterior a partir de 2 de setembro.
Com a alteração, o Nubank não apenas entrou na lista do MSCI Brazil, mas passou a ser o segundo maior ativo no ranking do índice, desbancando o Itaú Unibanco (ITUB4 BZ) e a Petrobras (PETR4 BZ). O banco digital apenas não ultrapassou a Vale (VALE3 BZ), que segue tendo os papéis de maior peso.
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Não é só o Nubank que entrou na lista, mas outras cinco empresas também foram incluídas no MSCI Brasil: a Embraer (EMBR3 BZ), o Inter (INTR US), PagBank (PAGS US), Stone (STNE US) e XP (XP US).
Além das adições à carteira, duas empresas foram removidas do índice: Eneva (ENEV3) e Lojas Renner (LREN3).
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Esta é a primeira vez que empresas brasileiras listadas no exterior passarão a fazer parte da composição da carteira do MSCI Brazil. A novidade já havia sido anunciada no início deste ano, mas os investidores ainda aguardavam a divulgação das empresas incluídas.
Do Nubank (ROXO3) à XP: os benefícios da inclusão no MSCI Brazil
Os índices MSCI são utilizados como benchmark, ou seja, são balizadores de fundos e carteiras alocados em mercados como o Brasil. Assim, eles são referência para investidores globais que aplicam em ações e para administradores de Exchange Traded Funds (ETFs).
Assim como o Ibovespa, os índices da Morgan Stanley passam por revisão, que ocorre todo trimestre. Para permanecer ou sair dos índices, é necessário atender a uma série de critérios, que incluem valor do mercado e de negócios.
Quando o MSCI atualiza as carteiras, os investidores institucionais e fundos tendem a também ajustar as estratégias de investimento. Dessa forma, a adição de empresas aos índices tende a aumentar a demanda das ações das companhias.
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É o que está previsto para acontecer com as seis empresas brasileiras negociadas no exterior que passam a integrar o MSCI Brazil.
A XP Investimentos avalia que haverá um impacto no mercado de US$ 5,5 bilhões (R$ 30,1 bilhões) em entradas com a inclusão do grupo de empresas brasileiras.
Já o Morgan Stanley projetou, no início do ano, que a inclusão apenas de Nubank, XP, Stone e PagBank poderiam gerar fluxo passivo de cerca de US$ 4,7 bilhões (R$ 25,7 bilhões).
O banco americano já previa a inclusão das quatro empresas, no entanto não havia sido projetada a participação da Embraer e do banco Inter.
Outros índices MSCI
A família de índices MSCI inclui outras estratégias de investimento, além do mercado brasileiro. Entre elas, há o MSCI Emerging markets, que acompanha o desempenho das ações de 24 países emergentes, incluindo o Brasil.
Além de participar do MSCI Brazil, o Nubank também passará a integrar o MSCI de mercados emergentes.
Além disso, de acordo com a XP Investimentos, com o ajuste da carteira do MSCI, o país deve passar a ter participação de 5,3% no índice de mercados emergentes. Atualmente, o peso brasileiro é de 4,6%.
Nubank (ROXO3) não para por aí: o Ibovespa “turbinado”
Não é apenas no índice MSCI Brazil que o Nubank (ROXO3) desbancou a Petrobras (PETR4) e o Itaú (ITUB4). Recentemente, o banco alcançou o pódio das ações de maior peso no novo “Ibovespa turbinado” da B3.
O Ibovespa B3 BR+, novo índice brasileiro, será composto pelo portfólio completo do Ibovespa — hoje com 85 ações — acrescido por cinco BDRs de empresas brasileiras.
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A ideia é reunir em uma só carteira as empresas brasileiras mais negociadas em termos de valor de mercado, considerando tanto as listadas no Brasil quanto as com BDRs listados no país e que tenham domicílio nos Estados Unidos.
Com isso, o objetivo da nova carteira de ações é replicar o Ibovespa, mas com a adição de BDRs da bolsa brasileira.
O novo índice possui potencial de impulsionar os investimentos estrangeiros nas empresas brasileiras. O banco Morgan Stanley chegou a destacar o recente lançamento do índice Ibovespa BR+ durante anúncio da atualização da carteira do MSCI Brazil.
*Com informações de O Globo, Bloomberg Línea, Brazil Journal e Bloomberg
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